ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 12 - DATA 20/03/2016
TÍTULO: “NOVOS CÉUS E NOVA TERRA”
TEXTO ÁUREO – Is 65.17
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Apc 21.1-5, 24-27
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 12 - DATA 20/03/2016
TÍTULO: “NOVOS CÉUS E NOVA TERRA”
TEXTO ÁUREO – Is 65.17
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Apc 21.1-5, 24-27
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
Os discípulos perguntaram a Jesus –
Mt 24.3 - Como já vimos, há muitos sinais Indicadores da Segunda Vinda, os
quais evidenciam que o "começo do fim" está próximo.
Contudo, depois de todos os
acontecimentos já mencionados, chegará de fato o fim do mundo (2 Pe 3.7,10-12),
que ensejará um novo início, o começo do "dia da eternidade" (Lc
20.35; 2 Pé 3.18; Ap 21-22).
II - CARACTERISTICAS DA SANTA CIDADE:
Após o Juízo Final, o Universo dará
lugar a um novo Céu e uma nova Terra (2 Pe 3.13; Mt 5.5), na qual haverá uma
Santa Cidade (Ap 21.1,2).
João viu que a Nova Jerusalém
"descia do céu, adereçada como uma esposa para o seu marido".
Ouvir-se-á, então, uma grande voz, dizendo: "Eis aqui o tabernáculo de
Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo
Deus estará com eles e será o seu Deus" (v.3).
Não haverá mais tristeza, pranto,
dor e clamor. O
Senhor limpará dos olhos toda lágrima (Ap 21.4).
Alguns têm perguntado: "Quer
dizer então que no Céu ainda haverá lágrimas?"
Na verdade, a referência ao enxugamento
das lágrimas denota que, no estado glorioso em que os salvos se encontrarem,
não experimentarão nenhuma tristeza ou dor. Afinal, tudo isso decorre do
pecado, que já estará definitivamente superado (Rm 5.12; Is 35.10; 65.19).
Por que gememos tanto hoje, como
está escrito em Romanos 8.23 e 2 Coríntios 5.2?
Porque ainda estamos numa vida de
sofrimento, dor, injustiças... Mas, na eternidade, só teremos motivo para
louvar a Deus e ao Cordeiro, pois as primeiras coisas já terão passado, e o
Senhor dirá: "Eis que faço novas todas as coisas" (v.5).
Não haverá mais morte. Esta já terá sido definitivamente
aniquilada (Ap 20.14; 21.4).
Apesar de a morte ser descrita como
o último inimigo (I Co 15.26), e, figuradamente, como um agente (I Co 15.55; Ap
20.14), não devemos acreditar que ela seja uma pessoa ou um espírito superior
ao próprio Satanás. O termo "morte" tem vários sentidos, de acordo
com o contexto em que é empregado, mas relaciona-se a um estado de separação:
A morte como cessação da vida, isto
é, morte física (Hb 2.14), que implica a separação entre o corpo (parte física)
do "homem espiritual" (espírito+alma).
A morte como ausência de comunhão
com o Senhor; separação temporária de Deus, por causa do pecado (Rm 6,23).
A morte como separação eterna,
definitiva, do Criador, em razão da permanência no pecado (Apc 21.8)
Não haverá mais pecado, pecadores e
maldição (Apc 21.17; 22.3). Nada que contamine e ninguém que cometa pecados,
como os mencionados em Apc 21.8; 22.15, entrarão na Santa Cidade. Somente os
purificados pelo sangue do Cordeiro, inscritos no livro da vida, entrarão pelas
portas (Apc 22.14). O pecado, e a maldição decorrente dele (Gn 3.17; Gl 3.13),
serão então extintos, cumprindo-se plenamente o que está escrito em Jo 1.29.
Não
haverá mais templo, Sol, Lua e noite (Ap 21.22,23; 22.5). O Templo
da Cidade será o Deus Todo-poderoso e o Cordeiro. Hoje, nós somos o templo de
Deus (I Co 3.16; 6.19). Na eternidade, Ele será o nosso Templo! A existência de
algum astro não fará sentido. O Universo de hoje não mais existirá. A glória de
Deus, pois, iluminará a Santa Cidade, e o Cordeiro será a sua lâmpada. Apesar
de não haver mais os luminares conhecidos hoje, não haverá noite; o Senhor Deus
nos alumiará, e reinaremos com Ele para todo o sempre.
Haverá
grande alegria, pureza e santidade (Ap 21.2,11). Não
haverá morte, pranto, dor, lágrimas, mas uma grande alegria, infinitamente
superior a tudo o que já sentimos nesta vida, se fará presente. Imaginemos qual
será o sentimento de todos nós, ao vermos o rosto de Deus e do Cordeiro (Ap
22.4).
A
Santa Cidade, toda de ouro, semelhante a vidro puro (v. 18), é descrita como
uma esposa ataviada para o seu marido, a "santa Jerusalém" (v.10). A
Cidade será toda iluminada com uma luz "semelhante a uma pedra
preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente".
Haverá
um grande e alto muro com doze portas (Ap
21.12). Um anjo estará em cada porta, e os nomes das doze tribos de Israel,
escritos sobre elas. As portas serão pérolas (vv.13, 21); sob elas haverá doze
fundamentos de pedras preciosas para o muro, nos quais estarão os nomes dos
doze apóstolos do Cordeiro (vv. 14,19,20). Elas não se fecharão, para que os
reis das nações da Terra tragam à Cidade glória e honra (vv.24-26).
O
rio e a árvore da vida (Ap 22.1,2,14,19). Na Cidade, haverá
uma praça de ouro puro, como vidro resplandecente (Ap 21.21), e um rio puro da
água da vida (Ap 22.1). Será claro como cristal e procederá do trono de Deus e
do Cordeiro. Quem recebe a Cristo hoje bebe aqui, espiritualmente, da água da
vida (Ap 22.17; Jo 4.10-15), mas haverá de beber também ali: "A quem quer
que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida" (Ap 21.6). No
meio da praça estará a árvore da vida, que produzirá doze frutos em cada mês.
As suas folhas serão para a saúde das nações.
Para
sempre serviremos ao Senhor (Ap 22.3). Toda a descrição que
fizemos acima só será plenamente compreendida quando estivermos no estado em
apreço (Rm 8.18; I Pe 5.1). Alguns pensam que no Céu, na eternidade com Cristo,
na Santa Cidade, não haverá trabalho. Esquecem-se de que Deus, sendo perfeito
em tudo, trabalha (Jo 5.17; Is 64.4),
Aqueles
que tiverem sido servos do Senhor aqui hão de continuar a servi-Lo ali: “os
seus servos o servirão” Deus será tudo em todos (I Cor 15.28). Glória à
trindade para sempre! Estejamos preparados para o glorioso dia do arrebatamento
da Igreja, pois assim estaremos sempre com o Senhor – I Ts 4.17-18
III – ONZE QUALIDADES QUE INDICAM O PERFIL DO VERDADEIRO CIDADÃO DOS CÉUS (Sl 15)
O crente tem dupla cidadania. Para
ser cidadão da terra, é necessário que possa exercer os seus deveres e direitos
civis. Mas, para ser cidadão do céu, as qualificações requeridas são muito mais
elevadas.
IV – PERFIL DO CIDADÃO DO CÉU DIANTE
DE DEUS
ANDA EM SINCERIDADE – (Gn 17:1) – O indivíduo íntegro é aquele que
diz o que faz e faz o que diz (II Tm 2:15 cf Tg 2:12)
PRATICA A JUSTIÇA – (Gn 6:9 cf Sl 23:3b) – O crente só consegue
viver bem diante do Senhor se tiver a justiça divina.
V - O PERFIL DO CIDADÃO DO CÉU DIANTE DOS HOMENS (SEJAM ESTES SALVOS OU NÃO)
FALA A VERDADE – O cidadão do céu chega a esta condição
porque: (1) CREU NA VERDADE (Jo 14:6); (2) FOI LIBERTO PELA VERDADE (Jo 8:32);
(3) PASSOU A ADORAR A DEUS EM ESPÍRITO E EM VERDADE (Jo 4:24); (4) FOI
SANTIFICADO PELA VERDADE (Jo 17:17). Em conseqüência, tem como uma das
características básicas, ser pessoa que só fala a verdade.
NÃO DIFAMA O PRÓXIMO – Difamar = TIRAR A BOA FAMA OU O CRÉDITO. Se
o verdadeiro cidadão do céu não puder falar bem do seu próximo (crente ou não),
não há de falar mal (Tg 4:11).
NÃO FAZ MAL AO PRÓXIMO – Fazer o mal, no texto, tem um sentido amplo:
REFERE-SE A QUALQUER TIPO DE ATITUDE QUE VENHA A PREJUDICAR O PRÓXIMO EM
QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, QUER NO ASPECTO MORAL, QUER NO SOCIAL, QUER NO
ESPIRITUAL, QUER NO FÍSICO. O cidadão dos céus demonstra, em todos os aspectos
de sua vida, cultivar a benignidade, qualidade daquele que só faz o bem. (Pv
4:16 cf Gl 6:7)
NÃO ACEITA AFRONTA CONTRA
O SEU PRÓXIMO – AFRONTA = OFENSA, ULTRAJE, HUMILHAÇÃO DE
MODO AGRESSIVO, DE UMA PESSOA CONTRA A OUTRA. O espírito de fuxico e o
disse-me-disse são instrumentos utilizados pelo diabo para semear a intriga e a
discórdia entre os irmãos. Nas casas dos crentes, deve-se sempre ter um quadro
com os seguintes dizeres: “AQUI NÃO SE FALA MAL DOS IRMÃOS; ORA-SE POR ELES”.
DESPREZA O RÉPROBO – Réprobo é sinônimo de REPROVADO, MAL,
PERVERSO. O cidadão dos céus não pode aprovar, por ação ou omissão, o
comportamento dos ímpios. Deve amá-los espiritualmente, como Cristo os ama, mas
despreza-los em suas práticas pecaminosas (Lc 13:32)
HONRA AOS QUE TEMEM A
DEUS – I Cor 4:9-16 – Só quem está em condições de
honrar aos que temem a Deus são os verdadeiros cidadãos dos céus.
CUMPRE OS SEUS
COMPROMISSOS – Mt 5:33-37 –
NÃO EMPRESTA SEU DINHEIRO
COM USURA - Certas circunstâncias obrigam o crente a
pedir dinheiro emprestado. Se tivermos condições de fazê-lo, façamo-lo de modo
cristão e compassivo, sem explorar o próximo, nem lhe cobrando a usura (Sl
37:23-24, 26).
NÃO ACEITA SUBORNO – SUBORNAR É DAR DINHEIRO PARA CONSEGUIR
ALGUMA COISA QUE VÁ DE ENCONTRA À MORAL E AOS PRINCÍPIOS CRISTÃOS. O cidadão
dos céus jamais aceita tal prática, seja contra o culpado e muito menos contra
o inocente. No mundo sem Deus, a prática do suborno é quase a regra. Mas, como
cidadão dos céus, devemos condenar esta prática.
V – PROMESSA PARA QUEM TEM O PERFIL
DE CIDADÃO DOS CÉUS:
NUNCA SERÁ ABALADO - Sl 15:4c – Mt 7:21-23 – Há certas pessoas
que se admiram com as “maravilhas” que estão acontecendo em certos movimentos
religiosos. Mas A PROMESSA DE DEUS NÃO É PARA QUEM OPERA MILAGRES, PARA QUEM
ENCHE IGREJAS, PARA QUEM PROFETIZA, PARA QUEM EXPULSA DEMÔNIOS ou PARA QUEM FAZ
MARAVILHAS. A promessa de Deus É PARA QUEM TEM E PRATICA AS QUALIDADES DO
VERDADEIRO CIDADÃO DOS CÉUS.
2 comentários:
A paz do Senhor pastor Geraldo Carneiro, estou com saudades dos seus subsídios da EBD,por favor volte a comentar as lições pois gosto muito do seus estudos! Abraço, fica na paz do Senhor JESUS.Re
Pr.Geraldo, continuo orando pela sua saúde.
Postar um comentário