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7 de set. de 2011

3º TRIMESTRE DE 2011 - LIÇÃO Nº 11 - 11/09/2011 - "A INFLUENCIA CULTURAL DA IGREJA"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 11 - DATA: 11/09/2011
TÍTULO: “A INFLUENCIA CULTURAL DA IGREJA”
TEXTO ÁUREO – Gn 1:28
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 1:26-30
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I – INTRODUÇÃO:

CULTURA = Conjunto das realizações materiais, filosóficas e espirituais, incluindo conhecimentos, crenças, artes, princípios morais, leis, costumes e quaisquer outras capacidades e hábitos adquiridos pelos homens, como membros da sociedade.


II – A CULTURA DO CERTO E ERRADO:

Uma pesquisa do Instituto Gallup revelou que, hoje, 65% dos americanos crêem não existir verdade absoluta. Noutras palavras, o certo e o errado variam de situação para situação. O que é errado para mim pode ser certo para você, e vice-versa.


As consequencias desta postura são terríveis: não há verdade absoluta; não existe padrão para o certo e o errado; ficamos insensíveis ao pecado; toleramos a toda e qualquer crença em nossa cultura e a Bíblia (a penetrante espada de dois fios), está sendo substituída por um relativismo diabólico. Se continuarmos a rejeitar os valores absolutos, a moral e os bons costumes simplesmente desaparecerão. Se não formos cuidadosos, seremos sufocados até a morte pelo consenso público (Rm 12:2).


Este foi o aperto e o sufoco que as Igrejas de Pérgamo e Tiatira sentiram: deixaram de ser intolerantes numa sociedade tolerante. Infelizmente, o mundo influenciava a congregação mais que eles ao mundo. Ingenuamente, criam que poderiam viver como o mundo e ainda ser Igreja. Jesus advertiu-as energicamente, declarando que não tolerava o que elas toleravam – Apc 2:14-15, 20-23.


III – A CULTURA DO “É PROIBIDO PROIBIR”:

No passado, principalmente na Idade Média, segundo a Igreja Católica Romana, “tudo era proibido”. Só havia uma verdade única e absoluta, que era aquela ditada pelos Teólogos da “Igreja”, os quais tiravam esta “verdade absoluta e única”, de suas próprias imaginações, e não da Palavra de Deus. A simples leitura da Bíblia era proibida ao povo.


Contrapondo-se a esta ditadura espiritual, o homem proclamou a sua independência, passando a viver segundo os princípios de que “é proibido proibir”. Cada um poderia ter o seu “modus vivendi” que, por mais estranho e até mesmo por mais pecaminoso que pudesse ser, deveria ser visto com respeito, pois o homem era livre para determinar o que era certo e o que era errado. Cada um deveria ser tolerado em sua opção de vida.


É claro que, para que isto fosse possível, era necessário negar a existência de Deus, ou, admitindo-se Sua existência, mantê-Lo afastado, distante e alheio em relação ao homem e à terra. Pensando e vivendo segundo esta Filosofia, é possível ser tolerante com o mundo, com o diabo e com a carne.



IV – ANTES DA QUEDA, DEUS ORDENOU A SEPARAÇÃO ENTRE A LUZ E AS TREVAS:

“...e fez Deus separação entre a luz e as trevas”. Esta é a Palavra de Deus e ela reproduz a vontade Soberana do Altíssimo, daquele “...em quem não há mudança, nem sombra de variação”- Tg 1:17.


Numa rápida síntese, na sociedade ante-diluviana cada um tinha sua maneira de viver e ninguém vivia para servir a Deus. Todos os interesses do Povo estavam centrados nas coisas materiais. Naqueles dias havia tempo para tudo – menos para Deus. Contudo, quando encheu Seu cálice, Deus executou sobre toda a raça humana o Seu juízo – Gn 6:9.


Lc 17:26-30 – Pelo que temos na Bíblia, Ló não era um crente indicado para ser imitado. Era um homem mais ligado às coisas materiais, um crente em busca de riquezas, preocupado com as coisas da terra. Apesar da Palavra de Deus afirmar ser Ló um homem justo - II Pe 2:7-8, - ele não teve força suficiente para levar um só habitante de Sodoma a uma mudança de vida; conviveu pacificamente com eles.


A Sociedade de Sodoma era uma Sociedade muito semelhante à nossa. Vejamos:


ERAM DIAS DE MATERIALISMO - Lc 17:28 - É o que podemos deduzir das palavras ditas por Jesus. Uma Cidade em franco progresso material! A Cidade trabalhava, prosperava, se divertia. No entanto, nada se diz sobre Deus, Altar, Adoração! Nada! Materialismo puro! Mais uma prova bíblica de que progresso na vida material não significa estar bem com Deus.


Na descrição feita por Jesus, não se pode afirmar que aquelas coisas fossem pecaminosas. Comer, beber, comprar, vender, plantar, edificar eram sinais de progresso! Porém, ao que tudo indica, não havia lugar para Deus naquela cidade: Ele era o grande esquecido.


Sodoma ficou conhecida na História pela sua permissividade sexual. Lá o sexo era livre e podia ser praticado sem qualquer regra, ou escrúpulo. Cada homem fazia sua opção sexual, e isto era visto com naturalidade. Homem com homem, mulher com mulher?! Tudo considerado normal. Ninguém se lembrava de que, no principio, o Senhor Deus, vendo que o homem estava só, tomou uma decisão de fazer-lhe uma adjutora – Gn 2:21-22 - Esta foi uma decisão de Deus – fazer para o homem, uma mulher. Deus podia fazer quantas mulheres ele quisesse fazer. Porém, a Bíblia diz que Ele fez uma.


Deus podia fazer para Adão, um amigo, um irmão, um outro homem igual a ele. Mas, para suprir a necessidade afetiva e sexual do homem, Deus fez uma mulher.


O Espírito de Deus foi muito detalhista quando, talvez, para que não pairassem dúvidas, fez Moisés escrever que Deus “...macho e fêmea os criou”- Gn 1:27. Não ficou espaço para um “terceiro sexo”. Biblicamente, a criatura humana ou é macho, ou é fêmea; ou é homem, ou é mulher. Para Adão, Deus fez uma Eva, não fez um Ivo.


Para o casamento, o próprio Deus, disse – “Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne”- Gn 2:24.


No Novo Testamento nada mudou. O Senhor Jesus confirmou o mesmo principio estabelecido por Deus, lá no Éden – Mt 18:4-5 - Desta forma, o casamento bíblico é entre um homem e uma mulher.


Ao unir o primeiro casal, Deus, antes de tudo, os abençoou. Esta é a regra numa sociedade não permissiva – o sexo será abençoado, porém, depois do casamento, pois que assim está escrito – “E Deus os abençoou e Deus lhes disse: frutificai...”- Gn 1:28: Primeiro a benção nupcial depois o “frutificai”.


Hoje, está muito pior! Para nossa “cultura”, o sexo antes do casamento está liberado. Hoje, seguindo o exemplo de uma famosa apresentadora de Televisão, tornou-se até honroso e sinal de independência, uma moça tornar-se mãe, sendo solteira. Trata-se de um direito de opção. Toda pessoa é livre para fazer sua escolha. O sexo para solteiros e casados está amplamente liberado. Porém, a Bíblia Sagrada, A Palavra de Deus, continua sendo a mesma – ela não muda e Ele também não mudou! – Hb 13:4; Gl 5:19, 21, Cl 3:5; Apc 22:15.


Portanto, a liberdade sexual, ou sexo livre, é taxativamente, condenado pela Palavra de Deus.


Pela Bíblia sabemos que Deus ama o pecador, porém, aborrece o pecado. Isto significa que a Igreja deve, também, amar os pecadores, mas, sem fazer concessões ao pecado, ao mundo, ao diabo, e à carne. A Igreja não pode conviver pacificamente com o pecado. Ela precisar ter uma influencia positiva na cultura na sua área de atuação.



V - ESTAMOS VIVENDO NA “MEIA-NOITE”

Simbolicamente, tomando por base A Parábola das Dez Virgens, o Senhor Jesus virá à Meia Noite – Mt 25:6.


Meia-noite significa o momento de maior escuridão. Como trevas significa o pecado, então será este o momento em que a Raça Humana atingirá o seu ponto mais alto quanto à prática do pecado. Foi assim no tempo de Noé, quando Deus mandou o Dilúvio.


Se é verdade que estamos vivendo dias da “Meia-Noite”, também é verdade que existe na terra algumas lâmpadas acesas, porque, tal como Noé, existem homens fiéis que não se misturam, mas, mantem-se ligados e em comunhão com Deus. O Senhor não tem compromisso com os ímpios. Deus não faz concessões; Ele não alarga o caminho que conduz ao céu; Ele não diminui o peso e o tamanho da Cruz.



VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Conta-se que a filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no "Early Show", quando a apresentadora Jane Clayson, perguntou-lhe :


- “Como DEUS permitira algo tão terrível assim acontecesse no dia 11 de setembro de 2001?”


Anne Graham deu uma resposta profunda e esclarecedora. Ela disse:


- "Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos, nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair de nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que Ele calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua bênção e Sua proteção, se nós exigimos que Ele não se envolva mais conosco?


À vista dos acontecimentos recentes... ataque dos terroristas..., tiroteio nas escolas..., etc. Eu creio que tudo começou desde que Madalyn Murray O'Hair, uma ateísta, se queixou de que era impróprio fazer orações nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia, que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar e que devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos.


Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos corrigir nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorcidas e poderíamos prejudicar sua auto-estima . E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e concordamos com ele. O filho do Dr. Spock, depois, cometeu suicídio.


Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos, quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, corrigir, dar socos, humilhar e chutar, etc.). E nós concordamos com tudo.


Aí alguém sugeriu que deveríamos deixar que nossas filhas fizessem aborto, se elas assim o quisessem, e que nem precisariam contar aos pais. E nós aceitamos essa sugestão sem ao menos questioná-la. Em seguida, algum membro da mesa administrativa escolar muito sabido, disse que, como rapazes serão sempre rapazes, e que como homens iriam acabar fazendo o inevitável, que então deveríamos dar aos nossos filhos tantas camisinhas quantas eles quisessem, para que pudessem se divertir à vontade, e que nem precisaríamos dizer aos seus pais que eles as tivessem obtido na escola. E nós dissemos, "está bem".


Depois, alguns dos nossos políticos mais importantes disseram que não teria importância alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria qualquer diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada.


Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordamos. Depois, uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, "está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso".


A indústria de entretenimento então disse: "Vamos fazer shows de TV e filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos." E nós dissemos: "Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso a sério mesmo, então que façam isso!"


Agora, nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe, ou a si próprios... Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós estamos colhendo exatamente aquilo que semeamos!".


E aí, Igreja do Senhor, o que achamos??????:


ESTAMOS INFLUENCIANDO, DE FORMA POSITIVA, A CULTURA, OU A CULTURA ESTÁ INFLUENCIANDO, NEGATIVAMENTE, A TODOS NÓS?


Lembremo-nos do que disse o nosso Deus:


“POR QUE EU, O SENHOR, NÃO MUDO; POR ISSO, VÓS, Ó FILHOS DE JACÓ, NÃO SOIS CONSUMIDOS”! – Ml 3:6


Deus continue tendo misericordia de todos nós. Amém.


FONTES DE CONSULTA

Alerta Final - CPAD - Steven J. Lawson

Estudo bíblico: “A Permissividade Pessoal e Social” – autor: Prof. Antonio Sebastião da Silva

Dicionario Teológico – CPAD – Claudionor Corrêa de Andrade