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18 de abr. de 2009

LIÇÃO N° 04 - 26/04/2009 - "DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 04 - DIA 26/04/2009 TÍTULO: “DESPENSEIROS DOS MISTÉRIOS DE DEUS” TEXTO ÁUREO – I Cor 4:1 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 4:1-5, 14-16 PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
I – INTRODUÇÃO: · Obreiros vêm e vão, mas a igreja do Senhor permanecerá para sempre, porque ela é obra de Deus e não de homens.
II. A DIVERSIDADE DE MINISTÉRIOS: · I Cor 4:1-2 - Os obreiros que trabalhavam na igreja de Corinto ilustram, em parte, os vários tipos de ministério que Deus pôs na sua Igreja, como está escrito em I Cor 12.28,29.
· 1. "Ministros de Cristo" - "Ministros", aqui, não é um termo geral para significar obreiros do Evangelho. Literalmente, o termo refere-se a um serviçal muito humilde, cujo trabalho naqueles tempos era muito pesado. Deus usa esse termo para realçar:
· a) A humildade que deve assinalar todos os obreiros do Senhor;
· b) A responsabilidade confiada por Deus ao obreiro, na execução da sua obra. A idéia aqui é o volume de trabalho.
· 2. "Despenseiro dos mistérios de Deus" - A idéia aqui é mais de qualidade no trabalho que se faz para Deus. O termo despenseiro alude a um administrador que, a serviço de seu senhor, cuida de sua casa, negócios, recursos, propriedades e pessoal. A tarefa desse despenseiro não era tanto manual (como a do caso anterior), mas principalmente mental. Deus também capacita obreiros para tais ministérios (I Cor 12:28b "governos", e Rm 12.8 "o que preside"). Há igrejas que possuem obreiros-administradores em excesso, mas poucos pastores para cuidar das ovelhas. Embora não constituam toda a obra de Deus, as ovelhas são a sua principal parte, porque são dotadas de almas viventes com um destino eterno (I Ts 5:12).
· a) Obreiro e os mistérios de Deus (v. l). Conforme vemos em l Co 2.7, "ministérios", neste contexto, são as verdades e doutrinas bíblicas da redenção e da Igreja do Senhor, reveladas por Jesus nos evangelhos e pelo Espírito Santo através das epístolas do Novo Testamento.
· b) Obreiro e sua fidelidade ao Senhor (v.2). O despenseiro a que se refere o texto bíblico não era dono daquilo que cuidava e administrava, assim como o obreiro não é dono da obra que dirige, pois esta pertence ao Senhor.
· 3. Os obreiros que trabalhavam em Corinto - Esses obreiros, bem como o seu trabalho, estão registrados na Bíblia para o nosso ensino concernente à Igreja, ao seu ministério e ao seu trabalho.
· a) Paulo, o fundador da igreja local (l Co 3.6a, 10) - Como missionário, ele fundou a igreja em Corinto, permanecendo por 18 meses, dedicando-se ao ensino doutrinário (At 18.1, 11). A lição que temos aqui é a do obreiro que cuida, com absoluta prioridade, do ensino da Palavra de Deus na igreja. Paulo tinha muito o que fazer naquele lugar, mas sabia, pelo Espírito Santo, que o discipulado daqueles novos crentes era fundamental para a consolidação e avanço da obra de Deus.
· b) Apolo (l Co 3.6 cf At 18:24-28) - Aqui está dito que Apolo "regou". Esse é um santo ministério - cuidar das plantinhas na casa do Senhor. Sem isso elas definharão. Vemos que Apolo cuidava também do discipulado dos novos cristãos.
· c) Timóteo (l Co 4.17) - Esse foi outro obreiro que trabalhou em Corinto. Ele aprendera com o grande mestre que foi Paulo e relembrava os seus ensinos para aquela congregação. Reiterar, repetir e relembrar podem ser aspectos do ministério de determinado obreiro. Paulo coloca Timóteo em lugar de honra, revelando-nos até que ponto Timóteo merecia a confiança de Paulo.
· d) Tito (2 Co 7.14,15) - Este também trabalhou em Corinto. Tinha personalidade forte, como se deduz de 2 Co 7.15 e Tt l .5. Ele muito colaborou no levantamento de fundos para a assistência social daquela época, na igreja (2 Co 8.6). Talvez por ser um obreiro enérgico, ele foi para Dalmácia (2 Tm 4.10). Apesar de os dálmatas serem de difícil diálogo, Tito certamente soube lidar com eles.
· e) Silas (2 Co 1.19) - Trata-se do mesmo obreiro chamado Silvano noutras referências (Silvano é a forma latina de Silas). Era profeta do Senhor. Esses ministérios todos são necessários na obra de Deus. III. A OBRA DO MINISTÉRIO: · Nenhum obreiro é perfeito, mas também nenhuma congregação o é, e muito menos a de Corinto. Os títulos e os atos que a Bíblia registra com referência aos obreiros das duas Epístolas aos Coríntios, nos ensinam muito sobre o ministério evangélico.
· 1. "Cooperadores de Deus" (l Co 3.9). O obreiro é descrito aqui como um auxiliar de Deus, trabalhando com Ele como bem o diz o termo original. Então, o obreiro que trabalha com Deus deve ser um constante aprendiz dEle.
· 2. "Ministros de Deus" (2 Co 6.4). Aqui, o termo original para ministro é o mesmo para diácono como em Fp l. l. O obreiro chamado por Deus é um assistente e servidor dEle; um diácono de Deus. É um altíssimo privilégio e uma grande responsabilidade.
· 3. "Embaixadores das Igrejas" (2 Co 8.23). Este termo, na Bíblia, significa literalmente alguém enviado como representante em missão de serviço. O obreiro do Senhor representa sua igreja por onde vai. Cada obreiro deve considerar esta grande responsabilidade. O embaixador representa o seu povo e o seu país. Assim faz o obreiro, espiritualmente. Em 2 Co 5.20, o termo no original do Novo Testamento não é o mesmo de 2 Co 8.23, e tem a ver com a maturidade e experiência do obreiro.
IV. A REALIZAÇÃO DO OBREIRO: · A realização plena do obreiro terá lugar no dia da glorificação da Igreja, na presença do Senhor, mas, já aqui, há uma certa realização como veremos a seguir.
· 1. O crescimento da obra de Deus. Ver 2 Co 7.4, onde Paulo expressa o seu regozijo, sua felicidade ante o progresso da igreja de Corinto.
· 2. O testemunho da igreja em favor do obreiro (2 Co 3.1-3). Isto para o obreiro é uma grande realização em sua vida e ministério. Infelizmente, muitas igrejas não podem assim proceder por causa dos maus obreiros.
· 3. O contentamento do obreiro em relação à igreja (l Co 1.4). A igreja, não como um campo de trabalho em si, mas como congregação e assembléia de crentes em torno de seu pastor.
· 4. O galardão futuro do obreiro (l Co 3.14). Esse galardão futuro do Senhor constitui-se também em sua aprovação quanto ao trabalho executado pelo obreiro. Ver Mt 20.1,8; 25.19,21,23; 2 Tm 4.7,8.
V – OS DESPENSEIROS DE DEUS: 1. Todos os crentes são despenseiros e muita coisa lhes é confiada – I Pe 4:10; II Pe 1:3-8
2. Do despenseiro se exige, principalmente, fidelidade – I Cor 4:1-2
3. Até mesmo tempo não nos pertence – Ef 5:15-16
4. Alguns são responsáveis por dons específicos – I Cor 12
5. O despenseiro cumpre seus deveres pontualmente, pois sabe que, no final, haverá prestação de constas – Lc 12:42, 48
6. A fidelidade será recompensada – Mt 25:20-23
7. Ser despenseiro de Deus é uma grande honra – Tt 1:7
8. O despenseiro injusto é egoísta e perde o seu ministério – Lc 16:1-2
VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS: · Se as igrejas e congregações de hoje cuidassem devidamente dos novos convertidos, levando-os, inclusive, a buscar o batismo com o Espírito Santo, teríamos uma igreja muito maior, tanto em quantidade como em qualidade. As igrejas também não estão investindo como se deve na preparação de obreiros para "fazer discípulos", conforme ordenou Jesus. Discípulos do Senhor não nascem assim; eles são feitos depois de nascidos. Do nascimento espiritual, Jesus cuida, mas a seguir, vem a missão da Igreja, que é a de "fazer discípulos". FONTES DE CONSULTA · Mil Esboços Bíblicos – Editora Evangélica Esperança – Georg Brinke · Lições Bíblicas – CPAD – 4° Trimestre de 1997 – Comentarista: Antônio Gilberto