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29 de nov. de 2010

4º TRIMESTRE - LIÇÃO Nº 10 - 05/12/2010 - "O MINISTÉRIO DA INTERCESSÃO"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 10 - DATA: 05/12/2010
TÍTULO: “O MINISTÉRIO DA INTERCESSÃO”
TEXTO ÁUREO – Ef 6:18
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 18:23-29, 32-33
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/



I – INTRODUÇÃO:

• Lc 11:5-13 - "Um amigo meu" - O pão não era para quem o pedia, mas para um seu amigo viajante. Desta forma, um intercessor é AQUELE QUE TOMA O LUGAR DE OUTRA PESSOA OU QUE PLEITEIA A CAUSA DE OUTREM.

• I Ts 5:17 – A oração é tarefa de todo cristão, mas a intercessão como ministério (não como tarefa), é para poucos.


II - CARACTERÍSTICAS DE UM INTERCESSOR:

• Ez 22:30 – Deus diz que buscou entre o povo de Israel um intercessor, alguém que se colocasse na brecha pelo povo frente a Ele, e não encontrou.

• O que Deus procura em alguém para considerá-lo em condição de estar na brecha?

• O que faz com que uma pessoa se torne um intercessor eficaz diante de Deus como Moisés e Samuel, reconhecidos pelo próprio Deus como intercessores do Antigo Testamento (Jr 15:1).

• A seguir veremos algumas características necessárias a um intercessor:

• (1) - FAZ DA ORAÇÃO UMA PRIORIDADE (At 6:4).

• (2) - TEM A ORAÇÃO COMO UM DEVER (Lc 18:1).

• (3) - PERSEVERA EM ORAÇÃO ATÉ QUE OS CÉUS SE ABRAM E A RESPOSTA VENHA (Is 62:6-7).

• (4) - NÃO TEM DÚVIDA A RESPEITO DA RESPOSTA; POR ISSO, PERSEVERA, SEM ESMORECER, SEM DESANIMAR (Nm 32:11-12).

• (5) – TEM CORAGEM PARA ESTAR NA BRECHA (Ne 4:6-9) - São os que lutam contra o inimigo, fazem a guarda para que os demais continuem animados para trabalhar; não se preocupam com a festa, pois a função deles é guardar; e, se o inimigo vem, formam a linha de frente. Por isso não são muitos.

• (6) - FAZ TUDO COM ZELO E DILIGÊNCIA – Jr 48:10 - Intercessor negligente, como qualquer outro ministério, atrai maldição; precisa ser cortado.

• (7) - É O PRIMEIRO A PERCEBER OS RISCOS ESPIRITUAIS – Is 62:6 - Soa o alerta; evita o pior: a destruição.

• (8) - É SUBMISSO ÀS AUTORIDADES SUPERIORES - Um intercessor que quer fazer oposição, orar numa direção diferente da proposta pelo líder, traz mais prejuízo do que o inimigo. É como um feiticeiro no meio do povo (I Sm 15:22-23).

• (9) – TEM AMOR - Quem não ama não pode interceder.

• (10) – IDENTIFICA-SE COM O INTERCEDIDO - Muitas vezes o intercessor sentirá exatamente o que sente a pessoa por quem ora. Essa identificação é o combustível para o seu amor. Ela o ajuda a entender e a consagrar-se a intercessão. O intercessor começa a orar pelos pecadores e as vezes sente como se ele mesmo estivesse indo para o inferno.

• (11) – TEM COMPAIXÃO – Um mover de compaixão (ato de fazer bem) no espírito sempre desencadeia uma grande manifestação do Espírito Santo - Rm 12:15; I Pe 3:8-9. A compaixão deve ser exercida:

• (A) - Aos aflitos (Jó 6:14; Hb 13:3);

• (B) - Aos castigados (Is 22:3; Jr 9:1);

• (C) - Aos fracos (II Cor 11:29; Gl 6:2);

• (D) - Aos santos (I Cor 12:25-26); e

• (E) - Promessas àqueles que demonstram compaixão - Pv 19:17; Mt 10:42


• (12) – É PERSEVERANTE – A oração intercessória requer constância, persistência, intensidade, perseverança.

• (13) – É OUSADO – A intercessão exige coragem, disposição, fervor, galhardia, confiança, intrepidez, ousadia. Ousadia diante de Deus, dos homens e de Satanás, opositor das nossas orações. Nenhum tímido ou covarde se colocará diante de Deus a favor dos homens, tampouco diante dos homens a favor de Deus, porquanto o tímido ou o covarde  jamais lutará até alcançar vitória contra Satanás.

• (14) – TEM DISCERNIMENTO – Isto é, a habilidade especial de se conhecer com segurança se certo comportamento é Divino, humano ou satânico; é agudeza de julgamento, o poder de perceber diferenças entre coisas ou ideais, bem como sua conexão. O Espírito Santo em nós é aquele que dá esse discernimento.


III - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Nas numerosas orações intercessórias da Bíblia, os santos de Deus intercediam...

• (1) - para que Deus sustasse o Seu juízo (Gn 18.23-32; Nm 14.13-19; Jl 2.17).

• (2) - que restaurasse o Seu povo (Ne 1; Dn 9);

• (3) - que livrasse as pessoas do perigo (At 12.5,12; Rm 15.31);

• (4) - que abençoasse o Seu povo (Nm 6.24-26; 1Rs 18.41-45; Sl 122.6-8).

• (5) - para que o poder do Espírito Santo viesse sobre os crentes (At 8.15-17; Ef 3.14-17);

• (6) - para que alguém fosse curado (1Rs 17.20-23; At 28.8; Tg 5.14-16);

• (7) - pelo perdão dos pecados (Ed 9.5-15; Dn 9; At 7.60);

• (8) - para Deus dar capacidade às pessoas investidas de autoridade, para governarem bem (1Cr 29.19; 1Tm 1.1,2);

• (9) - pelo crescimento na vida cristã (Fp 1.9-11; Cl 1.10,11);

• (10) - por pastores, para que sejam capazes (2 Tm 1.3-7);

• (11) - pela obra missionária (Mt 9.38; Ef 6.19,20);

• (12) - pela salvação do próximo (Rm 10.1); e

• (13) - para que os povos louvem a Deus (Sl 67.3-5).

• Qualquer coisa que a Bíblia revele como a perfeita vontade de Deus para o Seu povo pode ser um motivo apropriado para a oração intercessória.


FONTES DE CONSULTA:

A Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD

Estudo Bíblico : Intercessão, de Emanuel Adriano Siqueira

Estudo Bíblico: O Que Você Precisa Saber Sobre Intercessão - Pastor Claudio Santilli

22 de nov. de 2010

4º TRIMESTRE - LIÇÃO Nº 09 - 28/11/2010 - "A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 09 - DATA: 28/11/2010
TÍTULO: “A ORAÇÃO E A VONTADE DE DEUS”
TEXTO ÁUREO – Jo 15:7
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jo 14:13-17; 15:7; I Jo 5:14-15
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/



I – INTRODUÇÃO:

• Em geral...

• Ficamos felizes quando Deus, imediatamente, responde “SIM”;

• Ficamos muito aborrecidos, quando Ele responde: “NÃO”; e

• Ficamos precipitados, ansiosos, impacientes e duvidamos da ação Dele em nossas vidas, durante o tempo em que Ele determina: “ESPERE”!


 • PORÉM, UM HOMEM QUEBRANTADO E SUBMISSO EM SUA PRÓPRIA VONTADE, SE TORNARÁ UM FORTE COM DEUS!


II – AS RESPOSTAS ÀS ORAÇÕES SÃO CONDICIONAIS:

• (A) - Jo 14:13-14 – “E TUDO QUANTO PEDIRDES EM MEU NOME EU O FAREI, para que o Pai seja glorificado no Filho. SE PEDIRDES ALGUMA COISA EM MEU NOME, EU O FAREI".

• A resposta à oração é prometida aos que crêem em Jesus;

• Nesta passagem, pedir em nome de Jesus é pedir qualquer coisa que temos a certeza de ser do agrado dEle; Jesus diz para os Seus discípulos que o Pai lhes dará qualquer coisa que pedirem em Seu nome, “a fim de que o Pai seja glorificado no Filho”.


• (B) - Jo 15:3, 7 – “Vós já estais limpos, pela PALAVRA que vos tenho falado... se vós estiverdes em mim, e as minhas PALAVRAS estiverem em vós, PEDIREIS TUDO O QUE QUISERDES, E VOS SERÁ FEITO”.

• A expressão “PALAVRA”, (no singular - v. 3), é “LOGOS” = O ENSINO DE JESUS COMO UM TODO.

• Já a expressão “PALAVRAS” (no plural - v. 7), é “RHEMATA” = OS PRONUNCIAMENTOS INDIVIDUAIS QUE COMPÕEM O ENSINO DE JESUS.

• Desta forma, a mesma promessa de Jo 14:13-14 é feita aqui, só que agora aos que permanecem nEle e em cujo coração as Suas "PALAVRAS", isto é, “OS PRONUNCIAMENTOS INDIVIDUAIS QUE COMPÕEM O ENSINO DE JESUS", têm residência permanente.


• (C) - Jo 15:16 – “Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça; A FIM DE QUE TUDO QUANTO EM MEU NOME PEDIRDES AO PAI ELE VO-LO CONCEDA”.

• Novamente é feita a promessa da oração respondida ao discípulo que permanece unido a Jesus, assim como o ramo frutífero está ligado à videira. Este discípulo pode usar o nome eficaz de Jesus com confiança na presença do Pai. Jesus vive na vida de Seus discípulos e ora com seus corações e através dos seus lábios.


• (D) - Jo 16:23-24 – “E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que TUDO QUANTO PEDIRDES AO MEU PAI, EM MEU NOME, ELE VO-LO HÁ DE DAR. Até agora nada pedistes em meu nome; PEDI, E RECEBEREIS, PARA QUE O VOSSO GOZO SE CUMPRA”.

• “Naquele dia” - isto é, quando Jesus tivesse voltado da morte e os Seus discípulos tivessem a certeza de que Ele estava morando neles, através do Espírito – não pediriam nada; fariam os pedidos diretamente ao Pai, em nome de Jesus, e receberiam o que pedissem.


Resumindo: POR MAIS GERAIS E INCONDICIONAIS QUE PAREÇAM SER ESSAS PROMESSAS BÍBLICAS, O FATO É QUE ELAS NÃO DEIXAM DE TER SUAS CONDIÇÕES. 

A respeito disso, podemos apresentar:

• (1) – A RESPOSTA A UMA ORAÇÃO DEPENDE DO CARÁTER DE DEUS – Ele jamais haverá de negar a Sua própria natureza, a Sua santidade, a Sua bondade, a Sua vontade, a fim de responder às orações de uma criatura que não tem conhecimento adequado da verdadeira natureza de Deus. Estes versículos, portanto, subtendem que a resposta às nossas orações serve de um agente que redunda na glória de Deus. O Senhor, sob hipótese alguma, responderá àquela modalidade de oração que é contrária à Sua glória; e isso pelo motivo muito simples: qualquer coisa que seja contrária à glória de Deus na realidade é defeituosa quanto à Sua bondade intrínseca, ou é mesmo positivamente má, ou pelo menos, na realidade, é destituída de qualquer autêntico valor espiritual.


• (2) - A ORAÇÃO TAMBÉM DEVE SER FEITA EM NOME DE JESUS - Essa verdade pode ser desdobrada nos seguintes subpontos:

• (2.1) - Isso não significa que às nossas orações precisemos meramente acrescentar o nome de Cristo, como parte de uma fórmula litúrgica.

• (2.2) - Mas significa que nossas orações devem ser levantadas, antes de tudo, por pertencermos a Cristo, por havermos recebido o Seu nome, por estarmos identificados com Ele, por sermos, finalmente, discípulos Seus, que gozam de uma relação integral com Ele.

• (2.3) - Além disso, essa expressão, “em nome de Jesus”, quer dizer que aquilo que solicitamos do Pai está de acordo com os Seus desígnios e propósitos, promovendo a Sua glória, direta ou indiretamente, ou mesmo o avanço espiritual do crente que ora, a fim de que esse crente se torne mais semelhante ao Seu Senhor e Mestre.

• (2.4) – “Em nome de Jesus” é expressão que, provavelmente, também se aplica àquelas orações que resultam dos impulsos do Seu Espírito Santo, o qual é outorgado aos remidos com o fito de orientá-los em sua caminhada de volta ao Senhor. Somente aqueles que estão verdadeiramente imersos no Espírito de Cristo é que sentirão a inclinação de orar por aquelas coisas que realmente são espiritualmente benéficas, para eles mesmos ou para os seus semelhantes, contribuindo para o progresso da causa de Jesus Cristo neste mundo. Essas são as orações que Deus responde incondicionalmente.

• (2.5) - Essa expressão, “em nome de Jesus”, também deve forçosamente incluir a ideia que tais orações são oferecidas na confiança que temos na pessoa de Cristo.

• (2.6) - De modo geral, por conseguinte, a ideia de orarmos em nome de Jesus envolve o conceito inteiro de nossa comunhão ou intimidade espiritual com Ele, quando há uma participação que gradualmente se vai tornando mais profunda em sua própria natureza moral e metafísica, e, por conseguinte, quando tal crente está interessado exclusivamente na glória de Deus, em Sua obra e propósitos, em Seus planos e desígnios, porque, mui naturalmente, confia nEle.


• (3) – UMA NATUREZA EGOÍSTA JAMAIS SERÁ INCONDICIONALMENTE RESPONDIDA – Isto porque, se um homem faz um rogo egoístico, não precisa esperar qualquer coisa da parte de Deus – Tg 4:3.


• (4) - A MELHOR RESPOSTA PARA ALGUMAS ORAÇÕES É “NÃO” – Há homens espiritualmente débeis que não sabem do que realmente necessitam, e nem o que devem fazer.


• (5) – CADA INDIVÍDUO TEM UM DESTINO A CUMPRIR, AGORA E POR TODA A ETERNIDADE - A oração deve cooperar com esse caráter sem-par do homem, operando em seu favor o que é melhor para ele, para que possa cumprir sua missão. Jovens solteiros, talvez possam melhor cumprir suas missões nesse estado. Eles oram, pedindo um cônjuge, mas seus destinos não concordam com isso. Um homem ora, pedindo dinheiro e poder, mas, talvez, viesse a abusar do privilégio. Sua missão, talvez, requeira que ele lute pela sua sobrevivência material – Apc 2:17.


• (6) – OS SOFRIMENTOS PODEM TORNAR-SE NECESSÁRIOS PARA O DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL - Seria um obstáculo, pois, estar insento de sofrimento, pelo que a oração pedindo sua remoção não será ouvida em tal caso.


•  Talvez, o mais profundo e poderoso momento na vida de oração de Jesus tenha aconecido no Monte das Oliveiras. Aproximava-se a hora de Jesus encarar a morte. Ele sabia que teria de suportar os pecados das pessoas de todas as gerações. Sob estas circunstâncias, Jesus orou: "Meu Pai, SE POSSÍVEL, passa de mim este cálice, todavia, NÃO SEJA COMO EU QUERO, MAS COMO TU QUERES" - Mt 26:39


• Desta forma, a oração pode realizar quatro importantes tarefas no sofrimento:


• (A) - Nos livra daquilo que nos faz sofrer. Deus, a Seu tempo, proporcionará uma grande vitória em nossas vidas. Ficamos livres de nosso sofrimento pelo poder de Deus, obtido na oração.


•  (B) - A oração derrama a graça de Deus sobre nós em nosso sofrimento. Aquela graça que nos capacita a suportar o sofrimento.


•   (C) - A oração nos entrega nas mãos do conforto de Deus - Mt 5:4


•  (D) - Quando sofremos, a oração derrama o caráter de Deus sobre as nossas vidas. 


• (7) – HÁ O ELEMENTO TEMPO - A vontade de Deus atua seguindo um cronograma. Podemos ir mais ligeiros que Deus. Uma oração que poderia ser ouvida amanhã não será atendida hoje.


• (8) – UM ELEVADO DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL TEM DE ACOMPANHAR UM PODEROSA VIDA DE ORAÇÃO - Contudo, a oração, por si mesma, em qualquer estágio do desenvolvimento espiritual, ajuda a desenvolver espiritualmente ao crente, e muitas orações, mesmo aquelas feitas pelos espiritualmente fracos, são miraculosamente respondidas.


III - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Referindo-se às grandiosas promessas contidas nos versículos analisados, esses são os tipos de passagens bíblicas ante as quais tropeçam muitas pessoas, posto que as promessas são grandes, vastas, enfáticas e ilimitadas.

• Quando passamos nossas experiencias, os resultados reais parecem escassos, desapontadores e, de maneira alguma, parecem estar à altura do que se esperava. Vejamos:

• Foi-nos recomendado...:

• (1) – “Pedi e recebereis” - De fato pedimos, mas, muitas vezes, ficamos de mãos vazias;

• (2) – “Buscai e encontrareis” - E realmente, fazemos nossos apelos para Deus, mas, às vezes, resulta em nada.

• Assim, usualmente, os primeiros problemas religiosos e as primeiras perplexidades que irrompem na mente cristã, surgem nesse ponto, ou nas suas cercanias. Por isso, só a confiança em Deus é capaz de comunicar paz à alma e transformar as incertezas de hoje em segurança futura - Jr 17:7; Sl 34:6-9; 118:8-9; Pv 16:20.


•  A verdadeira oração é submissão à vontade de Deus. Uma pessoa não pode verdadeiramente adentrar à câmara secreta da oração com reservas de sua própria vontade. O verdadeiro homem ou mulher de oração adentrará àquela câmara com as palavras de Jesus: "... TODAVIA, NÃO SEJA COMO EU QUERO, MAS COMO TU QUERES".


• Amém.


FONTES DE CONSULTA:

• Champlin, R. N. – O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Editora Candeia

• Bruce, F. F. – João, Introdução e Comentário – Editora Mundo Cristão

• Boyer, Orlando – A Espada Cortante Vol. 2 – CPAD

• McNair, S. E. – A Bíblia Explicada - CPAD

•  Tippit, Sammy - O Fator Oração - JUERP



13 de nov. de 2010

4º TRIMESTRE - LIÇÃO 08 - 21/11/2010 - "A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 08 - DATA: 21/11/2010
TÍTULO: “A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS CRISTO”
TEXTO ÁUREO – Lc 6:12
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jo 17:1-4, 15-17, 20-22
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/




I – INTRODUÇÃO:

• Jesus, o Filho de Deus, no fim e no maior grau do Seu ministério terrestre, na véspera de Seu próprio sacrifício, levantou os olhos e falava com Seu Pai. É um dos acontecimentos mais maravilhosos da Bíblia. Nesta oração o Senhor apresentou ao Pai a Sua obra completa e orou acerca dos acontecimentos futuros: A segurança e o destino glorioso dos Seus. Sua oração abrange a luta e as necessidades dos remidos na vida de hoje. JESUS, É O NOSSO INTERCESSOR!


II - JESUS ORA POR SI – Jo 17:1-5:


LEVANTANDO SEUS OLHOS AO CÉU – v. 1 – Às vezes, nossos gestos tem uma parte importante na oração e na adoração. Jesus levantou os olhos ao céu, pois aí está o trono do Pai (Is 66.1).

É CHEGADA A HORA – v. 1 - A hora prometida por Deus e esperada por quatro mil anos pelo povo de Deus, por fim, chegara. A hora estava próxima para a Semente da mulher ferir a cabeça da serpente (Gn 3.15). Foi a hora do destino do mundo, da glorificação do Pai, de consumar Sua obra... tudo na hora marcada.

• O céu estava tão chegado à alma de Cristo como o nome Pai. Seis vezes neste capítulo Ele assim se dirigiu a Deus. Seu Deus não era um ser longe, que Ele se esforçava para descobrir. Mas foi Um com quem andava em comunhão íntima e em acordo perfeito.

COMO LHE DESTE PODER SOBRE TODA A CARNE - v. 2 - Grande é o propósito e a glória da redenção. Cristo é seu Administrador e toda a raça humana seu beneficiário. As chaves dos céus estão em Suas mãos; a salvação de todas as almas ao Seu dispor.

A VIDA ETERNA É ESTA - v. 3 - Quando as Escrituras falam na vida eterna, querem dizer mais do que a existência eterna, porque até os iníquos existem no inferno. 

• A vida eterna é vida verdadeira, vida de comunhão com Deus, comunhão que a morte não pode romper, nem destruir. A vida eterna é a existência assim como Deus a preparou; a morte eterna é a existência fora deste plano. A vida eterna refere-se mais à qualidade do que à quantidade.

EU TE GLORIFIQUEI NA TERRA - v. 4 - Como tinha glorificado o Pai? Será fácil para nós glorificarmos a Deus nos céus; mas será possível glorificá-Lo no lar, na fábrica, no escritório ou em qualquer lugar? O nosso Grande Exemplo, Jesus Cristo, provou que sim, glorificando-O na Palestina, cercado de pobreza, de doença, de malícia, de discípulos falsos, e de pecado de toda a forma.

AGORA, GLORIFICA-ME - v. 5 - Cristo pede ao Pai que O levante das profundezas do opróbrio e tristeza, onde estava a ponto de descer. Pede para ser  novamente restaurado à glória que deixara voluntariamente, à glória que tinha antes da fundação do mundo. Ainda mais: Pede o gozo de comunhão com o Pai. 

• "Junto de Ti mesmo", é o clamor da alma que anela estar no seio do Pai. Que haja em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo (Fp 2.5; II Cor 8.9).


III - JESUS ORA PELOS DISCÍPULOS - Jo 17.6-19:

• Em nossa intercessão, devemos seguir o exemplo de Cristo, orando primeiramente por nós mesmos. Sem isso, não alcançaremos coisa alguma para o próximo.

• A grande oração sacerdotal de Cristo foi oração depois de Seu sermão aos discípulos: convém-nos orar por aqueles a quem já proclamamos a Palavra. 

 Foi uma oração depois da Ceia: é próprio orar depois de observar a Ceia, para que a bênção recebida seja permanente. 

Foi oração familiar: Jesus e Seus discípulos constituíam uma família; os pais de família devem orar por suas famílias e com elas. 

Foi uma oração de despedida: ao despedirmo-nos dos irmãos e amigos é bom orar (At 20.26). 

Foi uma oração antes do Seu sacrifício na cruz: convém ao sacerdote orar antes de fazer seu sacrifício (I Pe 2.9; Apc 1.6)

Foi um exemplo da oração de intercessão que Ele continua a fazer (Hb 7.25), incentivando-nos a desempenhar nosso dever de interceder (I Tm 2.1).

• São quatro os pedidos de Jesus pelos discípulos na Sua grande oração sacerdotal: 

• (1) - Sua preservação, vs. 11-15. 

• (2) - Sua consagração, vs. 16-19. 

• (3) - Sua unificação, vs. 20-23. 

• (4) - Sua glorificação, v. 24.

ELES ESTÃO NO MUNDO - v. 11 - Jamais houve mãe que orasse pelo filho no campo de batalha, com mais insistência do que Jesus pelos discípulos, que ia deixá-los no mundo, isto é, como cordeiros no meio de lobos (Lc 10.3).

PARA QUE SEJAM UM - v. 11 - Jesus não orou que Seus discípulos fossem grandes no mundo, nem ricos entre os homens; mas rogava que fossem um, como Ele e o Pai são Um. 

Qual é o maior anelo de nosso coração? Que sejamos bem alimentados, bem vestidos e bem desenvolvidos ou que antes sejamos um como Cristo e Seu Pai é Um? (Sl 133).

GUARDAVA-OS NO TEU NOME - v. 12 - O valor extraordinário do crente consiste nisto: ele é o presente do Pai ao Seu Filho como prova de Seu amor para com Ele. No exterior, o crente parece-se como qualquer homem; porém, no coração, há o sinal de que ele pertence ao Cordeiro de Deus.

SENÃO O FILHO DA PERDIÇÃO - v. 12 - Palavras estas, enunciadas por um Salvador meigo e cheio de misericórdia, ensinam-nos o horror que esperam todos que, deliberadamente, seguem suas próprias inclinações carnais, pecando contra a luz dos céus.

PARA QUE A ESCRITURA SE CUMPRISSE - v .12 - Notemos como, mesmo em uma oração da maior solenidade, dirigida pelo Filho ao Pai, há lugar para palavras que dão maior honra e importância às Escrituras Sagradas.

PARA QUE TENHAM A MINHA ALEGRIA COMPLETA - v. 13 - Cristo pediu ao Pai que nos concedesse Seu gozo completo. Se não temos é porque não o reclamamos. No mundo temos aflições, mas devemo-nos regozijar, Cristo já venceu o mundo (Jo 16.33).

DEI-LHES A TUA PALAVRA - v. 14 – Leiamos em espírito de meditação: Jo 3.34; 5.24, 38; 6.63; 8.31, 37, 43, 47; 12.47-50; 14.10, 24; 17.6, 8.

NÃO PEÇO QUE OS TIRE DO MUNDO - v. 15 - Cristo não deseja que Seus discípulos fiquem em um convento, separados do mundo. É Seu plano que o sal permaneça na terra, para ele não ficar insípido; deseja que Seu povo fique no mundo para iluminá-lo com luz celestial (Mt 5.13-14).

SANTIFICA-OS NA VERDADE - v. 17 - A primeira coisa que pediu para Seus discípulos foi a sua preservação; a segunda, a sua santificação. Para que ninguém se enganasse, acrescentou: A Tua palavra é a verdade. A Palavra revelada de Deus é que santifica. A vida cristã, de fato, é mais importante do que a doutrina cristã, porém, sem a verdadeira doutrina cristã é impossível haver vida cristã (Sl 119.11).

COMO TU ME ENVIASTE AO MUNDO - v. 18 - Este versículo é um dos grandes textos missionários da Bíblia (Jo 17:15). Já aceitamos a nossa comissão, dada por Cristo? Como o Pai O enviou, Ele nos tem enviado. Estamos no mundo para cumprir esse grande plano.

IV - JESUS ORA POR SUA IGREJA - Jo 17.20-26:

• O grande Sumo Sacerdote continua em pé diante do altar no céu, quase dentro do véu, fazendo Sua intercessão. Depois, na cruz, o véu rasga-se, abrindo para nós o Santo dos Santos (Jo caps. 18 a 21).

NÃO ROGO SOMENTE POR ESTES, MAS TAMBÉM... - v. 20 - Cristo começa, nesta altura, Sua intercessão por nós, os crentes atuais. Com o maior gozo podemos servir incansavelmente, descansando na certeza de o Pai responder as Suas súplicas por nós.

PARA QUE TODOS SEJAM UM... - v. 21 - A verdade central desta sublime oração é o milagre da união dos crentes com o Pai e o Filho, formando um só corpo e todos os membros unidos uns aos outros.

PARA QUE O MUNDO CREIA... - v. 21 - Por meio desse milagre da unidade dos crentes, o mundo será convencido da verdade do Evangelho.

DEI-LHES A GLÓRIA... - v. 22 - Na mesa, Jesus legou aos discípulos Sua paz (Jo 16.33). Agora, acrescenta também Sua glória. Deixa com eles todos os Seus tesouros, todo o esplendor das Suas infinitas riquezas de Seu trono e de Sua glória.

QUE OS TENS AMADO A ELES COMO ME TENS AMADO A MIM - v. 23 – Façamos a comparação com as seguintes passagens bíblicas: Jo 13.1; 14.21, 23; 15.8-10; 16.26, 27.

PAI JUSTO, O MUNDO NÃO TE CONHECEU... - v. 25 - Fora de Cristo, o mundo não tem Deus. As ideias que os homens formam do Pai são falsas e pervertidas. Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito que está no seio do Pai, esse o fez conhecer (Jo 1.18). 

Os altares das religiões falsas são dedicados ao deus desconhecido (At 17.23). Não há uma coisa mais triste do que a maneira em que os homens mais célebres, através dos séculos, andam às apalpadelas à procura de Deus. O mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria (I Cor 1.21).

EU NELES ESTEJA - v. 26 - Se um rei deste mundo passasse uma noite em nossa casa, faríamos todo possível para agradá-lo e, certamente, nada para desagradá-lo. Quanto mais nos convém fazer tudo para endireitar nossos corações e ter tudo em ordem para agradar o Rei celestial que entra em nossos corações para ficar!?

V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Nesta grande oração de nosso Sumo Sacerdote, vê-se a comunhão íntima entre o Pai e o Filho. Jesus orava sem cessar. Menciona-se como orou...: 

• (1) - No Seu batismo (Lc 3.21); 

• (2) - Cedo, de madrugada (Mc 1.35); 

• (3) - Em um monte, depois de alimentar os cinco mil (Mt 14.23);

• (4) - A noite inteira, antes de escolher os doze apóstolos (Lc 6.12);

• (5) - Quando foi transfigurado (Lc 9.29); 

• (6) - Por Pedro (Lc 22.32); 

• (7) - No Getsêmani (Lc 22.44). 

Mas a Sua única oração extensa que é registrada, é esta da noite em que foi traído. Lembremo-nos de que é a oração dAquele que não somente falou como homem algum jamais falou, mas que também orou como homem algum jamais orou.


Fonte de consulta:

• Boyer, Orlando – A Espada Cortante Vol. 2 - CPAD

6 de nov. de 2010

4º TRIMESTRE - LIÇÃO Nº 07 - 14/11/2010 - "A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL DA IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 07 - DATA: 14/11/2010
TÍTULO: “A ORAÇÃO DA IGREJA E O TRABALHO DO ESPÍRITO SANTO”
TEXTO ÁUREO – At 2:42
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: At 1:12, 14; 2:4, 38, 40-41; 4:32
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


I – INTRODUÇÃO:

• Há Igrejas que lutam apenas pela mera sobrevivência. Para alguns, a vida espiritual que levam somente aos domingos é o suficiente. O medo de morrer substituiu o medo de se ter uma Igreja morta. Já não se luta por avivamento, mas por se ter uma vida cômoda e próspera. Porém, um povo santo não pode aceitar nada menos do que viver de modo santo, pelo qual glorificará o Seu único Senhor.

• Lv 11:45 – Quando a Igreja perde de vista essa ordem, descamba para o secularismo e volta-se para si mesma, gerando a própria morte.


II – UM ESPELHO DOS CRENTES PRIMITIVOS:

(1) - TINHAM UMA ORAÇÃO INCOMUM – At 4:31 – Temos ouvido muitas preces bonitas; algumas até parecem obra literária. Porém, não fazem tremer o lugar onde são pronunciadas ou lidas. São orações que partem apenas da mente e não do coração.

• Nada há contrário às orações bonitas, desde que partam de uma alma santa, consagrada, quebrantada. Quando oramos, o lugar tem que tremer, ou seja, a presença divina tem que ser sentida; só aí a alma, o espírito e o coração tremerão.

• Ex 33:1-17 – Durante a caminhada em direção a Canaã, o povo rebelou-se contra Deus, levando-O a abandonar o acampamento israelita. A coluna de fogo e a nuvem que protegiam Israel, desapareceram, assinalando que o Senhor já não estava no meio deles. Surge, então, uma pergunta: COMO VOLTAR A SENTIR A PRESENÇA DIVINA? A observância da Lei não poderia reatar a comunhão perdida. Que fez o povo? CHOROU AMARGAMENTE. Moisés armou a sua tenda fora do arraial e foi orar. Orou e lutou com Deus, até que o Senhor o ouviu e novamente se manifestou: A NUVEM DESCEU SOBRE A TENDA DA CONGREGAÇÃO, MOSTRANDO QUE DEUS ESTAVA DE VOLTA. A oração de Moisés foi o choro de sua própria alma que não se conformou enquanto Deus não voltou a manifestar-se no arraial dos hebreus - II Cr 20:4-18; Is 37:14-21, 33-38; At 20:22-37.

• É exatamente isso que caracteriza um povo que tem uma oração incomum: Quando ora, o lugar estremece e Deus vem para o meio de Seu povo.


(2) - TINHAM UMA COMUNHÃO INCOMUM – At 2:44-47 – Em nenhuma outra comunidade pode-se desfrutar de comunhão tão perfeita, porquanto o Espírito Santo foi dado somente à Igreja e Ele é o Espírito de Comunhão.

• A verdadeira comunhão que tem de existir na Igreja é aquela que nos leva à verdadeira prática cristã, onde é meu o problema de meu irmão e vice-versa; suas necessidades são minhas necessidades; sua dor é minha dor; sua pobreza é minha pobreza; tenho de chorar, quando ele chora; tenho que sorrir, quando o meu irmão sorri.

• Infelizmente, nosso desamor e espírito de competitividade levam-me a sorrir quando meu irmão chora; leva-me a chorar, quando meu irmão sorri. Isso é ainda mais terrível quando nos lembramos de que nos tratamos de pessoas que dizemos ser irmãos!


(3) - TINHAM UMA EXPERIÊNCIA INCOMUM COM O ESPÍRITO SANTO – At 2:1-4 – A evidência de que realmente eles haviam recebido do Espírito Santo uma experiência incomum, foi o poder que demonstraram para testemunhar.

• At 2:37, 41 - Os judeus que se encontravam em Jerusalém, ao ouvirem a pregação de Pedro, ficaram tão conscientes de seus pecados que NÃO ESPERARAM O APELO para irem a Cristo. Eles mesmos perguntaram como fariam para alcançarem a Salvação. Era uma pregação feita por um homem com uma experiência incomum com o Espírito de Deus!

• At 4:13-20 – Aqui vemos o frágil e inconstante Pedro transformado num gigante de Deus. O caráter medroso que o levou a negar Jesus diante de uma criada no pátio da casa do sumo-sacerdote, dá lugar agora a um caráter sólido e audacioso, pronto a morrer por Jesus.


(4) - ESPERAVAM COISAS INCOMUNS DE DEUS – At 3:1-10; 5:14-125; 8:5-8 – Será que ainda vivemos nessa santa expectativa, aguardando sempre grandes coisas de Deus?

• Ao deixarmos de acreditar em coisas sobrenaturais, abrimos mão do Deus do impossível! Criamos um Deus do tamanho de nossas capacidades! Achamos que Ele vai só até onde podemos ir! Aquilo que achamos impossível para nós, achamos também impossível para Deus.

• Se perdemos o espírito de expectativa é porque também perdemos a visão de quem é Deus.


III – O ESPÍRITO SANTO FAZ DA IGREJA UM PODEROSO INSTRUMENTO PARA A EVANGELIZAÇÃO:


• Jo 20:19 - A mudança na vida dos discípulos foi total. Desde que Jesus foi preso, até o dia de Pentecoste, eles, com medo dos judeus, estavam com as portas cerradas, totalmente isolados do povo. A sua atividade espiritual havia cessado. Porém, a partir do Pentecoste, foram cheios do Espírito Santo: Foram impulsionados a testificar de Jesus e o fizeram com tanto poder, que já na primeira arrancada foram agregadas quase três mil almas - At 2:41

• A partir do Pentecoste, a Igreja se levantou com poder; foi conduzida pelo Espírito Santo para uma eficiente e dinâmica evangelização. O Espírito Santo os guiou em continuação, de tal maneira, até o ponto de seus inimigos dizerem: “Eis que enchestes Jerusalém dessa vossa doutrina” - At 5:28

• At 1:8 - Quando Jesus se despediu dos Seus discípulos, apresentou-lhes o programa que Ele havia determinado para a Igreja. Porém, devemos observar que foi somente pela virtude do Espírito Santo que os crentes da Igreja Primitiva puderam realizá-lo. Vejamos:

(1) – EM JERUSALÉM – Foi o lugar onde deviam começar. Começaram e realmente veio um grande despertamento: Multidões se converteram – At 4:4; 5:14; 6:7.

• Pela operação do Espírito Santo, o poder de Deus se manifestava de tal maneira, que muitos milagres foram feitos. Os dons espirituais estavam em plena função, e grandes multidões se converteram – At 5:16.


(2) – EM TODA A JUDÉIA E SAMARIA – Foi pela perseguição que os discípulos foram dispersos por estas terras, o trabalho espalhou-se por toda parte e um grande despertamento sacudiu Samaria, onde se levantou um sólido trabalho – At 8:1-18.

• Pouco tempo depois, falava-se das Igrejas da Judéia, Galiléia e Samaria, que prosperavam e se multiplicavam em número de membros – At 9:31


(3) – ATÉ OS CONFINS DA TERRA – Pela operação do Espírito Santo, várias partes do mundo receberam o Evangelho:


(A) - ÁFRICA - Foi o primeiro lugar, longe de Jerusalém, que recebeu a Palavra. Foi pela obediência à direção do Espírito Santo, que Filipe foi a Gaza, que estava deserta. Ali, encontrou-se com o eunuco da Etiópia, que se converteu e foi batizado. Ao voltar para a África, ele se tornou ali um instrumento poderosíssimo para levantar um grande trabalho, durante o tempo dos apóstolos – At 8:26


(B) - ANTIOQUIA – A capital da colônia romana na Síria, recebeu o Evangelho por meio dos crentes dispersos de Jerusalém (At 11:19-20). Um grande despertamento veio e uma poderosa Igreja se levantou, a qual se tornou um instrumento para enviar missionários para outras terras e dinamizar mais ainda a evangelização – At 11:21-26; 13:1-5


(C) - A EUROPA – Recebeu o Evangelho, também pela obediência dos servos do Senhor à direção do Espírito Santo, que os chamou para lá (At 16:9-12). Chegando à Europa, pregaram o Evangelho ali e, apesar de grandes perseguições, levantaram-se grandes Igrejas em várias cidades importantes, tais como Filipos, Tessalônica, Corinto, Roma e outras.

• É esse mesmo programa que a Igreja de hoje deve executar. Temos as mesmas condições de cumpri-lo, porque Jesus é o mesmo. O Espírito Santo quer renovar nossa confiança no Poder da Palavra de Deus e na operação dos dons espirituais.

• Jr 16:16 - O PROGRAMA DE EVANGELIZAÇÃO QUE O ESPÍRITO SANTO REVELOU AOS APÓSTOLOS NÃO MUDOU! A maior necessidade de hoje é, portanto, que a Igreja esteja cheia do Espírito Santo e que todos tenham as suas vidas no altar para uma inteira obediência à direção divina – Rm 12:1; Hb 13:10.

• Não adianta inventarmos novos caminhos. Acreditemos que o caminho que a primeira Igreja trilhou é o bom caminho. Jesus ainda quer usar Sua Igreja. Que possamos continuar a obra da evangelização até o fim. Só assim poderemos dizer: “Não fui desobediente à visão celestial” – At 26:19


IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• As perseguições não fizeram a Igreja primitiva recuar. Ela se entregava à morte por amor a Cristo; tinha qualidade em sua vida espiritual; eram homens e mulheres santos. Viver numa comunidade estéril e descompromissada com o reino de Deus, era-lhes como experimentar a morte.

• Assim, para a Igreja Primitiva...:

• (A) - PODIA-SE MATAR OS SANTOS DE DEUS, PORÉM NÃO SE PODE MATAR O DEUS DOS SANTOS; e

• (B) - MORRER NÃO ERA PROBLEMA; O PROBLEMA ERA A IGREJA NÃO ESTAR VIVA. 

• Igreja do Senhor! Fiquemos "em fervente oração", pois ela é a respiração e o suspiro do espírito humano por Deus.  Somente a Sua gloriosa presença em nosso meio é que nos mantém com vida santa, no altar... para Sua glória.


FONTES DE CONSULTA:

1. Bergstén, Eurico – Teologia Sistemática – CPAD
2. Cidaco, José Armando S. – Um Grito Pela Santidade - CPAD