ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 10- DATA: 08/06/2014
TÍTULO: “O MINISTÉRIO DE MESTRE OU DOUTOR”
TEXTO ÁUREO – Rm 12.6-7
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Mt 7.28-29; At 13.1; Rm 12.6-7; Tg 3.1
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
I – INTRODUÇÃO:
I Cor 11:23a
- Um mestre realmente dado por Cristo e ungido pelo Espírito Santo pode ser de
inestimável bênção para a Igreja, como fator contribuinte para o
aperfeiçoamento dos santos para a obra do ministério e a edificação do corpo de
Cristo. Portanto, o dom de mestre se revela através da divina capacidade para
transmitir conhecimentos espirituais, vindos diretamente do Senhor.
II – JESUS, O MESTRE DOS MESTRES:
Jo 3:2 –
Nicodemos chamou Jesus de “RABI”, que significa UM GRANDE HOMEM EM MATÉRIA DE ENSINO. E Jesus de fato o é. Ele é o
Mestre Supremo e sem igual. Os conhecimentos que O tornaram verdadeiramente
grande e maravilhoso foram recebidos diretamente de Deus (Jo 7:16-17). Vejamos
o exemplo de didática deixado pelo Mestre dos mestres, o Senhor Jesus:
(1) - JESUS ERA SIMPLES NO ESTILO E LINGUAGEM
- Tendo sido o maior de todos os mestres, os ensinos de Jesus foram os mais
simples, ao alcance de todas as classes ouvintes. Em frases curtas, expunha as
verdades mais profundas a respeito do futuro, da eternidade, do céu e do
inferno. As Suas palavras, em forma de paradoxo, produziam nos ouvintes impacto
capaz de despertar as consciências adormecidas, conduzindo-os à realidade dos
deveres para com Deus (Jo 7:46).
(2) - JESUS POSSUÍA ENSINOS UNIVERSAIS
– Cada País tem a sua própria legislação e costumes. Por isto, há diferentes
métodos de ensino, para as diferentes regiões. Os ensinos de Jesus, entretanto,
são universais: Servem para todo mundo, para todos os lugares, para todas as
épocas. Muito longe de serem filosofias complicadas, os ensinos de Jesus
apontavam a solução para o problema de todas as classes: crianças e velhos;
pescadores e mestres da lei; no Seu tempo e em nossos dias.
(3) - JESUS ENSINAVA COM AUTORIDADE –
Mt 7:28-29 – As palavras dos escribas eram simples produto do que tinham na
mente; destituídas de vida e poder. As palavras de Jesus, porém, tinham força
de um decreto emanado da autoridade competente. Suas lições eram leis; Suas
palavras, mandamentos divinos. A doutrina de Jesus era transmitida no poder do
Espírito, ao espírito dos homens, desfazendo-lhes as dúvidas e implantando-lhes
profunda convicção da verdade (Jo 6:63).
III – EFEITOS DO ENSINO DO MESTRE DOS MESTRES NO
CAMINHO PARA EMAÚS:
Leiamos Lc 24:17-20, 25-27, 32-35, e vamos meditar:
(1) - OS OLHOS DOS DISCÍPULOS FORAM ABERTOS E
RECONHECERAM JESUS– Lc 24:31 - É vazia a mensagem que não traz ao
ouvinte o conhecimento de Jesus – Sl 119:130; II Pe 3:18.
(2) - A MENSAGEM DE CRISTO FEZ ARDER O CORAÇÃO
DOS ALUNOS – Lc 24:32 – A mensagem do Mestre dos mestres, dada por Ele
mesmo, não alcança somente o ouvido, alcança também o coração.
(3) - OS APRENDIZES PASSARAM A TER UMA VISÃO
MISSIONÁRIA – Lc 24:33 – A mensagem que ardia no coração libertou os
discípulos do medo e do pessimismo, fazendo com que voltassem a Jerusalém com a
missão de contar o que lhes acontecera no caminho para Emaús.
(4) - ABRIU-SE O ENTENDIMENTO DOS ALUNOS PARA
COMPREENDEREM AS ESCRITURAS – Lc 24:44-45 – Para muitos, a Escritura é
um livro misterioso e a exposição dos falsos mestres simplesmente gera confusão
e até mesmo conduz a uma maior incredulidade. Se o mestre é de fato portador do
dom divino para ensinar, os resultados de sua mensagem são os mesmos da
mensagem de Cristo aos discípulos desanimados.
IV
– FINALIDADES DO DOM DE MESTRE:
Mestre é o ministro que recebe de Deus o dom de ensinar.
Aqueles que possuem este importante dom devem dedicar-se em fazê-lo com
diligência, não esquecendo que os dons espirituais, não obstante a sua
procedência divina, dependem também do cuidado e do zelo de quem o recebe - Rm
12:6-8; I Cor 12:28; Ef 4:11 cf I Cor 14:12; I Tm 4:14; II Tm 1:6.
(1) - PREVENIR
CONTRA A TENTAÇÃO E O PECADO – A sã doutrina não é apenas remédio
curativo; é, antes, preventivo. A falta de mestre é a causa da instabilidade
das Igrejas. Onde a doutrina é ministrada com segurança, há crentes sempre
firmes e fiéis - Sl 119:9, 11 cf Ed 8:1-3, 8-9.
(2) - CORRIGIR
ATITUDES E COSTUMES ERRADOS – Tg 1:21; Ef 5:25-26 – A palavra de Deus
ensinada com habilidade do Espírito Santo fertiliza e vivifica a vida
espiritual do rebanho e cria nos corações ódio ao pecado e desejo de santidade.
(3) - PRODUZIR
CONVICÇÕES FORTES – II Tm 4:1-5 - Crentes sem convicção são como
árvores sem raízes. Igrejas sem mestres da parte de Deus são edifícios sem
alicerces. A falta de convicção gera a incerteza da vida futura e abre caminho
para toda sorte de fracassos morais e espirituais (I Rs 18:21).
(4) - PREPARAR
PARA O SERVIÇO CRISTÃO – II Tm 3:16-17 – Felizes são os crentes que têm
oportunidade de aprender com um mestre da parte de Deus. A resposta a isso pode
ser encontrada nos insucessos de muitas Igrejas que desconhecem e desprezam o
dom de mestre. Tais Igrejas produzem poucos obreiros e estes com pouco preparo
espiritual.
V –
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A doutrina cristã uma vez ensinada e
vivida na prática, dá origem a santos e bons costumes, que por sua vez
confirmam a doutrina bíblica - Tt 2:10 - I Cor 6:20; 10:31-32; Fp 1:27 I Pe
1:15; 3:1-7. Logo, se a Igreja ensinar a doutrina na unção do Espírito Santo,
os bons costumes virão sem legalismo, como uma expressão de submissão à
referida doutrina (Lc 14:33; Rm 12:2; Ef 2:10; Tg 2:14, 17, 26; I Jo 2:15; I Pe
2:19) cf (Ml 3:16; Is 40:6-8; Mt 5:18; 24:35).
FONTES DE PESQUISA E DE CONSULTA:
·
Títulos e Dons do Ministério Cristão – CPAD –
Estêvam Ângelo de Souza
·
Lições Bíblicas – CPAD – 2º trimestre de 1994
– comentarista: Estêvam Ângelo de Souza