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28 de mar. de 2009

LIÇÃO N° 01 - 05/04/2009 - "CORINTO - UMA IGREJA FERVOROSA, MAS NÃO ESPIRITUAL"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 01 - DIA 05/04/2009 TÍTULO: “CORINTO – UMA IGREJA FERVOROSA, MAS NÃO ESPIRITUAL” TEXTO ÁUREO – I Cor 3:1 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cor 3:1-9 PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
  • I – INTRODUÇÃO:
  • 1ª Coríntios não é apenas uma carta onde o apóstolo Paulo apresenta conselhos e instruções sobre questões importantes da fé e da conduta cristãs, mas igualmente projeta luz reveladora sobre problemas sérios enfrentados por uma Igreja jovem. Paulo escreveu buscando recuperar o equilíbrio da Igreja.
  • II – A CIDADE DE CORINTO:
  • Estima-se que nos dias de Paulo, Corinto teria uma população de cerca de 250 mil cidadãos livres e não mais de uns 400 mil escravos. Sob vários aspectos, era a cidade principal da Grécia.
  • CULTURA – Seus habitantes interessavam-se pela filosofia grega e tinham a sabedoria na mais alta estima.
  • RELIGIÃO – Corinto possuía pelo menos 12 templos. Um dos mais infames era dedicado a Afrodite, a deusa do amor, cujos adoradores praticavam a prostituição religiosa. Havia o templo de Asclépio, o deus cura, e no meio da cidade estava localizado o templo de Apolo (o deus grego da beleza, da juventude e da luz).
  • A IMORALIDADE – Essa cidade além de ser um dos principais centros comerciais cosmopolitas do mundo antigo, era também famoso por sua devassidão e licenciosidade. A adoração a Afrodite promovia a prostituição em nome da religião. Em certo período, mil prostitutas sagradas serviam no seu templo. Corinto era notória por tudo que era pecaminoso.
  • III – A IGREJA DE CORINTO:
  • Paulo havia levado a mensagem de Cristo a Corinto no decurso de sua segunda viagem missionária.
  • Inicialmente, os membros da Igreja de Corinto estavam enriquecidos com grande variedade de dons espirituais, confirmando para eles e para o mundo de que Deus estava presente e agia no meio daquela congregação. No mais, a mensagem da cruz teve o poder de atingir e transformar as vidas de homens e mulheres de tal ambiente, demonstrando que realmente era poderosa.
  • Entretanto, não se passou muito tempo (dois ou três anos depois da sua fundação), até que na Igreja de Corinto se levantassem erros sérios quanto à doutrina e prática, que ameaçavam o bem estar, a sobrevivência da comunidade cristã ali existente, e que infestavam até as próprias fileiras de crentes. Crenças e práticas aberrantes e de espantosa variedade caracterizavam a Igreja de Corinto.
  • IV – ERROS ENCONTRADOS NA IGREJA DE CORINTO:
  • 1. Deploráveis divisões haviam separado a Igreja em facções hostis, despedaçando a unidade em torno da qual todos os que professaram ser irmãos em Cristo deviam estar reunidos;
  • 2. Dentre seus próprios membros, um deles se tornara culpado de grosseira imoralidade e de gravidade tal que nem mesmo a devassa sociedade daquela cidade pagã teria tolerado. Entretanto, a congregação não impusera disciplina ao ofensor, expelindo-o de sua comunhão;
  • 3. Membros da Igreja viviam arrastando uns aos outros perante os tribunais seculares dos pagãos para solução de disputas que surgiram entre eles, em lugar de resolverem suas querelas no espírito do amor cristão, dentro da própria comunidade;
  • 4. Alguns membros vinham cometendo fornicação com prostitutas, procurando justificar tal conduta com o argumento de que apenas o corpo era envolvido e que os feitos do corpo são inconseqüentes para a alma;
  • 5. A Ceia do Senhor, que deveria ser uma expressão de amorosa harmonia, havia degenerado em irreverência, glutonaria e comportamento desatencioso;
  • 6. Havia cenas de desordem que nada edificavam quando os membros se reuniam para a adoração pública, especialmente no exercício dos dons espirituais com os quais haviam sido dotados. O apóstolo Paulo sentiu ser necessários relembrá-los que o mais excelente de todos os dons, e que é o que mais deve ser cobiçado, é o dom do amor, à parte do qual, os demais dons são inúteis; e
  • 7. Um ensino herético que, por negar o fato da ressurreição de Cristo e por realmente negar a possibilidade de qualquer ressurreição dentre os mortos, feria a própria Pedra de Esquina da fé Cristã, e que lamentavelmente conseguira muitos adeptos na Igreja de Corinto
  • VII – OUTRAS QUESTÕES LEVANTADAS PELOS MEMBROS DA IGREJA DE CORINTO:
  • O apóstolo Paulo igualmente apresentou instrução sobre certas outras questões que os membros da Igreja de Corinto levantaram numa carta que lhe haviam endereçado. Essas perguntas podem ser sumariadas como segue:
  • 1. Era aconselhável aos crentes se casarem?
  • 2. Marido ou mulher, uma vez convertidos, deveriam continuar vivendo com o cônjuge impenitente?
  • 3. Qual deve ser a atitude do crente para com a ingestão de alimentos anteriormente oferecidos em sacrifício aos ídolos?
  • 4. As mulheres devem cobrir a cabeça ao freqüentarem a adoração pública?
  • 5. Qual é o significado real da variedade de dons espirituais?
  • 6. Que arranjos deveriam ser feitos no tocante à coleta para o alívio dos crentes empobrecidos de Jerusalém?
  • VIII - UMA DISTINÇÃO ENTRE OS CRENTES:
  • Embora o crente nascido de novo receba a nova vida do Espírito, ele tem residente em si a natureza pecaminosa, com suas perversas inclina­ções, que não pode ser mudada em boa; precisa ser mortificada e vencida pelo poder e graça do Espírito Santo (Gl 5.16-21; Rm 8.13).
  • O crente obtém tal vitória negando-se a si mesmo diariamente (Mt 16.24; Rm 8.13; Tt 2.11,12), deixan­do todo impedimento ou pecado (Hb 12.1), e resistindo a todas as inclinações pecaminosas (Rm 13.14; Gl 5.16; l Pe 2. 11).
  • Pelo poder do Espírito Santo, o próprio crente guerreia contra a natureza pecaminosa e diariamente a crucifica (Gl 5.16-18, 24; Rm 8.13, 14) e a mortifica (Cl 3.5). Pela abnegação e submissão à obra santificadora do Espírito Santo em sua vida, o crente em Cristo experimenta a libertação do poder da sua natureza pecaminosa e vive como um crente espiritual (Rm 6.13; Gl 5.16).
  • (1) A figura do crente carnal. Embora os crentes de Corinto não vivessem em total carnalidade e rebeldia, nem praticassem grave imoralidade e iniquidade, que os separaria do reino de Deus (ver 6.9-11; cf. Gl 5.21; Ef 5.5), estavam vivendo de tal maneira que já não cresciam na graça, e agiam como recém-convertidos, sem divisar o pleno alcance da salvação em Cristo (3.1,2). A carnalidade deles era vista na "inveja e contendas" (3.3).
  • Não se afligiam com a imoralidade dentro da igreja (5.1-13; 6.13-20).
  • Não levavam a sério a Palavra de Deus, nem os ministros do Senhor (4.18,19).
  • Moviam ação judicial, irmãos contra irmãos, por razões triviais (6.6-8).
  • Observe-se que aos crentes coríntios que estavam vivendo em imoralidade sexual ou pecados semelhantes, Paulo os têm como excluídos da salvação em Cristo (5.1,9-11; 6.9,10).
  • (2) Perigos para os cristãos carnais. Os cristãos carnais de Corinto corriam o perigo de se desviarem da pura e sincera devoção a Cristo (2 Co 11.3) e de se conformarem cada vez mais com o mundo (cf. 2 Co 6.14-18). Caso isso continuasse, seriam castigados e julgados pelo Senhor, e se continuassem a viver segundo o mundo, acabariam sendo excluídos do reino de Deus (6.9,10; 11.31,32). Realmente, alguns deles já estavam mortos espiritualmente, por vi­verem em pecados que levam a isso (l Jo 3.15; 5.17; cf. Rm8.13; l Co 5.5; 2 Co 12.21; 13.5).
  • (3) Advertências aos cristãos carnais:
  • (a) Se um crente carnal não tomar a resolução de se purificar de tudo quanto desagrada a Deus, ele corre o risco de abandonar a fé (Rm 6.14-16; l Co 6.9,10; 2 Co 11.3; Gl 6.7-9; Tg 1.12-16);
  • (b) Devem tomar como exemplo o fato trágico dos filhos de Israel, que foram destruídos por Deus por causa de seus pecados (10.5-12).
  • (c) Devem entender que é impossível participar das coisas do Senhor e das coisas de Satanás ao mesmo tempo (Mt 6.24; l Co 10.21).
  • (d) Devem separar-se completamente do mundo (2 Co 6.14-18) e se purificar de tudo quanto contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a sua santificação no temor do Senhor (2 Co 7.1).
  • IX - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
  • Seria um engano imaginar que o conteúdo dessa epístola é relevante apenas para a situação particular da Igreja de Corinto no primeiro século, pois, embora quanto às circunstâncias e à forma externa, os problemas da Igreja variem de época para época, quanto à sua essência, todavia, permanecem os mesmos, e os princípios que o apóstolo Paulo apresentou são aplicáveis aos nossos próprios dias e situações, não menos que aos seus dias e suas circunstâncias. FONTES DE CONSULTA: 1. Bíblia Vida Nova 2. Bíblia de Estudo Vida 3. Bíblia de Estudo NVI 4. A Bíblia Anotada – Editora Mundo Cristão 5. A Bíblia de Estudo Pentecostal

LIÇÃO N° 13 - 29/03/2009 - "A DESPEDIDA DE UM LÍDER"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL LIÇÃO 13 - DIA 29/03/2009 TÍTULO: “A DESPEDIDA DE UM LÍDER” TEXTO ÁUREO – Js 24:15 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Js 24:14-18 PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
  • I – INTRODUÇÃO:
  • Js 24:31 – Apesar de ser guerreiro, Josué morreu de velhice e não no campo de batalha. Josué foi altamente estimado quando da sua morte, por causa de sua influência piedosa conforme está declarado neste versículo. É extraordinário o que a devoção e o exemplo de um homem de Deus podem conseguir.
  • II – A DESPEDIDA DE JOSUÉ:
  • Js 24:14-15 - Josué envelhecera. Sabia que não iria viver muito mais tempo. Queria transmitir ao povo algumas palavras finais de advertência. Convocou primeiro os dirigentes e depois todo o povo, recomendando que se lembrassem do poder e da fidelidade de Deus e os admoestou a serem fiéis.
  • Js 24:16-18 - Josué, portanto, desafiou o povo para que decidisse: Servir ao Senhor vivo da História ou se aos deuses da tradição ancestral mesopotâmica ou aos deuses amorreus de seu meio ambiente cultural contemporâneo. A decisão do líder é colocada diante deles sem vacilações: JOSUÉ E A SUA CASA SERVIRIAM RESOLUTAMENTE AO SENHOR. O povo aceitou a estipulação de lealdade única e, por conseguinte, se apropria da aliança.
  • Js 24:19 – Ainda não contente com a profundidade da fácil declaração de Israel, Josué o confronta com a natureza de sua decisão. Esta vez não o aborda com exortações de servir ao Senhor, mas, sim, com reservas concernentes à sua constância para com a tarefa. Usando a maneira antiga de enfatizar, ao tratar da questão, em torná-la controvertida, Josué acentuou a obrigação pactual de lealdade intransigente ao Senhor, que não toleraria nenhuma transgressão das estipulações pactuais.
  • Js 24:20-24 – Esta admoestação realça as conseqüências da violação da aliança e insinua as bênçãos que acompanhariam a fidelidade. O povo respondeu por reafirmar sua decisão e é citado como testemunha contra si mesmo. Agora é orientado no sentido de demonstrar a sinceridade de sua decisão por suas ações – deitando fora seus deuses estrangeiros e inclinando seus corações ao Senhor. O povo concorda em Servir ao Senhor e cultuá-Lo. Portanto, aceitou a aliança.
  • Leiamos Nm 27:12-23 e vejamos como Josué realmente foi um discípulo de Moisés. Esta é uma das características de um excelente líder: Mesmo sabendo que vai morrer, sua preocupação ainda era o povo de Israel! Deus atendeu à oração de Moisés. O melhor tipo de líder é aquele que é escolhido por Deus.
  • Js 24:29-31 – Josué recebe o título de SERVO DO SENHOR, anteriormente dado a Moisés (Js 1:10). É um tributo adicional a sua vida e liderança o fato de que todo o Israel serviu ao Senhor, não apenas durante a sua vida, mas através de todas as gerações dos que tinham presenciado a obra do Senhor na conquista.
  • Js 24:32-33 - O sepultamento dos restos mortais de José, bem como a morte do sumo sacerdote Eleazar, filho e sucessor de Arão, ficou registrada juntamente com a morte de Josué, sucessor de Moisés, para indicar A FIDELIDADE DE DEUS (Gn 50:25-26; Ex 13:19 cf Gn 33:19; Js 14:1 e 19:51).
  • III - AO RELEMBRARMOS OS GRANDES FEITOS DO SENHOR, SEMPRE O RECONHECEREMOS QUE SÓ O ELE É DEUS E QUE FAZ COISAS QUE NÃO PODEMOS COMPREENDER:
  • Sl 115:3 - Deus é fiel. Ele é absolutamente digno de confiança; as Suas promessas não falharão. Portanto, podemos descansar em Suas fiéis promessas (Dt 4:31; Is 25:1; Dn 9:4; Rm 3:3-4; II Tm 2:11-13; Hb 10:23; Apc 15:3)
  • III.1 - DO EGITO AO SINAI:
  • Deus escolheu o melhor caminho para o Seu povo - Ex 13:17-18 - A rota do deserto era mais longa e demorada e, aparentemente, mais difícil. Mas o Senhor sabe o que é melhor. No caminho do deserto o povo de Israel conheceu seu próprio coração enganoso e perverso (Jr 17:9). No entanto, Deus tinha propósitos elevados com Seu povo (Dt 8:1-4).
  • Deus guiou o Seu povo - (Ex 13:21-24) - O Senhor estava com Seu povo para assisti-lo em todas as suas necessidades.
  • Deus fez o Seu povo atravessar o Mar Vermelho - Ex 14:15-18, 27-31 - A demora do povo de Israel trouxe maior glória e maior vitória a eles próprios. Os egípcios foram derrotados para sempre!
  • Deus tornou as águas amargas em águas doces - Ex 15:23-24 - O calor abrasador do deserto fez com que Israel depressa se esquecesse dos grandes e recentes feitos de Deus. Os cânticos de vitória, de fé e de louvor deram lugar ao medo, à dúvida e à murmuração: O QUE HAVEMOS DE BEBER? (Ex 15:25-26)
  • Deus conduziu o Seu povo entre Elim e Sinai - Ex 15:27-16:1-3 - Esta jornada tem sido considerada uma das mais importantes da história de Israel, pelo fato desse povo ter deixado as águas refrescantes de Elim onde havia doze fontes de águas e setenta palmeiras para sujeitar-se ao deserto de Sim. Porém, nessa caminhada até o Sinai, Deus providenciou para o Seu povo MANÁ, CARNE e ÁGUA (Ex 16:4 cf Nm 21:4-5); Ex 16:11-15
  • III.2 - A TRAVESSIA DO JORDÃO:
  • Js 3:14-17 - Os dias da sega acontecem no mês de abril e era época de uma estação quando o derretimento das neves no monte Hermon fazia com que o Jordão transbordasse. Assim, a enchente do Jordão fez o ato de Deus tanto mais espetacular;
  • No momento em que os pés dos sacerdotes que carregavam a arca mergulharam na margem da correnteza transbordante, as águas acima no rio, parando, levantaram-se num montão, isto é, estancaram como se esbarrassem numa barragem;
  • O local da parada ocorreu MUI LONGE, À ALTURA DE ADÃ, CIDADE QUE ESTÁ JUNTO À ZARETÃ, ou seja, a uns 26 km acima de Jericó.
  • Vejamos o que Senhor pediu após a travessia (Js 4:1-7, 18-5:1 cf Js 21:45; 23:14).
  • V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
  • Assim, após a morte de Josué, o povo de Israel deveria cada vez mais conhecer e prosseguir em conhecer ao Senhor, porquanto ninguém é semelhante a Ele em poder - Dt 3:23-24 cf Dt 2:7; Lc 22:35
  • FONTES DE CONSULTA:
  • A Bíblia Explicada – CPAD – S. E. McNair
  • Comentário Bíblico de Matthew Henry – CPAD
  • Bíblia Vida Nova
  • Comentário Bíblico Moody – Imprensa Batista Regular – Charles F. Pfeiffer e Everett F. Harrison
  • Estudo Panorâmico da Bíblia – Editora Vida – Henrietta C. Mears
  • Comentário Bíblico Broadman – vol. 2 – JUERP
  • Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Editora Vida - Myer Pearlman
  • Comentário Bíblico Broadman - Volume 2 - Juerp
  • Lições Bíblicas - 1º Trimestre de 1988 - CPAD - Comentarista: Abraão de Almeida