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25 de set. de 2013

3º TRIMESTRE DE 2013 - LIÇÃO Nº 13 - 29/09/2013 - "O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 13- DATA: 29/09/2013
TÍTULO: “O SACRIFÍCIO QUE AGRADA A DEUS”
TEXTO ÁUREO – Sl 54.6
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 4.14-23

PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/






I – INTRODUÇÃO:


Fp 4.17 - Ofertar é um investimento que trará “ricos lucros” no serviço a Deus e um “crédito” cumulativo para todos aqueles que cooperam com alegria para o crescimento e o engrandecimento do Reino de Deus. Aqui está uma clara referência ao fato de que todo homem tem uma conta no céu (Sl 144.3; Fp 4.17; Hb 13.17; I Pe 4.5).


II - DEUS MEDIRÁ NOSSA GENEROSIDADE:


(1) - NOSSA GENEROSIDADE SERÁ MEDIDA – Lc 6.38 - Em conformidade com o princípio do amor, devemos dar aos necessitados (2 Cor 8.2).


O próprio Deus medirá a generosidade do crente e o recompensará. A medida da bênção e da recompensa a recebermos será proporcional ao nosso interesse pelos outros e à ajuda que lhes damos (2 Cor 9.6).


(2) - SER GENEROSO TRAZ FELICIDADE - At 20.35 - Essa é a visão de Paulo a respeito do dinheiro e do ministério. O dinheiro não era sua motivação (At 20.33). Ele sustentava o seu ministério fazendo tendas (At  18.3), causando, desse modo, um fardo financeiro pequeno nas igrejas em que ministrava (At 20.34).


Mais bem‑aventurada coisa é dar do que receber refere‑se tanto ao nosso tempo quanto ao nosso dinheiro, pois trabalhando assim, auxiliamos os enfermos, os primeiros receptores de nossa doação, os menos afortunados.


(3) - O COMPORTAMENTO DA IGREJA PRIMITIVA - At 2.45 - Não há aqui qualquer afetação intelectual! Não há qualquer superioridade social, intolerância racial ou privilégios temperamentais aqui! Estavam todos juntos, ligados em comunhão pelas mesmas idéias (a doutrina dos apóstolos), pelas mesmas práticas (o partir do pão), pelos mesmos hábitos religiosos (as orações) e pelos mesmos direitos e responsabilidades de fundo econômico (o fato de que vendiam suas possessões e bens e distribuíam o produto entre todos, segundo a necessidade de cada um).


(4) - FUJAMOS DA MALDIÇÃO - Pv 28.27 - A mensagem da primeira linha deste versículo é a mesma que as duas linhas de Prov. 19.17.


É bom negócio ser bondoso com os pobres. Ao homem generoso nada faltará, e o Senhor será o seu benfeitor.


Aquele que usa de misericórdia com os pobres empresta ao Senhor, e o Senhor cuidará para que o homem prospere.


(5) - FIQUEMOS NA BENÇÃO – Pv 11.24-25 - Deus promete a quem dá com generosidade, receber de volta mais do que aquilo que deu. Ele abençoa os bondosos e generosos que dão dos seus recursos, ou dão de si mesmos.


O NT ensina que somos mordomos dos dons de Deus e que devemos usá‑los em prol da sua causa e visando o bem dos necessitados (Mt. 25. 26,27; 2 Cor 8.2; 9.8).


(6) - CONTRIBUIR É UM PRIVILÉGIO - II Cor 8.7 - É como se o apóstolo tivesse escrito: “Visto que transbordais em vossas expressões, em todas as outras coisas, cuidai para que também ‘abundeis’ na questão deste ‘serviço gracioso’ (graça) de contribuirdes para as necessidades alheias”.


Os crentes coríntios não deveriam permitir que a parcimônia caracterizasse esse aspecto de sua vida cristã, visto que a “abundância” na bondade caracterizava‑os em todos os demais aspectos.


(6) - QUANTO COLHEREMOS? - II Cor 9.6 - O cristão pode contribuir generosamente, ou com avareza. Deus o recompensará de acordo com o que ele lhe dá (Mt 7.1-2).


Para Paulo, a contribuição não é uma perda, mas uma forma de economizar; ela trará benefícios substanciais para quem contribui (II Cor 8.2; 9.11).


Paulo não fala primeiramente da quantidade ofertada, mas da qualidade dos desejos e dos motivos do nosso coração ao ofertarmos.


(7) - QUEREMOS SER AMADOS POR DEUS? - II Cor 9.7 - A idéia que Deus “...ama...” tal pessoa, neste caso, expressa o seu deleite, o seu senso de ser “fortemente agradado” com o indivíduo que dá como Deus quer, isto é, livremente, com singeleza, sem motivos duvidosos.


É extremamente duvidoso que sem alguma espécie de operação na alma, um homem pode ser essa espécie de doador.


(8) - O GENEROSO HERDARÁ O REINO - Mt 25.31-46 - Importantíssima em seu alcance é a lição deste texto; e também um tanto perturbadora para uma igreja que tem de tal maneira enfatizado a justificação pela fé que tem perdido de vista o fato de que aquilo que praticamos também se reveste de vasta importância.


A ausência de tais obras é prova da ausência de fé. A presença e o desenvolvimento dessas obras, que operam através do princípio do amor, neste texto é considerada como prova de que a pessoa pertence ao grupo das “ovelhas”, que ela é um filho autêntico do reino, e que aquele grande e bendito reino será a sua herança.

Na lição de hoje, três coisas devem ser cuidadosamente notadas:


(1) – A maneira pela qual as contribuições devem ser dadas: espontaneamente, constantemente, alegremente, com sacrifício.


(2) – A maneira pela qual as contribuições devem ser recebidas: deve haver amplo reconhecimento, generosa apreciação, respeito pela própria independência, um sincero desejo pelo enriquecimento do ofertante.


(3) – As promessas pelas quais os recursos são garantidos (Fp 4.19).


III – UM SANTO HOMEM DE DEUS VERSUS UM AMONITA CONTRÁRIO À OBRA DE DEUS:


Leiamos II Rs 4:8-10 e Ne 13:4-8:


“... Façamos-lhe, pois, um PEQUENO QUARTO junto ao muro, e ali lhe ponhamos uma cama, uma mesa, uma cadeira e um candeeiro; e há de ser que, vindo ele a nós, para ali se recolherá.”


“... Eliasibe, sacerdote, que presidia sobre a câmara da casa do nosso Deus, se tinha aparentado com Tobias; E fizera-lhe uma CÂMARA GRANDE... de sorte que lancei todos os móveis da casa de Tobias fora da câmara.”


Os dois episódios acima focalizados retratam duas situações completamente distintas. Analisemos:


(1) - Eliseu, o profeta, na própria descrição do casal, era “um santo homem de Deus”;


(1.1) - Tobias, o amonita, era perverso e de mau caráter.


(2) - Eliseu, modesto e humilde, foi convidado a pousar no lar do casal sunamita, que para ele construiu um pequeno aposento, já mobiliado.


(2.1) - Tobias passou a residir na casa de Deus e lá foram colocados seus móveis, os seus pertences. Para isso, foi retirado do local o mobiliário que, por direito, estava na casa do Senhor.


(3) - Eliseu não pediu guarida no lar do casal sunamita; muito menos solicitou que lhe fossem doados os móveis.


(3.1) - Tobias invadiu literalmente um lugar que não lhe pertencia e ainda maculou com sua ação um local sagrado.


(4) - Eliseu fazia de sua vida e de suas atitudes um espelho do que sentia e vivia em seu íntimo. Conquistou o coração do casal sunamita e recebeu aquele presente.


(4.1) - Tobias tanto agiu de forma fraudulenta, como preocupava-se demasiadamente em prejudicar o trabalho de Neemias na reconstrução dos muros de Jerusalém. Nada que fazia era elogiável. Mesmo indo morar dentro da casa de Deus, não possuía qualquer identificação com os verdadeiros adoradores do Senhor.


(5) – Eliseu, além do quarto para seu bem estar, ganhou móveis que poderia usufruir como desejasse.


(5.1) - Tobias, acabou não somente sendo expulso por Neemias do local que invadira, como teve os seus próprios móveis jogados para fora do quarto.


Agir como Tobias é aproveitar-se da situação; é tentar enganar o próprio Deus, assemelhando-se a um adorador e ter atitudes de deslealdade e infidelidade; é dispor-se a realizar um trabalho para o Senhor e nutrir intenções dúbias em seu coração. Deus não se agrada disto! O Senhor abomina tais condutas e realizará uma “limpeza”, fazendo com que estes sejam retirados de Sua santa presença.


Assemelhemo-nos a Eliseu. Ajamos com prudência, com discrição e, acima de tudo, com dedicação e sinceridade à causa do Senhor e, além de recebermos uma recompensa de nosso Pai Celestial, até mesmo o que não possuíamos (um pequeno quarto e os móveis), ganharemos como retribuição, como compensação pelo nosso comportamento.


“Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no seu templo”. Salmos 27:4 – Este deve ser o nosso sincero desejo: Termos a alegria de estarmos na presença do Senhor, como se morássemos nos Seus átrios, isto é, termos respeito, reverência, temor e alegria de estarmos aos pés do Senhor e na Sua casa.


IV - CONSIDERAÇÕES FINAIS:


“... os levitas e os cantores, que faziam o serviço, TINHAM FUGIDO...” – Ne 13:10 - Quantos servos de Deus fogem por causa da presença de “Tobias”, que é agraciado pelo sacerdote com uma “câmara grande”, nos recintos do Templo?!


O sacerdote Eliasibe, em virtude de se ter aparentado com um dos arquiinimigos de Neemias, contrariou aos mandamentos de Jeová – Dt 23:3-6 cf Ml 2:10-12.


Não podemos negar que existem familiares de líderes que possuem chamado divino. Contudo, temos visto um percentual alarmante de aproveitadores usando o ministério como saída para sua falta de talento na vida. Pessoas que fazem do púlpito sua empresa e, da fé, sua "galinha dos ovos de ouro". Esse nepotismo eclesiástico tem atropelado a verdade do evangelho.


Quantos homens de Deus são deixados de lado porque os "familiares do dono" herdaram o trono?!


FONTES DE CONSULTA:
Bíblia Shedd
Bíblia de Estudo NVI
BEP
Estudo Nos Livros de Crônicas, Esdras, Neemias e Estes - JUERP - Autor: Antônio Neves de Mesquita

Revista Educação Crista - Volume IV - Dinheiro Para a Igreja