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20 de mar. de 2016

1º TRIMESTRE DE 2016 - 12ª LIÇÃO DE 2016 - 20.03.2016 - "NOVOS CÉUS E NOVA TERRA"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 12 - DATA 20/03/2016
TÍTULO: “NOVOS CÉUS E NOVA TERRA”
TEXTO ÁUREO – Is 65.17
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Apc 21.1-5, 24-27

PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO









I - INTRODUÇÃO



Os discípulos perguntaram a Jesus – Mt 24.3 - Como já vimos, há muitos sinais Indicadores da Segunda Vinda, os quais evidenciam que o "começo do fim" está próximo.



Contudo, depois de todos os acontecimentos já mencionados, chegará de fato o fim do mundo (2 Pe 3.7,10-12), que ensejará um novo início, o começo do "dia da eternidade" (Lc 20.35; 2 Pé 3.18; Ap 21-22).

                                                               


II - CARACTERISTICAS DA SANTA CIDADE:



Após o Juízo Final, o Universo dará lugar a um novo Céu e uma nova Terra (2 Pe 3.13; Mt 5.5), na qual haverá uma Santa Cidade (Ap 21.1,2).



João viu que a Nova Jerusalém "descia do céu, adereçada como uma esposa para o seu marido". Ouvir-se-á, então, uma grande voz, dizendo: "Eis aqui o tabernáculo de Deus com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e o mesmo Deus estará com eles e será o seu Deus" (v.3).



Não haverá mais tristeza, pranto, dor e clamor. O Senhor limpará dos olhos toda lágrima (Ap 21.4).



Alguns têm perguntado: "Quer dizer então que no Céu ainda haverá lágrimas?"



Na verdade, a referência ao enxugamento das lágrimas denota que, no estado glorioso em que os salvos se encontrarem, não experimentarão nenhuma tristeza ou dor. Afinal, tudo isso decorre do pecado, que já estará definitivamente superado (Rm 5.12; Is 35.10; 65.19).



Por que gememos tanto hoje, como está escrito em Romanos 8.23 e 2 Coríntios 5.2?



Porque ainda estamos numa vida de sofrimento, dor, injustiças... Mas, na eternidade, só teremos motivo para louvar a Deus e ao Cordeiro, pois as primeiras coisas já terão passado, e o Senhor dirá: "Eis que faço novas todas as coisas" (v.5).



Não haverá mais morte. Esta já terá sido definitivamente aniquilada (Ap 20.14; 21.4).



Apesar de a morte ser descrita como o último inimigo (I Co 15.26), e, figuradamente, como um agente (I Co 15.55; Ap 20.14), não devemos acreditar que ela seja uma pessoa ou um espírito superior ao próprio Satanás. O termo "morte" tem vários sentidos, de acordo com o contexto em que é empregado, mas relaciona-se a um estado de separação:



A morte como cessação da vida, isto é, morte física (Hb 2.14), que implica a separação entre o corpo (parte física) do "homem espiritual" (espírito+alma).



A morte como ausência de comunhão com o Senhor; separação temporária de Deus, por causa do pecado (Rm 6,23).



A morte como separação eterna, definitiva, do Criador, em razão da permanência no pecado (Apc 21.8)



Não haverá mais pecado, pecadores e maldição (Apc 21.17; 22.3). Nada que contamine e ninguém que cometa pecados, como os mencionados em Apc 21.8; 22.15, entrarão na Santa Cidade. Somente os purificados pelo sangue do Cordeiro, inscritos no livro da vida, entrarão pelas portas (Apc 22.14). O pecado, e a maldição decorrente dele (Gn 3.17; Gl 3.13), serão então extintos, cumprindo-se plenamente o que está escrito em Jo 1.29.



Não haverá mais templo, Sol, Lua e noite (Ap 21.22,23; 22.5). O Templo da Cidade será o Deus Todo-poderoso e o Cordeiro. Hoje, nós somos o templo de Deus (I Co 3.16; 6.19). Na eternidade, Ele será o nosso Templo! A existência de algum astro não fará sentido. O Universo de hoje não mais existirá. A glória de Deus, pois, iluminará a Santa Cidade, e o Cordeiro será a sua lâmpada. Apesar de não haver mais os luminares conhecidos hoje, não haverá noite; o Senhor Deus nos alumiará, e reinaremos com Ele para todo o sempre.



Haverá grande alegria, pureza e santidade (Ap 21.2,11). Não haverá morte, pranto, dor, lágrimas, mas uma grande alegria, infinitamente superior a tudo o que já sentimos nesta vida, se fará presente. Imaginemos qual será o sentimento de todos nós, ao vermos o rosto de Deus e do Cordeiro (Ap 22.4).



A Santa Cidade, toda de ouro, semelhante a vidro puro (v. 18), é descrita como uma esposa ataviada para o seu marido, a "santa Jerusalém" (v.10). A Cidade será toda iluminada com uma luz "semelhante a uma pedra preciosíssima, como a pedra de jaspe, como o cristal resplandecente".



Haverá um grande e alto muro com doze portas (Ap 21.12). Um anjo estará em cada porta, e os nomes das doze tribos de Israel, escritos sobre elas. As portas serão pérolas (vv.13, 21); sob elas haverá doze fundamentos de pedras precio­sas para o muro, nos quais estarão os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro (vv. 14,19,20). Elas não se fecharão, para que os reis das nações da Terra tragam à Cidade glória e honra (vv.24-26).



O rio e a árvore da vida (Ap 22.1,2,14,19). Na Cidade, haverá uma praça de ouro puro, como vidro resplandecente (Ap 21.21), e um rio puro da água da vida (Ap 22.1). Será claro como cristal e procederá do trono de Deus e do Cordeiro. Quem recebe a Cristo hoje bebe aqui, espiritualmente, da água da vida (Ap 22.17; Jo 4.10-15), mas haverá de beber também ali: "A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da vida" (Ap 21.6). No meio da praça estará a árvore da vida, que produzirá doze frutos em cada mês. As suas folhas serão para a saúde das nações.



Para sempre serviremos ao Senhor (Ap 22.3). Toda a descrição que fizemos acima só será plenamente compreendida quando estivermos no estado em apreço (Rm 8.18; I Pe 5.1). Alguns pensam que no Céu, na eternidade com Cristo, na Santa Cidade, não haverá trabalho. Esquecem-se de que Deus, sendo perfeito em tudo, trabalha (Jo 5.17; Is 64.4),



Aqueles que tiverem sido servos do Senhor aqui hão de continuar a servi-Lo ali: “os seus servos o servirão” Deus será tudo em todos (I Cor 15.28). Glória à trindade para sempre! Estejamos preparados para o glorioso dia do arrebatamento da Igreja, pois assim estaremos sempre com o Senhor – I Ts 4.17-18




III – ONZE QUALIDADES QUE INDICAM O PERFIL DO VERDADEIRO CIDADÃO DOS CÉUS (Sl 15)



O crente tem dupla cidadania. Para ser cidadão da terra, é necessário que possa exercer os seus deveres e direitos civis. Mas, para ser cidadão do céu, as qualificações requeridas são muito mais elevadas.




IV – PERFIL DO CIDADÃO DO CÉU DIANTE DE DEUS



ANDA EM SINCERIDADE – (Gn 17:1) – O indivíduo íntegro é aquele que diz o que faz e faz o que diz (II Tm 2:15 cf Tg 2:12)



PRATICA A JUSTIÇA – (Gn 6:9 cf Sl 23:3b) – O crente só consegue viver bem diante do Senhor se tiver a justiça divina.



V - O PERFIL DO CIDADÃO DO CÉU DIANTE DOS HOMENS (SEJAM ESTES SALVOS OU NÃO)



FALA A VERDADE – O cidadão do céu chega a esta condição porque: (1) CREU NA VERDADE (Jo 14:6); (2) FOI LIBERTO PELA VERDADE (Jo 8:32); (3) PASSOU A ADORAR A DEUS EM ESPÍRITO E EM VERDADE (Jo 4:24); (4) FOI SANTIFICADO PELA VERDADE (Jo 17:17). Em conseqüência, tem como uma das características básicas, ser pessoa que só fala a verdade.




NÃO DIFAMA O PRÓXIMO – Difamar = TIRAR A BOA FAMA OU O CRÉDITO. Se o verdadeiro cidadão do céu não puder falar bem do seu próximo (crente ou não), não há de falar mal (Tg 4:11).



NÃO FAZ MAL AO PRÓXIMO – Fazer o mal, no texto, tem um sentido amplo: REFERE-SE A QUALQUER TIPO DE ATITUDE QUE VENHA A PREJUDICAR O PRÓXIMO EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, QUER NO ASPECTO MORAL, QUER NO SOCIAL, QUER NO ESPIRITUAL, QUER NO FÍSICO. O cidadão dos céus demonstra, em todos os aspectos de sua vida, cultivar a benignidade, qualidade daquele que só faz o bem. (Pv 4:16 cf Gl 6:7)



NÃO ACEITA AFRONTA CONTRA O SEU PRÓXIMO – AFRONTA = OFENSA, ULTRAJE, HUMILHAÇÃO DE MODO AGRESSIVO, DE UMA PESSOA CONTRA A OUTRA. O espírito de fuxico e o disse-me-disse são instrumentos utilizados pelo diabo para semear a intriga e a discórdia entre os irmãos. Nas casas dos crentes, deve-se sempre ter um quadro com os seguintes dizeres: “AQUI NÃO SE FALA MAL DOS IRMÃOS; ORA-SE POR ELES”.



DESPREZA O RÉPROBO – Réprobo é sinônimo de REPROVADO, MAL, PERVERSO. O cidadão dos céus não pode aprovar, por ação ou omissão, o comportamento dos ímpios. Deve amá-los espiritualmente, como Cristo os ama, mas despreza-los em suas práticas pecaminosas (Lc 13:32)



HONRA AOS QUE TEMEM A DEUS – I Cor 4:9-16 – Só quem está em condições de honrar aos que temem a Deus são os verdadeiros cidadãos dos céus.



CUMPRE OS SEUS COMPROMISSOS – Mt 5:33-37 –



NÃO EMPRESTA SEU DINHEIRO COM USURA - Certas circunstâncias obrigam o crente a pedir dinheiro emprestado. Se tivermos condições de fazê-lo, façamo-lo de modo cristão e compassivo, sem explorar o próximo, nem lhe cobrando a usura (Sl 37:23-24, 26).



NÃO ACEITA SUBORNO – SUBORNAR É DAR DINHEIRO PARA CONSEGUIR ALGUMA COISA QUE VÁ DE ENCONTRA À MORAL E AOS PRINCÍPIOS CRISTÃOS. O cidadão dos céus jamais aceita tal prática, seja contra o culpado e muito menos contra o inocente. No mundo sem Deus, a prática do suborno é quase a regra. Mas, como cidadão dos céus, devemos condenar esta prática.




V – PROMESSA PARA QUEM TEM O PERFIL DE CIDADÃO DOS CÉUS:



NUNCA SERÁ ABALADO - Sl 15:4c – Mt 7:21-23 – Há certas pessoas que se admiram com as “maravilhas” que estão acontecendo em certos movimentos religiosos. Mas A PROMESSA DE DEUS NÃO É PARA QUEM OPERA MILAGRES, PARA QUEM ENCHE IGREJAS, PARA QUEM PROFETIZA, PARA QUEM EXPULSA DEMÔNIOS ou PARA QUEM FAZ MARAVILHAS. A promessa de Deus É PARA QUEM TEM E PRATICA AS QUALIDADES DO VERDADEIRO CIDADÃO DOS CÉUS.