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30 de out. de 2012

4º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 05 - 04/11/2012 - "OBADIAS - O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO"

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 05 - DATA: 04/11/2012
TÍTULO: “OBADIAS – O PRINCÍPIO DA RETRIBUIÇÃO”
TEXTO ÁUREO – Ob 1.15
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ob 1.1-4, 15-18
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail:
geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/


 
I – INTRODUÇÃO:




O livro que contém as profecias de Obadias (quarto dos profetas menores), consiste em um único capítulo, e é o menor da Bíblia. Sua profecia se apresenta em duas partes: o castigo de Edom, anunciado em pequenos oráculos dispersos pelo livro; e o dia de Jeová, em que Israel se vingará de Edom. O plano histórico em que desenvolvem essas profecias é o da invasão do sul da Judéia pelos edomitas, após a ruína de Jerusalém. Constitui na verdade um clamor de vingança, de espírito nacionalista, embora exalte a justiça e o poder de Jeová, a quem pertencerá finalmente o reino.
 
II – PEQUENO ESBOÇO DO LIVRO DE OBADIAS:
 
Capítulo 1:
 
Devido as ofensas contra Jacó, a destruição cai sobre Edom – Ob 1.1-16.

A restauração dos judeus e o seu estado florescente nos últimos tempos – Ob 1.7-21,
 

III - POR QUE LER ESSE LIVRO?:
 
Alguém já tentou aproveitar-se de você e conseguiu sair-se bem? Talvez um amigo ou até mesmo um parente se voltou contra você, quando precisava dele? Obadias diz que Deus cuidará de injustiças assim.

 
IV - QUEM ESCREVEU O LIVRO?:
 
Obadias, que significa “Servo do Senhor”. Este profeta não é mencionado em nenhum outro lugar nas Escrituras.

 
V - QUANDO FOI ESCRITO?:

Talvez entre 840 e 732 a.C.; mais provavelmente, porém, entre 605 e 587 a.C.
 

VI - O QUE ACONTECIA NA ÉPOCA?:

O povo de Deus tinha uma rixa de longa data com Edom, nação vizinha composta de parentes distantes dos israelitas. Quando Judá foi invadido e conquistado pela Babilônia, Edom não somente torcia para que aquilo acontecesse e olhava com maldosa satisfação, mas também saqueou Judá depois da invasão. Os edomitas até mesmo prenderam os fugitivos do Judá e os entregaram aos inimigos.

Obadias fala dos pecados e castigos de Edom, povo vizinho que colaborou com Nabucodonosor na devastação empreendida contra Jerusalém.

Os edomitas são descendentes de Esaú que perdeu a herança da primogenitura e a bênção do velho pai, Isaque.

Será que a inimizade está presente entre os cristãos, familiares, líderes e países?
 

VII – POR QUE FOI ESCRITO?:
 
Para condenar a traição e a arrogância dos edomitas e declarar que Deus acabaria por castigá-los pelos crimes cometidos contra o Seu povo.

 
VIII – O QUE SE DEVE BUSCAR EM OBADIAS:
 
Observemos a lealdade de Deus para com o Seu povo, evidenciada pelo juízo que decreta contra os que O desafiam, opondo-se ao Seu povo.

 
IX – DIVERSAS INFORMAÇÕES BÍBLICAS SOBRE OS EDOMITAS:
 
Descendentes de Esaú – Gn 36.9

Filhos de Esaú, habitavam no Monte Seir – Gn 32.3; Dt 2.4-5

Irmãos de Israel – Nm 20.14

Governados por príncipes – Gn 36.15-30, 40-43; Ex 15.15

Depois tiveram reis – Gn 36.31-39; Nm 20.14

Estiveram sob um governador, nos dias da sujeição a Judá – I Rs 22.48
 
Eram inimigos implacáveis de Israel – Ez 35.5

Israel foi proibido de odiá-los – Dt 23.7

Israel foi proibido de despojá-los – Dt 2.4, 6; II Cr 20.10

Podiam ser recebidos na congregação judaica na terceira geração – Dt 23.8

Recusaram-se deixar passar Israel – Nm 20.21; Jz 11.17

Saul fez guerra contra eles – I Sm 14.47

Davi subjugou-os – II Sm 8.14; I Cr 18.11, 13

Joabe e Abisai promoveram uma matança de edomitas – I Rs 11.16; I Cr 18.12

Refugiaram-se no Egito - l Rs 11:17-19

Voltaram após a morte de Davi – l Rs 11.21-22

Foram rebeldes contra Salomão- l Rs 11.14.

Confederaram-se com os inimigos de Israel, contra Josafá – 2 Cr 20:10; Sl 83:4-6

Foram derrotados miraculosamente - 2 Cr 20:22

Revoltaram-se contra Jorão, rei de Judá – II Rs 8:20-22; 2 Cr 21:8-10

Reconquistados por Amasias – 2 Rs 14:7-10; II Cr 25:11-12

Os judeus caem na armadilha de seus ídolos e são punidos – 2 Cr 25:14-15, 20

Rebelaram-se contra Acaz – 2 Cr 28:17

Auxiliaram a Babilônia contra Judá – Sl 137:7; Ob 11

 
Os edomitas eram:...

Sábios – Jr 49.7

Orgulhosos e autoconfiantes – Jr 49.16; Ob 3

Fortes e cruéis – Jr 49.19

Vingativos – Ez 25.12

Idólatras – II Cr 25.14, 20

Supersticiosos  - Jr 27.3; Ob 9

Desenvolviam intenso comércio – Ez 27.20

 
A terra em que habitavam:...
 
Foi-lhes dada especialmente – Dt 2.5

Era fértil e rica – Gn 27.39

Era montanhosa e rochosa – Jr 49.16; Ml 1.3

Atravessada por estradas – Nm 20.17

Bem fortificada – Sl 60.9

Chamada de Monte Seir – Ez 35.2

Chamada de Monte de Esaú – Ob 21

Chamada de Dumá – Is 21.11

Chamada de Iduméia – Mc 3.8

Chamada de Edom – Is 63.1
 

As cidades em que habitavam chamavam-se:...

Dinabá ou Dedã – Gn 36.32; Jr 49.8

Avite – Gn 36.35

Paú – Gn 36.39

Bozra – Jr 49.22; Am 1.12

Temã – Jr 49.7; Ez 25.13

Eziom-Geber, um porto de mar – I Rs 9.26

 
Predições concernentes aos edomitas:...

Sujeição a Israel – Gn 25:23; 27:29.37

Revolta contra Israel – Gn 27:40

Ocupação de seu território por Israel – Nm 24:18; Ob 17-19

Participariam no castigo contra as nações – Jr 9:26; 25:15-27; Ez 32:29

Seu castigo por perseguirem a Israel - Is 34:5-8; 63:1-4; Lm 4:21; Ez 25:13-14; Am 1:11-12; Ob 10, 15

Matança exterminadora dos edomitas – Ob 18

Total desolação de sua terra – Is 34:9-17; Ez 35:7-15

Rei da Babilônia, instrumento de seu castigo – Jr 27:3-6

Israel, instrumento de seu castigo – Ez 25:14; Ob 18

Sua ruína seria um espanto – Jr 49:17, 21

Sua futura sujeição aos judeus- Is 11:14; Am 9:12

 
Pessoas notáveis dentre eles:...

Doegue (l Sm 22.18);

Hadade (l Rs 11:14.19);

Elifaz (Jó 2:11)



 
 
X - O QUE NOS MOSTRA O LIVRO DE OBADIAS:


 (l) - A INIMIZADE GERA CONFLITOS: - Quando a inimizade surge, não existe mais diálogo, respeito, amor. O que existe é o desrespeito, o ódio e o início de uma guerra (Gn 4:9 cf Nm 20:14-21; I Rs 11:14-17). Todo esse problema foi gerado pela existência de uma inimizade antiga. Cabe à Igreja, cada vez mais, promover a amizade entre as pessoas, sobretudo entre os irmãos.


(2) - A VIOLÊNCIA AGRAVA OS CONFLITOS: - A violência surgiu quando os edomitas resolveram apoiar a invasão de Jerusalém por Nabucodonosor (Ob 1.10-14). Assim, os conflitos se agravam quando surge a prática da violência.

Não só Obadias, mas também Jeremias foi chamado a profetizar contra o grave erro de Edom (Ob 1.23; Jr 49:7-16). Sem dúvida nenhuma, a violência foi o grave pecado de Edom e é também hoje um dos graves problemas do nosso século: violência dentro da família (pai espanca filho e esposa; filhos assassinam os pais), violência dentro da sociedade (uns sequestram; outros, assaltam), violência entre países (o maior invade o menor; o mais rico violenta o mais pobre), violência até mesmo contra a natureza (matas e animais são destruídos a cada instante). Cabe à Igreja imitar Obadias: Mesmo que não seja acatada, a mensagem de condenação desse modelo violento que está caracterizando os nossos dias, deve ser proclamada corajosamente. A Igreja precisa tomar uma postura e afirmar, sem medo de errar: A violência será severamente castigada, pois toda a lei foi resumida no princípio da não violência, ou seja, na prática concreta do amor.


(3) - A CHEGADA DO REINO SOLUCIONA OS CONFLITOS: - (Ob 1.21, parte final) – A chegada do reino é a solução para todos os conflitos. Por isso, onde existir as forças do anti-reino (inimizade, violência, ódio), o Reino é convocado a penetrar como o fermento na massa, influenciando um ambiente violento com a não-violência. (Mt 5:5, 9, 39-48; Jo 11:52 cf Ob 17).
 

XI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

No nosso mundo, com a capacidade de autodestruição multiplicada por vinte, não há maior consolação para o crente em Cristo do que esta: A certeza inabalável de que o nosso Deus reina soberanamente sobre todas as nações e todos os povos, e que, aconteça o que acontecer, Jesus Cristo, o Senhor, há de restaurar todas as coisas, para a glória do Pai.
 
 
 
FONTES DE CONSULTA:

Revista Educação Cristã – Volume III – SOCEP – Sociedade Cristã Evangélica de Publicações Ltda

Bíblia de Estudo Vida
 
A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD
 
A Mensagem dos Profetas Menores – ABU – Dionísio Pape
 
Bíblia de Estudo Vida Nova

22 de out. de 2012

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 04 - DATA: 28/10/2012
TÍTULO: “AMÓS - A JUSTIÇA SOCIAL COMO PARTE DA ADORAÇÃO”
TEXTO ÁUREO – Mt 5.20
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Am 1.1; 2.6-8; 5.21-23
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO

e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/




I – INTRODUÇÃO:
Pastor e podador de sicômoros (figueiras), a vida profissional de Amós (terceiro dos profetas menores), se revela em seu estilo, cheio de imagens retiradas da natureza e da vida campestre. 

Consciente da corrupção interna do reino de Jeroboão II, e de que a moralidade social é um fator determinante da vida de um povo, repreende as classes ricas, que exploram os trabalhadores. Em consequencia desses pecados para proveito próprio, muitos castigos sobrevirão. 

O penúltimo capítulo do livro relata as visões de pragas de gafanhotos, seca, fome e luto; no último, vêm as perspectivas de recuperação e de fecundidade paradisíaca, em que as cidades serão restauradas.

II – PEQUENO ESBOÇO DO LIVRO DE AMÓS:

Capítulo 1:

Juízos contra os sírios, filisteus, tírios (da cidade de Tiro), idumeus (descendentes de Edom) e amonitas (moradores da terra de Amom, ocupada pelos descendentes de Bem-Ami, filho de Ló) – Am 1.5, 8, 9, 11 e 13.

Capítulo 2:

Juízos contra Moabe e Judá – Am 2.1-5.
A ingratidão e ruína de Israel – Am 2.6-16

Capítulo 3:

Juízos contra Israel – Am 3.1-8.
Israel parecido com outras nações – Am 3.9-15.

Capítulo 4:

Israel é reprovado – Am 4.1-5.
A demonstração da impenitência de Israel – Am 4.6-13.

Capítulo 5:

Israel é chamado a buscar ao Senhor – Am 5.1-6.
Fervorosas exortações ao arrependimento – Am 5.7-17.
Ameaças acerca da idolatria – Am 5.18-27.

Capítulo 6:

O perigo do luxo e da falsa segurança – Am 6.1-7.
Castigos por causa de pecados – Am 6.8-14.

Capítulo 7:

Visões dos juízos prestes a sobrevir a Israel – Am 7.1-9.
Amazias ameaça o profeta Amós – Am 7.10-17.

Capítulo 8:

A aproximação da ruína de Israel – Am 8.1-3.
A opressão é reprovada – Am 8.4-10.
A fome da Palavra de Deus – Am 8.11-14.

Capítulo 9:

A ruína de Israel – Am 9.1-10.
A restauração dos judeus e a bênção do Evangelho – Am 9.11-15.

III - POR QUE LER ESSE LIVRO?:
Porque apresenta a perspectiva de Deus sobre algumas questões sociais transitórias. Examina com forte crítica a injustiça e faz um apelo à retidão. Amós conta como Deus se sente quando os ricos e poderosos exploram pobres e indefesos. Quer estejamos bem de vida, quer estejamos lutando para pagar nossas contas, veremos que essas palavras mexerão conosco.

IV - QUEM ESCREVEU O LIVRO E QUANDO FOI ESCRITO?:
Autor: Amós, que significa “Carregado” ou “Carregador de Fardos”. 

Amós o escreveu cerca de 760 e 750 ou 760-755 a.C., momento de crescimento e de prosperidade econômica. Ele era um pastor de Judá sem credenciais ministeriais conhecidas, a não ser o fato de que tinha uma palavra da parte de Deus.

V - O QUE ACONTECIA NA ÉPOCA?:
a liderança de Jeroboão II e suas conquistas militares tinham ajudado Israel a prosperar. Mas, embora aparentemente tudo estivesse bem, a fibra moral da nação estava se desintegrando.

VI - PARA QUEM FOI ESCRITO E POR QUÊ?:
Essa mensagem destinava-se ao povo de Israel, o Reino do Norte. Amós, proveniente do Reino do Sul, criticou o materialismo e baixo nível moral de Israel, que tinha absorvido dos seus vizinhos pagãos. Muitos estavam explorando os pobres. Amós escreveu para lembrá-los de que Deus se interessa de modo especial pelos desvalidos. Essa profecia foi o último apelo da parte de Deus a Israel, advertindo os israelitas de que se arrependessem, antes que fosse tarde demais.

VII - O QUE SE DEVE BUSCAR EM AMÓS:
Com uma linguagem poética contundente, Amós fala com veemência a respeito de quanto Deus se preocupa com os pobres. Conclama o povo para que retorne à retidão e à justiça, voltando-se para o Senhor. Procuremos observar a correspondência que há entre os dias de Amós e os nossos. Quando ele fala dos pobres, pensemos naqueles que não têm lar, nas minorias raciais, nas mães solteiras, nos idosos e em outras pessoas muitas vezes exploradas.

VIII – PONTOS QUE SINTETIZAM O LIVRO DE AMÓS:
Em nome de Deus, Amós condena os pecados espirituais, morais e sociais do povo, fazendo com que três pontos centrais sintetizem suas palavras: 

(1) - GRANDE PRIVILÉGIO, GRANDE RESPONSABILIDADE: - Quanto mais perto de Deus nos encontramos, mais próximos do juízo e mais certos do julgamento estaremos. Por causa do privilégio de sermos salvos, mais será exigido daqueles que mais receberam; quanto maior a luz, maior o risco. A desculpa de que a Igreja e o cristão não devem se envolver com questões sociais e deve apenas procurar a salvação de almas, não ficará impune e não isentará do julgamento e da disciplina do Senhor (Am 2:9-11; 3:1-2 cf Lc 12:48; Jo 15:22). 

(2) - ATUALIZAÇÃO DOS COMPROMISSOS MORAIS, SOCIAIS E ESPIRITUAIS: - Aqueles que se omitem em seus compromissos morais, sociais e espirituais, vivem das lembranças do passado, lembrando-se de como Deus os escolheu, caminhou com eles e esteve sempre ao lado deles; ou seja, contentam-se com um testemunho da história passada. Mas Deus, no livro de Amós, mostra-nos a necessidade de atualização desses compromissos (Am 5:6, 14-15, 24). Assim, extremos são perigosos. Não se pode viver apenas do passado e não se pode pensar apenas no futuro. 

(3) - A INUTILIDADE DO FORMALISMO RELIGIOSO: - A adoração a Deus apenas de lábios é uma ofensa ao Senhor. Cerimônias e ritos religiosos não podem substituir a justiça moral, social e espiritual na vida diária (Am 2:6-8; 7:7; 8:10 cf Tg 5:1-6). Para o cristão que deseja viver com autenticidade a sua comunhão com Deus, é imprescindível que os atos de culto e adoração estejam associados aos princípios da justiça social (Am 5:24).

IX - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Em nosso mundo do século XXI, em que opera ainda a maldição proferida na hora da queda do homem, há uma abundância adequada para todos os sete bilhões que habitam no planeta. A cobiça (esta praga humana que exige lucros cada vez maiores), faz com que a metade da humanidade tenha fome, enquanto a outra metade viva fartamente, jogando fora milhares de toneladas de comida cada dia. Mas não será sempre assim. Um dia ("naquele dia"), quando Cristo tomar conta do mundo, quando houver novos céus e nova terra, cumprir-se-á o último sonho do heróico compeão do Senhor, Amós, de Tecoa no sertão.


FONTES DE CONSULTA:

Revista Educação Cristã – Volume III – SOCEP – Sociedade Cristã Evangélica de Publicações Ltda

Gilberto, Antônio – A Bíblia Através dos Séculos – CPAD

Bíblia de Estudo Vida

A Bíblia de Estudo Pentecostal – CPAD

A Mensagem dos Profetas Menores – ABU – Dionísio Pape

15 de out. de 2012

4º TRIMESTRE DE 2012 - LIÇÃO Nº 03 - 21/10/2012 - "JOEL - O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO"



ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 03 - DATA: 21/10/2012
TÍTULO: “JOEL – O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO”
TEXTO ÁUREO – At 2.17
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Jl 1.1; 2.28-32
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/




I – INTRODUÇÃO:
O segundo dos profetas menores é Joel, que faz uma descrição da praga de gafanhotos que se abaterá primeiro sobre os campos e depois sobre a cidade, como castigo de Jeová. Em seguida, o Senhor Deus derramará Seu Espírito sobre todo o povo, e conclui com a promessa de que "O Senhor habitará em Sião".
II – PEQUENO ESBOÇO DO LIVRO DE JOEL:
Capítulo 1:
Joel 1.1-7 – A praga dos gafanhotos.
Joel 1.8-13 – Toda classe de pessoa é chamada a lamentar.
Joel 1.14-20 – Temos que olhar para Deus

Capítulo 2:
Joel 2.1-14 – Os juízos de Deus.
Joel 2.15-27 – Exortações ao jejum e à oração, bênçãos prometidas.
Joel 2.28-32 – Uma promessa do Espírito Santo e de misericórdias futuras.

Capítulo 3:
Jl 3.1-8 –Os juízos de Deus nos tempos derradeiros.
Jl 3.9-17 – A magnitude dos juízos de Deus.
Jl 3.18-21 – As bênçãos que a Igreja desfrutrará. 

III - POR QUE LER ESSE LIVRO?:
Caso ansiemos por uma experiência pessoal com a obra e com o poder de Deus, descobriremos que as profecias de Joel acertam em cheio. Suas predições, embora assustadoras às vezes, também nos inspirarão. Joel até mesmo profetiza a descida do Espírito Santo e vincula a obra de Deus no A.T. ao nascimento da igreja no n.t. (Jl 2.28 com At 2.17-21). A leitura de Joel nos mostrará o desejo intenso que Deus tem de ter intimidade com todo o Seu povo.

IV - QUEM ESCREVEU O LIVRO?:
Joel, que significa O SENHOR É DEUS.Pouco se sabe acerca deste profeta. Acredita-se que profetizou durante o tempo de Joás, rei de Judá – II Rs 12.

V - QUANDO FOI ESCRITO?:
Alguns acham que Joel o escreveu quando Jeremias ainda vivia, por volta de 609 a.C. Outros afirmam que talvez tenha escrito mais tarde, depois de os judeus terem voltado do exílio babilônico (538 a.C.). Mas, como Joel não menciona nenhum rei e refere-se aos velhos como líderes (Jl 1.2), ainda outros vêem a possibilidade de uma data muito anterior – talvez em torno de 835-830 a.C. (?), quando o rei de Judá não passava de uma criança (2Rs 11.21).

VI - O QUE ACONTECIA NA ÉPOCA?:
Tomando por certa a data mais antiga (835-830 a.C.), Joás acabara de ser coroado rei de Judá, aos sete anos de idade. Joiada, o sumo sacerdote, veio a ser a influência por trás do trono. Nos ímpios reinados do pai e da avó de Joás, a idolatria pagã grassara em Judá (2Rs 8.25 - 11.21).

VII - PARA QUEM FOI ESCRITO E POR QUÊ?:
O profeta Joel conclamou o povo de Judá a voltar-se para Deus. Com o pai e a avó de Joás fora do caminho, Joel viu no país um tremendo potencial de renovação. Mas também advertiu a Judá de que a condenação viria na forma de uma calamidade de enorme alcance na agricultura, no caso de não se arrependerem.

VIII - O QUE SE DEVE BUSCAR EM JOEL:
Observemos o plano duplo de Deus para Seu povo: um plano específico de castigar o pecado, mas também uma promessa de defender zelosamente Seu povo (2.1,18). Nesses dois tratamentos, procuremos ver como Deus se preocupa fervorosamente com Seu povo.

IX – ENSINAMENTOS NO LIVRO DE JOEL:
Das desolações que estavam por vir à terra de Judá, pelas devastações dos gafanhotos e outros insetos, o profeta Joel exorta os judeus ao arrependimento, ao jejum e à oração. Destaca as bênçãos do Evangelho e o estado glorioso da Igreja.


(1) - A LAMENTÁVEL SITUAÇÃO DA TERRA DEVE MOTIVAR O CLAMOR: Havia: 

(1.1) - Devastação no campo (Jl 1:4, 7, 10, 12, 16-20);
(1.2) - Cessação dos serviços religiosos (Jl 1:9, 13, 16);
(1.3) - Tristeza e desolação (Jl 1:5, 8, 20). 

Diante disso, o profeta Joel desperta o povo para NÃO RECLAMAR, MAS, SIM, CLAMAR A DEUS (Jl 1:5, 8, 11, 13-14, 19 cf Ex 3:7-9; Ez 22:30-31; Lc 18:7-8). 

(2) - A IMENSURÁVEL MISERICÓRDIA DO SENHOR DEVE MOTIVAR O ARREPENDIMENTO: Joel condena o formalismo religioso. Porém confiado nas misericórdias do Senhor, o profeta Joel lança ao povo um convite ao arrependimento (Jl 2:12-14 cf At 17:30-31; Rm 2:4-6).

(3) AS IMUTÁVEIS PROMESSAS DO SENHOR DEVEM MOTIVAR ESPERANÇA: (Jl 2:18) – Deus promete ao povo: 

(3.1) - Normalidade na produção agropecuária (Jl 2:19, 22, 24-25);
(3.2) - Proteção (Jl 2:20-21, 27);
(3.3) - Estabilidade climática (Jl 2:23);
(3.4) - Fartura e alegria (Jl 2:21, 23-24, 26). 
(3.5) - Derramar o Espírito sobre toda a carne e a restaurar o Seu povo (Jl 2:22-32; 3:18-21). 

(4) O INEVITÁVEL JUÍZO DO SENHOR DEVE MOTIVAR TEMOR: (Jl 2:11) – Haverá um dia de acertos de contas quando todas as nações serão julgadas e todas elas reconhecerão que o Senhor é Deus (Jl 3:12-14, 17 cf Hb 12:28-29).

X – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Podemos chamar Joel de profeta pentecostal, porque foi ele quem profetizou com mais objetividade o derramamento do Espírito Santo, cujo cumprimento teve início no dia de Pentecoste (At 2) e continua até a vinda de Jesus. 

Ainda estamos vivendo aqueles dias (At 2.29). Nunca, em toda a história, houve ou se ouviu falar tanto em derramamento do Espírito, como nos dias atuais. Algumas Igrejas, por ignorarem esta bênção, estão perdendo a oportunidade, e se transformando em “vales de ossos secos”.

FONTES DE CONSULTA:

Revista Educação Cristã – Volume III – SOCEP – Sociedade Cristã Evangélica de Publicações Ltda

Bíblia de Estudo Vida

Através da Bíblia Livro por Livro – CPAD – Myer Pearlman

Sintetizando a Bíblia – CPAD – José Apolônio da Silva~

Comentário Bíblico de Matthew Henry - CPAD