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29 de dez. de 2009

LIÇÃO Nº 01 - 03/01/2010 - "A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA – NITERÓI - RJ
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 01 - DIA 03/01/2010
TÍTULO: “A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO”
TEXTO ÁUREO – II Cor 1:5
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: II Cor 1:12-14; 10:4-5
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br


I – INTRODUÇÃO:

• Tem-se dito com razão, que a PRIMEIRA EPÍSTOLA AOS CORÍNTIOS retira o telhado da Igreja Cristã daquela Cidade, permitindo-nos espiar o seu interior; e

• Que a SEGUNDA CARTA, fornece-nos um quadro ainda de maior intimidade: Vemos o interior do coração do apóstolo Paulo, de como ele realmente era em momentos de maior pressão emotiva: indignado ou desanimado, ou então aliviado e grato.

II – A CIDADE DE CORINTO:

• Estima-se que nos dias de Paulo, Corinto teria uma população de cerca de 250 mil cidadãos livres e não mais de uns 400 mil escravos. Sob vários aspectos, era a cidade principal da Grécia.

• CULTURA:

• Seus habitantes interessavam-se pela Filosofia grega e tinham a sabedoria na mais alta estima.

• RELIGIÃO: Corinto tinha pelo menos 12 templos:

• (A) - Um dos mais infames era dedicado a AFRODITE, a deusa do amor carnal. A adoração a Afrodite promovia a prostituição em nome da religião. No templo de Afrodite, ter relações sexuais com suas sacerdotisas era uma das maneiras de cultuar essa deusa. Em certo período, mil prostitutas sagradas serviam no seu templo. O mesmo costume existia em templos de Afrodite em Chipre, Cítera e na Sicília, seguindo a tradição dos cultos a Inana, Ishtar e Astarote, dos povos da Mesopotâmia, Síria, Fenícia e Palestina.

• (B) - Havia também o templo de ASCLÉPIO ou ESCULÁPIO - deus romano da medicina, da saúde e da cura, herdado diretamente da mitologia grega. Com seus infinitos conhecimentos em medicina e como um hábil cirurgião, podia devolver a vida aos mortos, embora não possuísse um caráter divino.

• (C) - No meio da Cidade, estava localizado o templo de APOLO - o deus das profecias, da medicina e da música, também associado ao pastoreio e ao sol. Na época clássica, o sol era por vezes chamado de "carro de Apolo" e, talvez por isso, ele tenha sido considerado também o deus da luz e da juventude.


• A IMORALIDADE:

• Essa cidade, além de ser um dos principais centros comerciais cosmopolitas do mundo antigo, era também famosa por sua devassidão e licenciosidade. Enfim, Corinto era notória por tudo que era pecaminoso.


III - OBJETIVOS DA SEGUNDA CARTA AOS CORÍNTIOS:

• A Igreja de Corinto tinha sido infiltrada por falsos mestres que desafiavam tanto a integridade pessoal de Paulo quanto sua autoridade apostólica.

• Como tinha avisado que haveria uma mudança no seu itinerário, resultando isso no fato de que faria aos coríntios uma só visita (prolongada), em vez de duas (curtas), esses adversários estavam declarando que a palavra dele não merecia crédito - II Co. 1.15;

• Diziam também que Paulo era motivo de escândalos, visto que não era apóstolo genuíno e que embolsava o dinheiro que tinham arrecadado para os crentes empobrecidos de Jerusalém – II Co 3:1; 5.11; 6.3-4; 7.2; 12.16

• Paulo pede que os coríntios reflitam sobre o fato de que sua vida no meio deles foi sempre honrosa e que sua mensagem de salvação era verdadeira, bem como transformadora de vidas.

• Conclama-os a preparar-se para sua visita iminente, posto que trataria da coleta que tinham iniciado um ano antes e lidaria com os perturbadores no meio deles.

• Desta forma, podemos ver que o propósito de Paulo envolvia o restabelecimento de sua autoridade apostólica, a correção das falhas e o fim das facções.

• Aproveitando-se dessa ocasião, Paulo ainda ministrou os seguintes ensinamentos:

• (1) – A OBRA DE SATANÁS – Esse ensino foi inspirado por várias controvérsias com falsos líderes cristãos - II Cor 4:1-4, 6;

• (2) - A GLÓRIA FUTURA – Será o prêmio das ações dignas – II Cor 4:7; 5:1;

• (3) - A IMORTALIDADE – Uma descrição magnificente da glória futura, embora apresentada de mistura com uma severa advertência do julgamento futuro de que participarão os crentes – II Cor 5; e

• (4) - A SALVAÇÃO E SUAS CONSEQUENCIAS MORAIS – II Cor 5:9; 6:10-11;

• Tudo isso visou a restauração e a confirmação da autoridade desse apóstolo, que havia sido assediada tão amarga e obstinadamente, bem como a remoção de todos os empecilhos aos seus esforços, que visavam ao bem-estar espiritual de seus leitores.


IV – MEDIDAS URGENTES A SEREM TOMADAS:

• Paulo havia partido de Éfeso para Trôade, esperando encontrar Tito, que trazia as notícias sobre a Igreja de Corinto;

• Não sendo possível esse encontro, Paulo partiu apressadamente para a Macedônia, onde, finalmente, encontrou-se com Tito, que portava notícias encorajadoras;

• Mas, no geral, as coisas na Igreja em Corinto não estavam como deviam estar: As notícias encorajadoras foram dissipadas pelo fato de prenúncios de tempestades estarem se acumulando no horizonte da vida daquela Igreja;

• Assim, Paulo tinha de agir rápida e severamente, executando três medidas:

• (1ª) – EXPLICAR A RAZÃO DA MUDANÇA DE ITINERÁRIO (1:1 - 2:13), E FAZER UMA EXPOSIÇÃO DA DIGNIDADE E EFICIÊNCIA DO SEU MINISTÉRIO APOSTÓLICO (2:14 - 7:16) – II Cor 1 a 7;

• (2) – INCENTIVAR OS CORÍNTIOS A FINALIZAREM A COLETA AOS SANTOS DE JERUSALÉM, ANTES DA SUA CHEGADA – II Cor 8 e 9;

• (3) – DEFENDER SUA AUTORIDADE APOSTÓLICA, RESSALTANDO A CERTEZA DA SUA CHEGADA, SUA GENUINIDADE APÓSTÓLICA E SUA DISPOSIÇÃO DE EXERCER DISCIPLINA COMO APÓSTOLO, SE NECESSÁRIO FOSSE – II Cor 10 a 13

• Estes três pontos constituem a estrutura sobre a qual todos os pensamentos desta Segunda Carta se aglomeram.

• AINDA MAIS: - Nesta Segunda Epístola aos Coríntios, Paulo dá mais informações pessoais do que em qualquer outra, revelando sua coragem, seu amor sacrificial e conta-nos algumas coisas que lhe aconteceram, que não são reveladas em nenhuma outra carta:

• (1) – Seu padecimento fora do comum – II Cor 11:23-27;

• (2) - Sua fuga de Damasco num cesto – II Cor 11:32-33;

• (3) – A experiência do seu arrebatamento ao terceiro céu – II Cor 12:1-4;

• (4) – O espinho na carne – II Cor 12:7;

• Paulo consegue provar que, se quisesse vangloriar-se, tinha fortes razões para isso.


V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

• Paulo nunca abandonou a sua armadura enquanto seu ministério existiu. Sua Segunda Carta é, de fato, um ultimato exigindo submissão total e incondicional à autoridade do apóstolo de Cristo.

• Apesar de sua rudeza, esta linda Carta espalha bem longe a sua fragrância espiritual, sendo uma revelação inigualável de ternura, sacrifício pessoal e esperança vitoriosa; é um monumento ao fato de que Paulo, vivaz e inspirado, foi uma parada dura para “toda altivez que se levanta contra o conhecimento de Deus” - II Cor 10:5.



FONTES DE CONSULTA:
1. Enciclopedia de Bíblia, Teologia e Filosofia – Editora e Distribuidora Candeia – R. N. Champlin e J. M. Bentes
2. Bíblia Vida Nova
3. Estudo Panorâmico da Bíblia – Editora Vida – Henrietta C. Mears
4. Bíblia de Estudo Vida
5. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo – Editora e Distribuidora Candeia – R. N. Champlin

23 de dez. de 2009

LIÇÃO Nº 13 - 27/12/2009 - "DAVI, UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS"

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA – NITERÓI - RJ
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 13 - DIA 27/12/2009
TÍTULO: “DAVI – UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS”
TEXTO ÁUREO – At 13:22
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Sm 13:13-14; 16:11-12; Sl 89:20
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br




I – INTRODUÇÃO:


• Davi pode ser usado como um quadro do que o homem é: em seu ponto mais alto e em seu ponto mais baixo. Seus salmos exibem uma espiritualidade elevada, difícil de reconciliar com sua vida de violência e pecados, como aquele que envolveu Bate-Seba. 

Porém, foi justamente através da linha de Bate-Seba que o Messias nasceu. Ou seja, a graça de Deus venceu a situação e produziu o maior dos bens – Mt 1:6. 

Assim, apesar de tudo, as Escrituras dizem a respeito de Davi que ele era um homem segundo o coração de Deus – I Sm 13:14; Sl 89:20.




DAVI


JESUS

Quando Samuel convocou a reunião dos filhos de Jessé, este se esqueceu de Davi – I Sm 16:10-11


Jesus foi desprezado pelos homens que não fizeram dEle caso algum – Is 53:2-3

Davi foi ungido por ordem de Deus – I Sm 16:1, 12-13


Jesus foi o Cristo, o Ungido de Deus – Lc 4:18; At 4:27; Hb 1:9

Davi enfrentou o gigante Golias, tomando cinco pedras, mas usando apenas uma – I Sm 17:40, 49, 51


Jesus enfrentou o gigante satanás, tendo a Sua disposição cinco livros do Pentateuco, mas usou só um (o de Deuteronômio) e o diabo O deixou – Mt 4:1-11 cf Dt 8:3


Davi era pastor de ovelhas – I Sm 16:11 cf II Sm 24:17c; Ez 34:23



Jesus é o Bom e Sumo Pastor – Jo 10:14; I Pe 5:4

II - UM RETRATO DO HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS:


• (1) - É estimado por todo povo (I Sm 18:5);



• (2) - É um homem perseguido pelos possuídos por espírito maligno (I Sm 18:10-11);




• (3) - É um homem temido por seus adversários, pois sabem que o Senhor é com ele (I Sm 18:12-15, 28-29);
 

•  (4) - É amado por todo povo (I Sm 18:16);



•  (5) - É um homem humilde (I Sm 18:17-18);



•  (6) - É um herói vitorioso, honrado e estimado (I Sm 18:27, 30);



•  (7) - O que Deus é para este homem (II Sm 22:2-3);



• (8) - É um homem que louva ao seu Deus na presença dos poderosos (Sl 138:1-8).







III – QUANDO O ADULTÉRIO ALCANÇA O HOMEM OU A MULHER DE DEUS:

• PARA NOSSA REFLEXÃO:



Ante um dos objetivos desta lição - (compreendermos que Davi foi um homem segundo o coração de Deus, mas isso não significa que fosse isento de falhas) -, queremos (com temor e tremor) , analisarmos e meditarmos na possibilidade do homem e da mulher de Deus serem atingidos pelo adultério. 

Porém, não queremos parar aí. Tentaremos indicar a saída que existe para cada um daquele que quer permanecer como servo escolhido e amado do Senhor. Vejamos:

• Comumente, o adultério não se dá por um acaso. Antes, há uma história, norteada por passos bem claros e definidos. 

Poderemos estar convergindo em direção a um adultério, quando os seguintes passos são tomados:

• (1) – TERMOS UMA NECESSIDADE QUE NOSSO CÔNJUGE NÃO ESTÁ PREENCHENDO – Necessidade de atenção, aprovação ou afeição. Se um destes requisitos não são preenchidos, um dos cônjuges então começa a buscar em alguém (ainda que inconscientemente), a satisfação de uma destas brechas.

• (2) – SENTIMO-NOS MAIS CONFORTÁVEIS EM NOS “ABRIR” COM ALGUÉM QUE NÃO SEJA O NOSSO CÔNJUGE – As dificuldades do dia são compartilhadas com certo prazer em um almoço, um encontro, uma carona no carro ou através de correspondência, via e-mail, etc.

• (3) – COMEÇAMOS A FALAR COM ALGUÉM SOBRE PROBLEMAS E FRUSTRAÇÕES QUE TEMOS VIVIDO COM O CÔNJUGE.

• (4) – COMEÇAMOS A PROCURAR RAZÕES PARA JUSTIFICARMOS NOSSA RELAÇÃO DE PROXIMIDADE COM UMA OUTRA PESSOA, A FIM DE NOS SENTIRMOS MAIS CONFORTÁVEIS COM NOSSA CONSCIÊNCIA – Neste processo de auto-justificação, buscamos razões espirituais que justifiquem nossas atitudes, tais como: “É da vontade de Deus falar honesta e abertamente com uma outra pessoa cristã”.

• (5) – COMEÇAMOS A SENTIR UM INTENSO DESEJO DE ESTARMOS PERTO DESTA PESSOA.

• (6) – ESCONDEMOS DO NOSSO CÔNJUGE O RELACIONAMENTO QUE ESTAMOS TENDO COM OUTRA PESSOA, AINDA QUE O PROCESSO ESTEJA SOMENTE EM NÍVEL DE CONVERSA.


IV - DIANTE DO QUADRO ACIMA, O QUE O HOMEM E A MULHER DE DEUS DEVEM FAZER?

• (1) – TOMEMOS PRECAUÇÕES – Quando a cobiça e paixão sexual ilícitas passam a nos consumir, ao mesmo tempo, Deus passa a ser uma presença opaca, distante e irreal. Surgem as racionalizações, tornamo-nos insensíveis a uma tragédia que pode estar prestes a tomar lugar. Assim, devemos derrotar a tentação sexual fugindo dela – II Tm 2:22; I Cor 6:18.

• (A) – Não visitemos pessoas do sexo oposto a sós;

• (B) – Não aconselhemos pessoas do sexo oposto a sós no escritório ou gabinete pastoral;

• (C) – Não discutamos detalhes de dificuldades de ordem sexual com a pessoa do sexo oposto;

• (D) – Tenhamos muito cuidado ao respondermos cartões, cartas ou bilhetes a pessoas do sexo oposto;

• (E) – Vigiemos e oremos, para que o Senhor nos socorra e ajude e assim mantenhamos a nossa integridade moral.    

• (2) – PRESTEMOS CONTAS DA NOSSA VIDA A ALGUÉM – Segundo os estudiosos, um grande número de líderes espirituais que fracassaram moralmente tinham três coisas em comum: 

• (A) - Não gastavam tempo com Deus; 

• (B) - Não prestavam contas da sua vida; e 

•  (C) - Nunca imaginaram que isso poderia acontecer com eles. 


• (3) – CONSIDEREMOS O EXORBITANTE PREÇO DA QUEDA – Todas as vezes que nos sentirmos vulneráveis a uma tentação de ordem sexual, comecemos a ensaiar na nossa mente quais seriam as conseqüências desta queda:

• (A) – Ferirmos o Senhor, que nos redimiu, levando o Seu santo nome à lama;


• (B) – Termos que um dia ficarmos diante da face do Senhor, o Justo Juiz, e respondermos pelas nossas ações;


• (C) – Causarmos uma dor incalculável ao nosso cônjuge;


• (D) – Ferirmos os nossos amados filhos, arrasando nossa imagem e credibilidade diante deles, bem como anulando totalmente nossos esforços de ensiná-los a obedecer a Deus.


• (E) – Prejudicarmos consideravelmente o trabalho de outros fiéis homens e mulheres de Deus;


• (F) – Trazermos um grande prazer e satisfação a satanás, o grande inimigo de Deus;


• (G) – Criarmos dificuldades para sempre com a pessoa com quem se comete o adultério;


• (I) – Transmitirmos possíveis conseqüências físicas de doenças venéreas, com possibilidade de infectar o cônjuge e sermos o causadores da sua morte;


• (J) – Possibilidade de uma gravidez, que resultaria para todo o sempre numa lembrança do pecado praticado.


• (K) – Perdermos a comunhão divina – De um momento para outro, perderemos a presença de Deus (I Sm 13:14 cf Sl 51:12);


• (L) – Termos o afastamento do Espírito Santo – O Espírito de Deus é Santo. Ele não permanece num coração que abriga o pecado – Sl 51:11


• (M) – Escândalos – Quando a prática do pecado resulta em escândalos, ele (o pecado) reveste-se de maior gravidade – Mt 18:7


• Que o Santo Deus continue nos guardando e nos cobrindo com o Seu poderoso sangue, para continuarmos sendo mais do que vencedores em nome de Jesus!
 


V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:


• Se porventura estivermos próximos demais de alguém de quem não deveríamos estar, e sabemos que nossa resistência está nas últimas, mas, mesmo assim, tentamos nos convencer de que temos o controle da situação, façamos o seguinte:

• (A) - Humilhemo-nos diante de Deus; 

• (B) - Ajoelhemo-nos e falemos com o Senhor; e


• (C) - Confessemos o que realmente está se passando com o nosso coração. 

Deus nos restaurará e, apesar de nossas falhas, continuaremos, pela graça divina, a sermos um homem ou uma mulher segundo o coração de Deus, pois o Senhor não olha o exterior, Ele vê o nosso coração - I Sm – 16:6-7.

•  Se Deus nos permitir, tenhamos todos um Feliz Natal e próspero 2010, deixando para meditação de todos Is 50:10. 




FONTES DE CONSULTA:

• Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – Editora e Distribuidora Candeia – R. N. Champlin e J. M. Bentes


• Revista Família Pastoral - ano I – nº 0 – 2º Trimestre de 1998 - MAPEL


• Lições Bíblicas CPAD – 3º Trimestre de 1997 – Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima

• Sombras, Tipos e Mistérios da Bíblia - CPAD - Joel Leitão de Melo
 

12 de dez. de 2009

LIÇÃO Nº 12 - 20/12/2009 - "DAVI E O SEU SUCESSOR"



IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA – NITERÓI - RJ
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 12 - DIA 20/12/2009
TÍTULO: “DAVI E O SEU SUCESSOR”
TEXTO ÁUREO – I Cr 22:9
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: I Cr 28:4-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e.mail: geluew@yahoo.com.br
 


I – INTRODUÇÃO:


·   Devemos nos preocupar com quem vai nos substituir na obra de Deus. Porém, tenhamos paciência, pois no devido tempo, o Senhor indicará o sucessor certo. Deixemos, pois, O Todo-Poderoso fazer a escolha e determinar o eventual substituto, posto que somente Ele tem poder de transformar um homem num verdadeiro líder (At 13:1-3).

II - QUANDO DEUS ESCOLHE O SUCESSOR, A VITÓRIA É GARANTIDA:

·   I Cr 22:5-19 – Anos antes, o Senhor havia revelado a Davi que Salomão seria o próximo rei de Israel;


·  Davi transmitiu essa revelação para Bate-Seba e também para o povo – (I Rs 1:13, 17); (I Cr 28:4-10; 29:1);


·  No entanto, Adonias reivindicou seus direitos ao trono de Israel, encabeçando duas rebeliões: uma antes e outra depois da morte de Davi. Em ambas, contou com o apoio de Joabe (general do exército) e do sumo-sacerdote Abiatar - I Rs 1:5-7; I Rs 2:10-22;


·  Quando Deus escolhe o sucessor, nem “general”, nem “sumo -sacerdote” poderão arrancar a bênção daquele que for o escolhido do Senhor para a substituição. Se não, vejamos:


·  (A) - Adonias morreu (I Rs 2:23-24) – Não tentemos, via rebelião, assumirmos cargo de liderança;


·  (B) – Abiatar foi deposto (cumpriu-se a sentença de Deus proferida por Samuel) - (I Rs 2:26-27); (I Sm 2:31-35) – Não tentemos “abençoar” àqueles que buscam cargos de liderança por meio de rebelião e que não tenham sido indicados por Deus!


·  (C) – Joabe também morreu – I Rs 2:28-35 -  As pontas do altar eram lugares de refúgio para o fugitivo que procurava salvar a vida das mãos dos seus perseguidores. Porém, de acordo com a Lei, somente OS HOMICIDAS INVOLUNTÁRIOS tinham direito de buscar asilo naquele lugar sagrado – Ex 21:12-14.


·  Este não foi o caso de Joabe! Quando  era tempo de paz, cometeu um duplo assassinato: O de Abner e o de Amasa – I Rs 2:28; II Sm 3:26-30; 20:9-10. 

.   Mas a verdadeira razão que determinou a morte de Joabe foi o seu apoio à rebelião de Adonias – I Rs 2:22.


·  Joabe, o general do exército de Israel, não pode contra o Senhor dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel! 





.  O sumo-sacerdote Abiatar não conseguiu amaldiçoar o que Deus abençoou! – (I Sm 17:45 ); (Nm 23:8, 19-20, 23; 24:9 b).



·  Todos estes acontecimentos foram manifestações da graça divina e da fidelidade à aliança feita com Davi e seus descendentes; Salomão era o herdeiro dessa dádiva – II Sm 4:1-17.



.   Com temor e tremor leiamos Is 14:24, 27 e Is 66:1-2.



III - AS APARIÇÕES DE DEUS A SALOMÃO:


·  (A) – PRIMEIRA APARIÇÃO – Foi em sonhos. Deus solicitou o pedido; Salomão pediu um coração compreensivo – I Rs 3:5, 9.





. (A.1) - A resposta de Deus foi aprovadora: Concedeu discernimento e acrescentou bênçãos adicionais. 

.   (A.2) - Entretanto, uma condição foi apresentada junto com as bênçãos: “Se andares...  e guardares... - I Rs 3:10-14.




·  (B) – SEGUNDA APARIÇÃO - Veio após a dedicação do Templo – I Rs 9:1 - A bênção do Senhor permaneceu e é prometida como resultado da obediência e do culto fiel – I Rs 9:3-5;



·  (B.1) – Porém, ainda desta vez, a mensagem do Todo-Poderoso compõe-se de advertências de juízo sobre o povo e o templo: “se não seguissem a Deus de todo coração” – I Rs 9:6-9;



·  (C) – TERCEIRA APARIÇÃO - Veio como um julgamento por seus pecados. O reino seria dividido e tirado do controle da dinastia de Davi – I Rs 11:11-13;



·  (C.1) - ponto principal nesta terceira aparição constitui-se de divisão e perda. A partir de então, o império salomônico começou a desaparecer – I Rs 11:14-42.



IV - SABEDORIA VERSUS IDOLATRIA:


·  Salomão foi sucessor de Davi no trono de Israel com a idade de 20 anos, deixando enorme legado, fruto da sabedoria doada por Deus:


·  (A) - Construiu a casa do Senhor – I Rs 3:1;


·  (B) - Amou a Deus, andando como Davi, seu pai – I Rs 3:3;


·  (C) - Ofereceu muitos sacrifícios ao Senhor – I Rs 3:4;


· (D) - Foi humilde em sua petição, pedindo um coração compreensivo – I Rs 3:9;


·  (E) - Sua sabedoria foi a maior de todas, com grande discernimento judicial – I Rs 3:12, 16-28;


·   (F) - Sua riqueza foi incontável – I Rs 3:13;


·   (G) - Foi profundamente grato – I Rs 3:25;


·   (H) - Organizou o reino – I Rs 4:7-19;


·    (I) - Estabeleceu grande força armada – I Rs 4:24-28;


·    (J) – Foi superior aos sábios – I Rs 4:29-31;


·    (K) – Proferiu provérbios e discursos – I Rs 4:32-34;


· (L) - Desenvolveu grandes projetos de construções, destacando-se o Templo e a Casa da Floresta do Líbano (palácio de Salomão), que demoraram 23 anos para serem edificados – I Rs caps. 5 e 6;


·  (M) – Orou, dedicando o templo ao Senhor – I Rs 8:22-53;

·  NO ENTANTO, ALGO LEVOU SALOMÃO A SE TORNAR IDÓLATRA, ATRAINDO O JUÍZO DE DEUS PARA SUA CASA:


·  (A) – A insensatez de Salomão vista em sua vida luxuosa – I Rs 4:22-23; 10:21-23 – Embora os líderes de Deus não devam ser ascetas, nem por isso devemos nos entregar aos excessos do luxo – I Tm 6:10.


·  (B) – Seu casamento com mulheres pagãs estrangeiras e sua excessiva sensualidade – I Rs 11:1-3; Ne 13:23, 26 – Tenhamos cuidado! Satanás ataca os líderes em três pontos principais: sexo, dinheiro e poder.


·  (C) – Sua opressão ao povo – I Rs 12:4 – A fim de manter sua magnificente corte, Salomão taxou pesadamente o povo. Isto foi um fator de insatisfação, em face das dificuldades financeiras que o povo comum precisava enfrentar – Tg 5:4.


·  (D) – Sua sanção à idolatria – I Rs 11:4-8 – Talvez esse seja o aspecto mais trágico e incompreensível  do desvio de Salomão. Um homem que teve o privilégio de receber visitações divinas terminou a vida como fomentador das práticas idólatras. 

.   Desta forma, O CONSTRUTOR DO TEMPLO DO SENHOR TERMINOU SENDO CONSTRUTOR DE TEMPLOS PAGÃOS, DEDICADOS A VÁRIOS DEUSES! 


·  (1) - ASTAROTE (plural de Astarte) – Deusa dos sidônios  (Jz 2:13; 10:6; I Sm 7:3). - O culto a essa falsa deusa do amor incluía sacrifícios de animais, prostituição (masculina e feminina), práticas homoafetivas como parte do culto e sacrifícios humanos.


·  (2) - MOLOQUE – Também conhecido como MILCOM; MALCAN; e MOLEQUE – Uma divindade dos amonitas adorada com sacrifícios humanos  - Lv 18:21; I Rs 11:5, 33; II Rs 23:10; Jr 32:35; Am 5:26; At 7:43 – Este deus exigia sacrifício de crianças;



·  (3) - CAMOS ou QUEMOS – Nome ou título do deus dos moabitas (Nm 21:29; Jr 48:46); era adorado por meio do sacrifício de crianças (II Rs 3:27); foi destruído por Josias (II Rs 23:13-14).

.   MOLOQUE e QUEMOS eram os deuses de Amom e Moabe, cujas nações foram formadas com os descendentes de Ló, que cometeu incesto com as suas duas filhas; 

.   Vários autores sagrados aludem que, atualmente, esses deuses estão ligados ao lar, separando casais, matando crianças e levando à prática de incesto.


·  Diante de tais considerações, extraiamos algumas  lições  para nossa meditação:


·   (1) – SALOMÃO FOI SÁBIO, MAS NÃO PERMANECEU FIEL A DEUS – I Rs 3:5-14 – Por ser humilde e não pensar primeiramente em si mesmo, Deus não só atendeu o pedido de Salomão, mas deu-lhe também riquezas, fama e notoriedade – I Rs 4:34. 


·  (1.1) - O que se esperaria de alguém com todas estas bênçãos?: NO MÍNIMO, FIDELIDADE. 


·  (1.2) - Mas a verdade é que as pessoas se envolvem em laços; e, nem sempre ser sábio nos isenta de cairmos neles, pois a sabedoria deve ser prática e não teórica. Salomão não ouviu a voz da sabedoria; antes, deixou-se levar pela idolatria – I Rs 3:5-8

·  (2) – SALOMÃO FOI SÁBIO, MAS NÃO SE LIVROU DOS PERIGOS COM ENVOLVIMENTOS ERRADOS:


·  (2.1) – Deixou-se envolver pela fama da sua sabedoria e competência, esquecendo-se que tudo o que possuía vinha de Deus – I Rs 10:1, 7-9 ;


·  (2.2) – Deixou-se envolver pelos prazeres que o levaram à adoração dos deuses estranhos – I Rs 11:4;


·  (2.3) – Deixou-se envolver por interesses políticos, a fim de fazer negócios e agradar às suas mulheres estrangeiras – I Rs 11:1-2 comparar com Pv 2:16-19;


·   (2.4) – Deixou-se envolver por si mesmo, achando que depois de tudo o que havia conquistado, não precisaria mais de Deus; era autosuficiente – I Rs 11:6 comparar com Pv 3:5-8.


·  (3) – SALOMÃO FOI SÁBIO, MAS NÃO SE AFASTOU DA IDOLATRIA – A idolatria cega o entendimento e geralmente é conseqüência das seguintes atitudes:


·  (3.1) – Esquecer que Deus nos ama - Salomão se esqueceu do amor de Deus e isto o afastou do Senhor – II Sm 12:24-25;


·  (3.2) – Esquecer de quem somos e o que Deus fez por nós – I Rs 3:6-10. 

V - CONSIDERAÇÕES FINAIS:



·  Nm 27:12-23 – Ao saber que sua morte estava próxima, Moisés se preocupou com quem haveria de sucedê-lo e orou ao Senhor para que lhe indicasse seu substituto. Meditemos em alguns pontos:


·  (1) – Moisés pensou e se preocupou com o seu sucessor (o que muitos líderes hoje não fazem);



·  (2) – Moisés não cogitou nomes para a sucessão: um amigo, um parente, sua esposa ou até mesmo um de seus filhos;


·  (3) – Tampouco Moisés mencionou o nome de Josué, que tantas provas demonstrou de sua liderança e capacidade;



·  (4) – Moisés simplesmente orou ao Senhor e deixou que Ele tomasse esta iniciativa.

·  Que todos nós aprendamos esta bela lição e, acima de tudo, ponhamo-la em prática nas nossas vidas ministerial e de liderança, para glória de Deus! Amém.



FONTES DE CONSULTA:
  • Lições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 1996 – Comentarista: Valdir Bícego 
  • Mil Esboços Bíblicos – Editora Evangélica Esperança – Georg Brinke 
  • A Bíblia Vida Nova – Edições Vida Nova 
  • 70 Esboços de A a Z – Editora Pró Logos – Caio Fábio 
  • Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia – Editora e Distribuidora Candeia – R. N. Champlin e J. M. Bentes