ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 02 - DATA 10/07/2016
TÍTULO: “DEUS, O PRIMEIRO EVANGELISTA”
TEXTO ÁUREO – Gl 3.8
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 12.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 02 - DATA 10/07/2016
TÍTULO: “DEUS, O PRIMEIRO EVANGELISTA”
TEXTO ÁUREO – Gl 3.8
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 12.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
I – INTRODUÇÃO:
A Palavra grega evangelion –
significa literalmente “boa notícia”. A palavra encontra-se no singular,
mostrando assim, que há somente um evangelho, o evangelho de Jesus Cristo. Na
prática, nenhuma outra religião pode usar esta palavra para referir à sua
mensagem ou doutrina. Esta palavra pertence exclusivamente ao Cristianismo.
II – EVANGELHO:
O Evangelho são boas novas de perdão
para os pecados, de salvação para a alma e de vida eterna em Cristo
Jesus. Paulo definiu o evangelho como “...o poder de Deus para salvação de todo
aquele que crê.” (Rm 1:16) .
O Evangelho teve seu início logo
após o pecado, quando Deus prometeu que viria o descendente da mulher e este
pisaria a cabeça da serpente (Gn 3:15).
Gn 3.15.
Porei inimizade. A
palavra 'ebé indica a inimizade feudal profundamente enraizada no
coração do homem (cons. Nm. 35:19, 20; Ez. 25:15-17; 35:5, 6).
Tu lhe ferirás (shup). Profecia de luta
contínua entre os descendentes da mulher e os da serpente para se destruírem
mutuamente. O verbo shup é raro (cons. Jó 9:17; Sl. 139:11). É o mesmo
em ambas as cláusulas.
Quando traduzido para esmagar,
parece apropriado para a referência relativa à cabeça da serpente, mas não tão
exato ao descrever o ataque da Serpente ao calcanhar do homem.
Também foi traduzido para espreitar,
mirar ou (LXX) vigiar. A Vulgata o traduz para conteret,
"ferir", no primeiro exemplo, e insidiaberis,
"espreitar" na segunda cláusula.
Assim, temos nesta famosa passagem,
chamada protevangelium, "primeiro evangelho", o anúncio de uma
luta prolongada, antagonismo perpétuo, feridas de ambos os lados, e vitória
final para a semente da mulher.
A promessa de Deus de que a cabeça
da serpente seria esmagada apontava para a vinda do Messias e a vitória
garantida. Esta certeza entrou pelos ouvidos das primeiras criaturas de Deus
como uma bendita esperança de redenção.
Desta forma, Evangelista significa
proclamador de boas-novas ou o que leva o Evangelho da Salvação.
De acordo com o sentido etimológico
do termo, o mesmo tem aplicação especial ao Senhor Jesus. É o que vamos estudar
inicialmente.
III – JESUS, O EVANGELISTA:
Dos cinco dons ministeriais
mencionados em Efésios 4.11, o evangelista é o único que não é atribuído de
modo específico ao Senhor Jesus. No entanto, jamais se poderiam encontrar em
outra pessoa melhores características do verdadeiro ministério de evangelista.
Ele o desempenhou com atividade, intensidade, zelo e eficiência muito além de
qualquer homem na terra. Consideremos os seguintes tópicos:
(A) - Seu Ministério Predito - Neste ministério, como nos demais, Ele
foi, na presciência de Deus, objeto de maravilhosas predições, não somente
quanto ao seu trabalho como Evangelista, mas também quanto ao caráter
maravilhoso que o distinguiria - Is 61.1-3 cf Lc 4.18,19 - Jesus, de fato,
revelou-se este Evangelista-pregador de boas-novas que consistiam na libertação
da alma, pela salvação, e do corpo, pela cura das enfermidades. Estas
características correspondem ao duplo aspecto da obra redentora, a ser
realizada por Cristo, o que de fato realizou. Foi disto que falou Isaías - Is
53.4-6; Mt 8.16,17.
São numerosos os textos bíblicos que
descrevem a pregação de Jesus aliada à cura das enfermidades - Mt 4.23; 9.35;
Mc 1.34-38.
(B) - O Poder de Atração – Mt 15.30-31; Mc 6.56 - Sem divulgação, sem
propaganda! Era esta maravilhosa realidade que atraía "muitas
multidões" a ouvir a pregação de Jesus. Os seus ouvintes podiam ver neste
caráter maravilhoso do seu ministério evangelístico, inesquecível triunfo em um
desafio dos poderes infernais, pois é o que se pode deduzir de "um monte
de enfermos" aos pés de Jesus!
Mc 15.15b; Mt 4.24 - A despeito de
suas advertências para que não o expusessem à publicidade, convém observar que
"toda a Síria", não significa apenas o país que conhecemos com este
nome, e, sim, a província romana que abrangia vários países, inclusive a
Palestina. Tal era a extensão atingida pela "fama de Jesus"!
Se a esta forma de ministério
evangelístico de Jesus se deve denominar de "evangelismo em massa",
eis o tipo de evangelista que Ele foi... Eis o ministério que Ele desempenhou!
Eis como o realizou!...
Se pensarmos no outro método de
evangelização, tipo como dos mais eficientes em nossos dias - evangelismo
pessoal – também podemos encontrá-lo exemplificado da melhor maneira, na pessoa
do Senhor Jesus. Tão maravilhoso era o poder de atração do ministério
evangelístico de Jesus que lemos: "E todo o povo madrugava para ir ter com
ele no templo, a fim de ouvi-lo" (Lc 21.38).
(C) - Motivação do seu Ministério - O amor e a compaixão o moviam a
pregar às multidões que vinham ter com Ele - Lc 8.1.
Ele também se detinha para atender a
um indivíduo, sem levar em conta a sua condição social e espiritual. Com o
mesmo interesse com que se demorou, à noite, a falar do novo nascimento ao
nobre Nicodemos, mestre em Israel, deteve-se, ao meio-dia, a falar da água
viva, à mulher samaritana, pobre, que não tinha quem lhe fosse buscar água na
fonte (Jo 3. l-15; 4.5-30). Que maravilhoso exemplo de zelo e imparcialidade!
III – O DOM DE EVANGELISTA:
Evangelista é um vocábulo encontrado
apenas três vezes no Novo Testamento:
(1) - "...Filipe, o
evangelista..." (At 21.8);
(2) - "Ele mesmo concedeu uns
para evangelistas..." (Ef 4.11); e
(3) - "...Faze o trabalho de
evangelista..." (2 Tm 4.5).
Como vemos, a primeira referência é
a um homem como evangelista; a segunda, ao dom de evangelista e a terceira, ao
trabalho de evangelista - um homem, o dom, o trabalho.
Talvez não haja aqui apenas mera
coincidência, mas a sabedoria da Providência a estabelecer o esquema divino
para a grande obra de evangelização, que é a força motriz da fé cristã e a
causa eficiente da existência da Igreja na terra e de milhões de salvos na
glória!
A despeito das poucas referências ao
evangelista, este importante ministério esteve em franca evidência na Igreja
Primitiva; também tem estado presente na Igreja em todos os tempos, bem assim
na atualidade.
Regra geral, admite-se que "a
base para o ministério de evangelista deve ser um ardente amor pelas almas e um
irresistível desejo de ganhar os perdidos para Cristo.
Evangelista é, portanto, dádiva de
Cristo à sua Igreja, para o importante trabalho de ganhar almas, e não a
designação de um ministério de categoria inferior, como supõem alguns.
Filipe, o único homem chamado de
evangelista no Novo Testamento, era um dos sete diáconos da Igreja Primitiva,
um dos que foram dispersos por causa da perseguição que culminou com a morte de
Estêvão (At 6.5; 8.1-5).
A perseguição que elevou Estêvão, o
diácono, à categoria de mártir, elevou Filipe, também diácono, à categoria de
evangelista. Nele podemos encontrar duas importantes qualidades:
(A) - Era um homem que até das
adversidades sabia tirar proveito em favor da evangelização; era ativo e não um
refugiado medroso;
(B) - Era um homem a quem Deus podia
falar por intermédio dos anjos. Que estava pronto a obedecer. Estava apto a ser
dirigido por Deus (At 8.26-29).
Não temos informação de que Filipe
fora ordenado como evangelista para Samaria. Entretanto, a chama divina ardente
em sua alma o impulsionava a "anunciar a Cristo" aos samaritanos. Das
características de seu ministério, podemos aprender lições importantes:
(A) - O Verdadeiro Evangelista nunca
é constrangido por ninguém ou não depende de incentivo. O Espírito Santo o constrange.
O amor pelas almas o move. A vocação divina o inspira e anima. Ele é capaz de
exclamar como Paulo: "...Sobre mim pesa a obrigação (...) e ai de mim se
não pregar o evangelho" (l Co 9. 16).
Devido à incorreta concepção do
ministério de evangelista, vemos, às vezes, um "Evangelista" ocupado
com uma pequena Igreja, completamente fora de sua função ou mesmo sem qualquer
evidência deste dom ministerial. É evangelista simplesmente porque alguém o
determinou ou porque lhe deram este nome. Isto nada tem a ver com o verdadeiro
ministério de evangelista; isto não tem nenhum fundamento bíblico. Nem se pode
admitir que seja o meio correto de descobrir vocação para um ministério “mais
elevado” ou habilidades para promoções.
(B) – O Verdadeiro Evangelista,
conquanto seja um instrumento nas mãos de Deus para ganhar muitas almas, com a
consequente formação de novas igrejas, não tem, por isto, direito de se julgar
independente do ministério de origem. Não deve se considerar dono da igreja por
haver ganho. Não atribui a si superioridade. Não se ensoberbece. A sublimidade
dos dons de Deus não leva a pessoa a exaltar-se. Quanto mais reais forem os
dons divinos no homem de Deus, tanto mais profunda a sua humildade. Tanto mais
visível a sua serenidade. Tanto mais pronta a sua submissão.
Os apóstolos foram cientificados de
que Samaria recebera a Palavra de Deus (At 8.14). Foram reconhecer oficialmente
a nova igreja, levando-lhe as normas doutrinárias de integração na plenitude do
Evangelho da graça - o batismo no Espírito Santo.
Filipe plantou, Deus fez nascer a
boa semente. Então Filipe apela para os apóstolos, para que a venham regar.
Filipe reconhecia que "há diversidade de ministério". Que algo podia
ser feito com maior proveito pelos apóstolos do que por ele. Sabia ele que um
membro do corpo não pode prescindir dos demais e nem exercer a função de todos.
Isto evidencia a existência de um dom de Deus. A presença de um dom espiritual
traz luz divina!
IV – O TRABALHO DE UM EVANGELISTA:
No ministério de Filipe temos
importante modelo deste trabalho.
A didática moderna prima pelo método
de ensino audiovisual. É o meio mais fácil de entender. É o que vemos no
ministério de Filipe. E o que precisamos ver no ministério da Igreja em nossos
dias:
Leiamos At 8.6-8 - Era o Evangelho
completo. Evangelho é "nova de grande alegria". Feliz o pregador do
Evangelho que pode usar este método!
No ministério de Jesus, foi a razão
do que lemos: ...Varão profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e
todo o povo" (Lc 24.19).
A mensagem pura do Evangelho é coisa
que se ouve e a fé vem pelo ouvir, é certo; mas a operação milagrosa, os
sinais, são coisas que se podem ver e não se confundem com os embustes grosseiros
dos feiticeiros e mistificadores.
As publicidades exageradas podem
atrair multidões e em seguida afastá-las para mais longe. O poder de Deus
atrai, transforma, liberta e enche de alegria. O próprio Simão, o mágico, “...acompanhava
Filipe de perto, observando extasiado os sinais e grandes milagres praticados”
(At 8.13).
Assim, temos a revelação clara de
que o trabalho do evangelista é pregar salvação e cura divina. É proclamar o
poder de Deus para libertar a alma e o corpo, sem contudo dar exagerada ênfase
à cura divina, colocando-a em plano superior à salvação, sabendo também que as
maravilhas reais não precisam ser propagadas. Estas características, à luz do
N.T., assinalam especialmente os ministérios pioneiros como apóstolo e
evangelista, embora a operação miraculosa não se limite em sua instância a
estes ministérios.
Por outro lado, a respeito daqueles
que foram usados por Deus com poderes miraculosos, não há a mais leve menção a
qualquer publicidade das curas operadas em nome do Senhor. As multidões eram
atraídas pela realidade incontestável dos sinais visíveis e palpáveis. É
provável que os apóstolos, e Filipe, o evangelista, como fazem corretamente
muitos servos de Deus na presente época, falassem do poder de Deus para curar as
enfermidades, a fé para receber a cura divina também "vem pelo ouvir a
palavra de Deus". Daí a importância da instrução ao enfermo, antes dá
oração pela sua cura. Ao depois, entretanto, eram os fatos que falavam sem
admitir contestação. Os agentes das publicações eram os cegos que viam, os
paralíticos e coxos a transitarem pelas ruas, manifestando incontida alegria.
Eram os libertos dos espíritos imundos, em estado de admirável sensatez e felicidade.
Os que eram atraídos pelos milagres eram presos pela palavra. Os sinais
constrangiam as multidões a atender. A pregação os fazia entender, e crer
conscientemente - At 8.12.
A palavra de Deus desperta a razão.
Ilumina a consciência! Produz o arrependimento. Promove a conversão. Aprofunda
a convicção da verdade e comunica a natureza divina, que modifica a natureza
humana, em seu aspecto tríplice: pensamento, sentimento e vontade: Os pensamentos
são iluminados para entender a verdade; o sentimento é influenciado para amar a
verdade e aborrecer o erro; a vontade é movida para aceitação da verdade
libertadora - Jo 8.32.
A natureza da pregação de Filipe
explica a razão do maravilhoso êxito do seu ministério; o seu grande tema era o
nome de Jesus, tanto pra a salvação das almas, como para a cura das
enfermidades, tanto em Samaria como no encontro com o etíope na estrada deserta
– At 8.12, 35 - Filipe cria como Pedro, que em nenhum outro nome há salvação senão
no nome de Jesus (At 4.12). Esta é a crença do verdadeiro evangelista. É o seu
tema predileto, o mais proveitoso "Jesus Cristo e este crucificado".
Jesus Cristo foi o evangelista
modelo. Filipe foi grande exemplo de imitação do Mestre. Pode ser tomado como
paradigma deste importante ministério.
Jesus tanto pregava às multidões
como a um indivíduo. Filipe desprendeu-se da grande popularidade que já
desfrutava em Samaria; deixou as multidões maravilhadas e, na direção do
Espírito do Senhor, foi ao encontro de um único homem a quem evangelizou com o
mesmo interesse e grande resultado para o reino de Deus.
Uma tradição informa que no quarto
século do Cristianismo ainda existia uma grande igreja cristã na Etiópia, como
fruto do testemunho daquele homem, ganho para Cristo por Filipe, na estrada
deserta.
O ardor pelo trabalho da
evangelização é a característica mais notável do verdadeiro evangelista e o
poder de atrair as almas para Cristo, o Salvador, a evidência deste dom. A sua
operação é tão eficaz nas multidões como nos indivíduos. É uma paixão que
envolve amor e sofrimento. É como disse alguém: "Os filhos são gerados no
amor, mas nascem na dor”. De fato são esses os elementos que mais poderosamente
determinam a decisão de rompimento definitivo com o mundo e o pecado e de
aceitação de Cristo como Salvador e Senhor. Como Salvador da alma e Senhor da
vida, com o direito de governá-la.
O texto de 2 Timóteo 4.5 não diz que
Timóteo era evangelista, entretanto a recomendação - "...faze o trabalho
de evangelista...", evidentemente nos revela que existia este dom em
Timóteo, a respeito do qual o apóstolo Paulo recomenda o seguinte:
(A) - Deve Exercitar-se - l Tm 4.7 - Como se relaxam os músculos e se
atrofiam as forças físicas e mentais por falta de exercício, de igual modo, a
força da vocação divina, quando exercitada, com dedicação e com zelo, no poder
do Espírito Santo, desenvolve-se e se torna poderosa. A divina vocação
ministerial, não sendo atendida e exercitada, à semelhança do talento
enterrado, se tornará improdutiva. Desgasta-se. Por isto Paulo incentiva
Timóteo, dizendo: l Tm 4.15,16 -. Nenhum evangelista poderia prescindir desta
regra.
(B) – Deve evitar a negligência - l Tm 4.14 - O trabalho de evangelista é
indubitavelmente um trabalho pioneiro. O evangelista é, em linguagem popular,
"um desbravador". Um homem negligente, comodista, nunca terá condição
de fazer o trabalho de evangelista. Aquele em quem não "habita ricamente a
palavra de Cristo" não terá força para proclamá-la fluente e
poderosamente. O que negligencia a oração não terá poder para orar pelos
enfermos. O homem natural não pode fazer um trabalho espiritual. O seu trabalho
não poderá ser realizado sem esforço; o esforço que resulta de amor profundo
pelas almas. Este amor que é produzido pelo Espírito de Cristo, o anima a
enfrentar o desconforto da solidão, a intolerância e mesmo perseguições.
Não é esta a mesma situação dos
evangelistas que fazem seu trabalho de evangelização em massa, com o apoio
material, moral e espiritual das grandes igrejas. O trabalho, nestas condições,
poderá ser bem mais fácil. Uma autêntica mobilização de recursos e forças
poderá ser de grande proveito, desde que a propaganda ou a publicidade não
coloquem o pregador no lugar que pertence a Cristo. Quando isto acontece, os
resultados são sempre inferiores à propaganda e uma campanha poderá produzir
mais incredulidade do que fé... Com um auditório previamente preparado, a mensagem
salvadora, ungida pelo Espírito Santo, poderá ter o efeito da boa semente
lançada no terreno suficientemente adubado.
(C) – Deve reavivar o dom – II Tm 2.6 – Para ter êxito permanente, o
evangelista precisa ser reavivado constantemente. Para que obtenhamos vitórias
frequentes e contínuas, precisamos de constantes experiências com Deus, dessas
experiências renovadoras. Só aquele que está reavivado pode produzir
reavivamento. Eloquência e ousadia naturais, diante de um grande auditório,
podem empolgar, sem, contudo, deixar resultados positivos, reais e duradouros.
O melhor pregador precisa ser renovado. O fato de haver obtido êxitos em
determinados trabalhos, cem certas ocasiões, não é garantia de tê-lo sempre, em
quaisquer circunstâncias.
Reavivar o dom de Deus tem sentido
de fazer acender o fogo que está em brasas, debaixo das cinzas. Certo
doutrinador diz: “Usa os dons e terás os dons”.
V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A maneira mais eficiente para
desenvolver os dons ministeriais é aproveitar todas as oportunidades para
usá-los encorajadamente, animado pela fé na proteção e ajuda de Deus. Não há
dúvida de que o temor ou inibição, frutos da pobreza espiritual, levam o homem
a deixar debaixo das cinzas o fogo dos dons espirituais. Por isto Paulo
adverte a Timóteo: II Tm 1.7 – Sim,
Deus nos tem dado o espírito de poder ou coragem e resolução; o espírito do
amor de Deus, que nos coloca acima do temor do perigo; o espírito de moderação
ou de quietude e serenidade, diante das ameaças.
O trabalho de evangelista exige
coragem e estas virtudes o imunizam contra o medo. Tudo isto se encerra na
exortação de Paulo - "Admoesto-te que reavivas o dom de Deus". As
virtudes aí expostas correspondem às boas condições espirituais do evangelista e,
de algum modo, de todos os crentes.
É certo que o poderoso dom de
evangelista não é comum a todos os crentes; no entanto, a responsabilidade de
pregar o Evangelho a toda a criatura é comum a todos os salvos, a quantos amam
a Deus e a sua obra!
FONTE DE CONSULTA E
PESQUISA:
Títulos
e Dons do Ministério Cristão – CPAD – Estêvam Ângelo de Souza
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