ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 07 - DATA 15/05/2016
TÍTULO: “A VIDA SEGUNDO O ESPÍRITO”
TEXTO ÁUREO – Rm 8.16
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rm 8.1-17
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 07 - DATA 15/05/2016
TÍTULO: “A VIDA SEGUNDO O ESPÍRITO”
TEXTO ÁUREO – Rm 8.16
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Rm 8.1-17
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
I – INTRODUÇÃO:
O conflito que se mostra no final do
capítulo 7 é entre a nossa mente e nossa carne, enquanto no princípio do
capítulo 8 o conflito é entre o Espírito Santo e a carne. É o mesmo conflito,
porém visto de ângulo diferente, gerando outro resultado.
II - LIVRAMENTO DO PECADO E MORTE PELA ATIVIDADE DO PAI, DO FILHO E DO
ESPÍRITO:
Leiamos Rm 8:1-4 e observemos:
Rm 8.1 - Uma vez que a libertação
vem por meio de Jesus Cristo nenhuma condenação (que envolva castigo ou destino
eterno) há para os que estão em Cristo Jesus.
Aqueles que estão em Cristo não são
condenados, porque Cristo foi condenado em lugar deles. Não haverá nenhum
castigo para eles, porque Cristo levou esse castigo.
Rm 8.2 - Porque a lei, isto é, o
Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei, isto é, do pecado e da
morte.
Tanto o Espírito como o pecado e a
morte são chamados de lei por causa da constância de sua influência e ação.
Rm 8.3 - A Lei aqui refere-se à Lei
Mosaica, e o leitor vê que Deus fez o que a Lei não podia fazer.
A Lei estava face a face com uma
impossibilidade. Ela receitava um tipo de vida aos homens que estavam na carne,
o qual não eram capazes de seguir. Legalistamente, deviam aparentar que o
faziam, mas jamais conseguiriam preencher os termos de tudo o que Deus exigia.
Deus enviou o Seu Filho em semelhança de carne pecaminosa.
A palavra semelhança é importante,
pois significa que Cristo veio em carne como a nossa, e foi um homem real, mas
não pecador. Esta é a diferença entre Cristo e aqueles que Ele veio salvar: Ele
estava livre do pecado tanto pela natureza, quanto pela sua ação.
Deus condenou o pecado na carne. O
contexto favorece a tradução na sua carne, mas ela pode ser traduzida na carne.
Aqui a palavra carne refere-se à verdadeira humanidade de Cristo.
Rm 8.4 - Neste versículo carne
refere-se aos homens que estão vivendo sob o controle do pecado.
O pecado como força rebelde contra
Deus foi condenado na carne de Cristo. Deus pronunciou a condenação do pecado
na carne de Cristo a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós que não
andamos (vivemos) segundo a carne, mas segundo o Espírito.
A palavra traduzida para preceito
está no singular. Significa toda a justiça de Deus. Deus resolveu a questão do
pecado na morte do seu Filho, para que os que estão em Cristo, pudessem
entender a completa justiça de Deus conforme expressa na Lei. Aqueles que
percebem este propósito de Deus vivem de acordo com o Espírito, não de acordo
com a carne.
III - A DISPOSIÇÃO DA CARNE VERSUS A DO ESPÍRITO:
Vamos ler Rm 8:5-13 e analisarmos.
Rm 8.5 - Em 8:4 o quadro é daqueles
que vivem segundo a carne ou o Espírito. Aqui o destaque foi dado àqueles que
estão de acordo com a carne ou o Espírito. Num grupo estão aqueles que se
ocupara com todos os particulares de uma vida pecadora. No outro grupo estão
aqueles que se ocupam com tudo o que pertence à vida sob a direção e o poder do
Espírito.
Rm 8.6 - Porque o pendor da carne dá
para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz. A carne – o princípio de
rebeldia dentro do homem – produz um certo padrão e modo de pensar. Do mesmo
modo, o Espírito Santo também produz um certo padrão e modo de pensar. A
tradução, pendor, destaca a direção e o ponto de vista da mente.
Morte espiritual equivale à
inclinação da carne. Vida e paz equivale à inclinação do Espírito.
Rm 8.7,8 - A inclinação da carne é
hostil a Deus, não querendo se sujeitar à Sua lei. Pessoas com tal natureza não
podem agradar a Deus.
Rm 8.9-11 - O apóstolo mostra o que
faz a diferença entre aqueles que estão na carne e os que estão no Espírito.
Seus leitores estão "no
Espírito". Ele presume que o Espírito de Deus habita neles. O “se” dá uma
falsa impressão. Na verdade, o escritor não deixa dúvidas na sua declaração. Se
alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo. Aqueles que pertencem
a Cristo têm o Espírito Santo.
O fato do Espírito ser chamado de
Espírito de Deus e depois Espírito de Cristo, mostra que o Pai e o Filho estão
relacionados com o Espírito da mesma forma.
Rm 8.10 - Além de se dizer que o
Espírito habita nos crentes, Cristo também está neles.
Para o crente, ter o Espírito de
Cristo dentro de si, é ter o próprio Cristo (cons. Rm 8:16, 17). Paulo fala da
realidade de Deus na vida de um cristão.
Embora cheio de Deus sob este
aspecto, ele diz, o corpo na verdade, está morto por causa do pecado, mas o
espírito é vida por causa da justiça. Aqui o termo corpo significa o homem sob
o controle do pecado – a idéia comumente expressa em "carne". O falso
ego está morto ou inútil por causa do pecado. Este ego não pode produzir algo
para Deus. Mas o espírito – o verdadeiro ego – está vivo por causa da justiça
que Deus concede. É claro que não existem dois egos separados. Quando o ego se
torna falso, age de acordo com a carne. Quando o ego é verdadeiro, age de
acordo com o Espírito.
Rm 8.11 - A presença do Espírito de
Deus nos crentes garante que Deus, que ressuscitou Cristo dos mortos,
revivificará os corpos mortais crentes por meio do seu Espírito que . . .
habita neles.
O papel do Espírito Santo na
ressurreição dos crentes é um tema que tem sido negligenciado. Um corpo mortal
é um corpo sujeito à morte. Um corpo revivificado pelo Espírito Santo torna-se
imortal. A transição da mortalidade para a imortalidade é obra do Espírito.
Rm 8.12 - Os crentes estão no
Espírito, e o Espírito habita neles. Através dEle receberão corpos
glorificados. Estes fatos levará a uma certa conclusão. Assim, pois, irmãos,
somos devedores, não à carne como se constrangidos a viver segundo a carne.
Rm 8.13 - Presumindo que estão
vivendo de acordo com a carne, Paulo diz aos seus leitores que vão morrer. Esta
é uma morte espiritual. Mas presumindo que pelo Espírito condenam à morte os
feitos maus do corpo, viverão - cons. Cl. 3:9.
Os dois "ses" em 8:13
presumem a realidade da coisa declarada. As conclusões seguem-se logicamente.
Sua solenidade corresponde à seriedade da ação nas cláusulas com os
"ses". Uma vez que a morte espiritual aqui foi encarada como o clímax
– o banimento final da presença de Deus – a vida, à que se refere, deve ser a
vida glorificada que está à espera do crente.
IV - ORIENTAÇÃO E TESTEMUNHO DO ESPÍRITO:
Ler
Rm 8:14-17:
Rm 8.14 - Filhos de Deus são
definidos como aqueles que são guiados pelo Espírito de Deus. O Espírito
lidera. O verbo está no tempo presente e na voz passiva - todos os que são
guiados.
Rm 8.15 - As frases, espírito de
escravidão e espírito de adoção são paralelas. Uma tradução melhor seria: O
estado de espírito que pertence à escravidão e o estado de espírito que
pertence à adoção. O resultado do primeiro é o medo; o resultado do outro é a
capacidade de orar e dirigir-se a Deus como Pai.
A palavra Aba é um termo aramaico
colocado em letras gregas e transliterado para o português. Significa
"Pai".
Rm 8.16 - O Espírito Santo dá
testemunho com o nosso espírito de que somos filhos de Deus. Isto significa na
verdade que o Espírito dá testemunho com nosso ego (veja I Co. 16:18; Gl. 6:18;
Fp. 4:23). Este testemunho relaciona-se a cada aspecto de nossa personalidade,
que participa da estrutura de nosso ego. O testemunho do Espírito é para a
pessoa.
Rm 8.17 - Observa-se que os crentes
são herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo. Somos herdeiros de tudo que
Deus tem para nos oferecer, o que significa que somos co-herdeiros em Cristo, a
quem o Pai entregou todas as coisas. Mas, para sermos co-herdeiros com Cristo,
significa que temos também de participar dos sofrimentos de Cristo. O tempo
está no presente: se com ele sofremos. O sofrimento é o papel que Deus deu a
Cristo para desempenhar (Lc. 24:26, 46; Atos 17:3; 26:23; Hb. 2:9, 10). É
também uma experiência que Deus tem ordenado aos crentes em Cristo (Mt. 10:38;
16:24; 20:22; I Ts. 3:3; lI Ts. 1:4, 5; lI Co. 1:5; Cl. 1:24; II Tm. 3:12; I
Pe. 1:6; 4:12). Aqueles que são participantes com Cristo no sofrimento, também
serão participantes da sua herança na glória: A experiência do sofrimento
precede a experiência da glória.
V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Enquanto fazemos morrer as obras do
corpo, viveremos (Rm 8:13); enquanto pomos nossos olhos nas coisas do Espírito,
encontramos vida e paz (Rm 8:6).
2 comentários:
paz do senhor!bom dia ,gostei muito foi uma aula abençoada que DEUS te abençoe ,e continuemos vivendo em espirito e em verade .
A paz do Senhor Pr Geraldo como esta sua saúde, esporo que esteja bem, moro no interior do estado da paraíba e seus estudos muito tem contribuído no meu ministério na EBD. Continuo orando pelo senhor para que Deus restabeleça sua saúde..
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