ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 13 - DATA 27/12/2015
TÍTULO: “JOSÉ, A REALIDADE DE UM SONHO"
TEXTO ÁUREO – Gn 41,38
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 45.1-8PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 13 - DATA 27/12/2015
TÍTULO: “JOSÉ, A REALIDADE DE UM SONHO"
TEXTO ÁUREO – Gn 41,38
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 45.1-8PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
I – INTRODUÇÃO:
Uma vida em comunhão com
Deus é tão poderosa que pode suportar o ódio, a perseguição e o sofrimento que
o mundo oferece (Is 64:4).
II – JOSÉ ERA RESPONSÁVEL E DE UM EXCELENTE CARÁTER MORAL:
ENCARREGADO DOS NEGÓCIOS DO PAI - (Gn 37:1-2) – Enquanto
os seus irmãos iam com os seus rebanhos para lugares distantes em busca de
pasto, José ficava em casa cuidando dos negócios de seu pai, trazendo-lhe
também informações sobre os rebanhos (Gn 37:14). Nesta função administrativa,
quando José dava relatórios a seu pai, não lhe ocultava o mal que os seus
irmãos faziam. Seu caráter obrigava a falar a verdade.
MANTINHA ÍNTIMA COMUNHÃO COM DEUS – Isto lhe deu
condições para a manifestação do Espírito Santo em sua vida, através de sonhos
proféticos (Gn 37:5-11).
EMBORA ABENÇOADO, JOSÉ SOFREU DURAS TRIBULAÇÕES – José foi alvo de ódio cruel dos seus irmãos.
Eles não podiam suportar a vida de íntima comunhão que José vivia com Deus e
com o seu pai. Quando José, na sua simplicidade, lhes contou os seus sonhos, o
ódio deles aumentou ainda mais (Gn 37:4-5).
III – A OBEDIÊNCIA E A HUMILDADE DE JOSÉ ABRIRAM-LHE A PORTA DA VITÓRIA:
JOSÉ ERA OBEDIENTE – (Gn 37:13) – Embora o caminho
fosse longo e José soubesse que os seus irmãos manifestariam o seu ódio, ele
queria honrar a seu pai e obedecê-lo de coração. A prontidão de José em
obedecer abriu-lhe a porta da vitória nas dificuldades que ele haveria de
enfrentar.
JOSÉ ERA HUMILDE – Gn 37:15-17 – Quando ele andava errante, andando
pelo campo em busca de seus irmãos, encontrou-o alguém que podia indicar o
caminho. José humildemente aceitou o conselho que lhe foi dado e assim achou
seus irmãos. Existem muitos em nossos dias, que são tão autossuficientes que
não precisam de conselhos e não os aceitam de quem quer que seja (Pv 13:1 cf
11:14; 15:22; 24:6 cf Pv 8:14).
IV – JOSÉ FOI BARBARAMENTE MALTRATADO POR SEUS IRMÃOS:
TIRARAM-LHE A TÚNICA – (Gn 37:23) – A túnica, a nossa
roupa, representa a condição externa para nós nos apresentarmos na sociedade.
Simboliza o mal que alguém procura fazer contra o outro, difamando-o, mentindo,
falando mal e tirando-lhe o bom nome, que realmente representa uma riqueza (Mt
5:11; Sl 50:19-20; Ec 7:1; Pv 22:1).
LANÇARAM JOSÉ NUMA COVA – (Gn 37:24) – A Bíblia ensina
que a cova representa assolação e quebrantamento pela perseguição. Faz-nos
lembrar como os crentes foram torturados, andaram errantes pelos desertos e
covas (Jr 38:6; Dn 6:24 cf Hb 11:36-37). Nos dias de hoje existem muitos
crentes no mundo, cujo sofrimento parece como numa cova. Mas a Bíblia afirma
que da mais profunda cova, pode-se invocar a Deus (Lm 3:55).
VENDERAM JOSÉ COMO ESCRAVO – (Gn 37:25-28) – José foi assim
escravizado, privado de sua liberdade. Foi uma experiência das mais tristes.
O MOTIVO DA IMPIEDOSA PERSEGUIÇÃO DOS IRMÃOS DE JOSÉ: A INVEJA - At 7:9 – Os irmãos de José deram, sem
querer, testemunho do estado de suas almas, quando enviaram a Jacó a túnica
tingida de sangue, acompanhada da informação: “uma besta fera o comeu”. Vejamos
o que a Bíblia ensina sobre a inveja (Tg 3:14 cf Sl 112:10; Pv 14:30).
V - O SEGREDO DA VITÓRIA DE JOSÉ: DEUS ESTAVA COM ELE:
Jesus jamais prometeu uma
viagem sem tempestade, mas prometeu estar conosco, e com a Sua presença as
ondas e a tempestade se acalmam (Mt 8:23-27 cf Sl 23:4; 18:29; 46:1; 91:15)
DEUS ESTAVA COM JOSÉ NA FEIRA DE ESCRAVOS – (Gn 39:1-2) – Jamais havia sido posto à
venda um escravo tão nobre como José. A presença de Deus dava-lhe uma calma que
dominava a sua maneira de se apresentar. Ele se destacava de todos os demais
escravos. Só uma pessoa de bem poderia comprá-lo. Um capitão da guarda de Faraó
precisava de um escravo e na feira ele se entusiasmou por José e o comprou,
levando-o para a sua casa, sem saber que, quando José entrasse, o Deus de
Israel também entraria com ele.
DEUS ESTAVA COM JOSÉ NA CASA DE POTIFAR – (Gn 39:3-5) – José obedecia todas as
orientações que Potifar lhe dava e cumpria à risca as ordens com toda
responsabilidade e lealdade. Isto lhe dava um crédito de confiança diante de
Potifar. Quando José cumpriu o seu dever como empregado, Deus se manifestou
confirmando a obra das suas mãos (Sl 90:17; Jó 22:28; Pv 16:3).
DEUS ESTAVA COM JOSÉ NA HORA DA TENTAÇÃO – Satanás não conseguiu derrubar José por meio
das perseguições de seus irmãos. Procurou então abatê-lo pelo pecado na carne,
usando a mulher de Potifar (Gn 39:6-12). Mas José venceu a tentação:
(1) José tinha temor
de Deus (Gn 42:18) – O temor de Deus faz o homem desviar-se do mal (Pv
16:6).
(2) José fechou todas as
portas do seu coração para o pecado – (Gn 39:10; Sl 101:3).
(3) José defendeu-se
com a Palavra de Deus – (Gn 39:9) – José conhecia que era inconcebível um
solteiro manter qualquer relação íntima com uma pessoa casada (Pv 6:27-29 cf Sl
119:11; 17:4).
(4) José fugiu – sinal
de vitória completa – (Gn 39:12-13) – É bíblico e honroso fugir do pecado
(II Tm 2:22; I Cor 10:14; I Tm 6:11).
(5) José foi
injustamente punido – (Gn 39:20) – Quando Potifar ouviu as acusações de sua
mulher, ordenou, sem nenhuma averiguação, que José fosse levado para o cárcere.
Contudo, foi uma vitória, porquanto, se Potifar verdadeiramente tivesse
acreditado nas palavras da sua mulher, a sentença infalivelmente teria sido a
morte. Parece, porém que ele tinha as suas dúvidas, mas como o assunto chegou a
ser conhecido, ele foi obrigado, para bem da moral de sua família, a punir
José.
DEUS ESTAVA COM JOSÉ NA PRISÃO – Gn 39:21-23 –
Deus estendeu sobre José a Sua benignidade e graça (Rm 2:4 cf Sl 36:7; Pv
119:76; Pv 20:28) – A graça e a benignidade de Deus fizeram aparecer em José as
mais excelentes qualidades espirituais, a tal ponto, que o carcereiro-mor pode
ver as elevadas qualidades de José, como ele em tudo obedecia e em tudo se
sujeitava.
DEUS DESPERTOU FARAÓ COM DOIS SONHOS PROFÉTICOS – (Gn 41:4-7) – Faraó convocou os
adivinhadores e sábios de todo o país para interpretarem os sonhos, porém não
conseguiram, fazendo com que Faraó ficasse perturbado (Gn 41:8 cf I Cor 2:14).
A aflição de Faraó fez o copeiro-mor despertar (Gn 40:14). Ele contou a Faraó
a sua experiência e Faraó mandou imediatamente chamar José.
JOSÉ FOI LEVADO À PRESENÇA DE FARAÓ – (Gn 41:14) – Observemos o grande significado
que tem a maneira como nós nos apresentamos! Um crente que zela pelo seu bom
testemunho, tem cuidado de apresentar-se de modo tal, que não prejudique a sua
condição de crente.
DIANTE DE FARAÓ, JOSÉ MOSTROU A SUA HUMILDADE PECULIAR (Gn 41:15-16) – Esta é a atitude certa para
aquele que deseja ser usado por Deus (II Cor 3:5-6; 12:9-10).
FARAÓ NOMEOU JOSÉ COMO SUA SEGUNDA PESSOA (Gn 41:38-43 cf Sl 105:19-20 cf At 7:10) –
José foi imediatamente empossado no cargo de governador do Egito. Agora José
podia perfeitamente compreender que tudo que lhe acontecera da parte de Deus,
foi para o seu bem. Devemos sempre esperar no Senhor e nunca levantarmos a
nossa voz contra Deus, porque Ele jamais falhará. Um dia tudo se esclarece (Rm
8:28; Jo 13:7; Sl 27:14; 37:34; 62:1, 5).
Este foi o segredo de
José. Ele pode suportar que a túnica lhe fosse tirada, que fosse lançado na
cova e vendido como escravo, porque, em todos estes momentos, Deus estava com
ele.
FONTE DE CONSULTA:
Lições Bíblicas – CPAD – 3º Trimestre de 1982 –
Comentarista: Eurico Bergstén
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