ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 12 - DATA 20/12/2015
TÍTULO: “ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA"
TEXTO ÁUREO – Gn 21.6
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 21.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 12 - DATA 20/12/2015
TÍTULO: “ISAQUE, O SORRISO DE UMA PROMESSA"
TEXTO ÁUREO – Gn 21.6
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 21.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
I - INTRODUÇÃO:
Se Abraão entregasse Isaque a Deus,
não restaria mais nada e a promessa do Senhor seria falsa. Assim, não se
esperava que Abraão entendesse aquela prova; esperava-se, apenas, que ele
obedecesse ao Deus que lhe fizera a promessa acerca de Isaque - Sl 11:5a cf Ex
20:20
II - A EXPRESSÃO: “AMIGO DE DEUS”:
Não coube a Moisés a
cunhagem desta expressão. Coube a Josafá, Isaías e Tiago. Deus não chamou
Abraão de amigo ao começo das suas relações. Ele resolveu trabalhar com Abraão
durante 25 anos, no aperfeiçoamento da sua personalidade. Deus precisou
tocar-lhe o espírito, a alma e o corpo: Abraão sofreu ao lado de Ló; sofreu a
batalha pela libertação de Ló; tornou-se vitorioso sobre as palavras da esposa,
nem sempre marcadas pela fé.
II Cr 20:7 – Josafá
estava enfrentando duros dias. As provas eram muitas e ele precisava de uma
vitória que lhe viesse de Deus. Era muita gente inimiga e preparada para vencer
as hostes de Judá. Josafá viu que sua solução estava em uma rendição
incondicional a Deus. Falou com Ele como se fala com um pai amoroso e bom.
Dentre as formas com que procurou comover o coração do Senhor surge a solene
promessa que fora feita a um homem do passado, ao qual estava ligado por um
concerto de amizade. Josafá venceu com a ajuda e orientação do Amigo de Abraão.
Is 41:8 – Isaías estava
falando das garantias dadas por Deus às suas promessas em tempos do passado.
Dentre aqueles amigos aparece Abraão. Temos assim menção a um trato antigo com
repercussões de promessas futuras. Deus se propõe a receber o povo, apesar dos
seus pecados, não tanto por causa do próprio povo, mas em virtude das suas
promessas, incluindo as que fizera a Abraão, Seu amigo. Jacó foi escolhido, mas
Abraão era amigo. Entendemos que a proteção seria dada ao povo em virtude de
uma antiga amizade, a amizade de Deus para com Abraão.
Tg 2:22-23 – Tiago une a
expressão de fé encontrada em Gn 15 à outra expressão oriunda do mais decidido
ato de obediência do patriarca, quando resolve obedecer a ponto de oferecer o
seu próprio filho da promessa em holocausto. A Escritura repete sempre que as
maiores alegrias de Deus estão ligadas aos nossos atos de obediência e fé e
isto é ilustrado na amizade de Deus com Abraão.
III – DEUS, O AMIGO DE ABRAÃO:
Foi Deus quem chamou
Abraão, quem determinou o curso de seu caminho e quem o arrancou de Harã, onde
se estabelecera durante a vida de seu pai. Ao encontrar e convocar o servo,
Deus tinha em vista mais que sua própria pessoa: Ele queria formar um povo que
o representasse.
Foi quando a alma de
Abraão se ligou completamente a Deus que seu caminho tornou-se brilhante e
completamente vitorioso, a ponto de formar a união perfeita no cumprimento da
promessa de Deus. Assim nascia o amigo de Deus.
Deus desfez a preocupação do coração
de Abraão - (Gn
15:1-6) – As promessas divinas sempre são antecedidas por palavras de conforto
e de ânimo. Mesmo falando com Deus, Abraão não conseguia ver, pela fé, a
realização daquele sonho: de ter um filho gerado por ele com sua esposa Sara.
Os dois criam que ter um filho na velhice parecia ilógico, uma vez que Sara era
estéril até então. Porém o Senhor mostrou a Abraão que não aconteceria como ele
pensava. A sua descendência multiplicar-se-ia sobre a Terra.
Deus reafirma e garante a promessa feita a Abraão – (Gn 15:7-21) – Numa forma especial
de mostrar Seu amor e Sua fidelidade, Deus se identifica a Abraão como EU SOU O
SENHOR. E, com esta identificação, afirma-lhe que suas promessas têm base em
seu caráter perfeito. Quando Abraão perguntou COMO SABEREI QUE HEI DE
POSSUÍ-LA?, Não estava duvidando da palavra de Jeová, mas, sim, reafirmando sua
fé neste Deus sincero e desejava saber mais sobre a promessa. A resposta divina
foi mediante o fogo sobre um altar de sacrifícios.
IV - POR TREZE ANOS ABRAÃO VIVEU SEM OUVIR A VOZ
DO AMIGO
Por certo, Abraão se
lembrava das promessas, sabia os termos da concerto com Jeová, sabia que errara
na questão de Agar, mas aguardava um novo pronunciamento do Senhor
Gn 17:1 - Isto é, SÊ SINCERO, RETO.
Gn 17:13-14 - Circuncisão, significando profeticamente a
missão de Cristo, dele descendente; simbólica apresentação da limpeza da carne,
da corrupção da carne
Forma de perpetuar o
pacto agora firmado em forma definitiva
Maneira de se colocar diante
de todos a esperança messiânica. Lembrança do dever moral dos que temem a Deus
(Dt 16)
Forma de se destacar a
santidade da semente santa e espiritual de Abraão
Sombra do simbolismo do
rito do batismo, memorial do Cristianismo (Cl 2:11-12). Garantia eterna do
concerto entre Deus e Abraão (At 8:8; Rm 4:11). Deus valoriza com imponente
ênfase o sentido da nova exigência
Gn 17:5, 15-17 - A mudança do nome de Abrão para Abraão
veio em conexão com a mudança de atitude. Cf (Is 62:1-2; Apc 2:17 cf Jr 22:28)
O nome de SARAI = MINHA
PRINCESA também foi mudado para SARA = PRINCESA. Cessou a limitação e a
exclusividade. Não haveria lugar para ciúmes da parte do patriarca, porque Sara
seria mãe das nações.
Abraão cometeu dois
enganos:
(1) Adiantou o tempo de
sua idade em um ano a mais (Gn 17:1 cf 17:17); e
(2) Pôs de lado a
afirmação de Deus ao ter tido: EU SOU O EL-SHADDAI = UM DEUS TODO SUFICIENTE;
UM SENHOR CAPAZ DE MULTIPLICAR FEITOS PODEROSOS; O DEUS CAPAZ DE SUBJUGAR E
DOMINAR A NATUREZA, TENDO EM VISTA EXIBIR AO LADO DO SEU PODER A PLENITUDE DA
SUA GRAÇA.
Para os homens que são limitados, é
difícil compreender ou calcular a onipotência de Deus (Jó 5:9; 9:10; 26:14;
37:5, 21; Ex 15:6-7; Dt 7:21; Mc 14:62)
Deus não pode ser impedido por quem
quer que seja - Is 14:27; 43:13; Jó 11:10; Pv 21:30; Rm 9:18
Deus tem poder ilimitado (Gn 17:1;
18:14; Is 44:24; Sl 62:11; Mt 19:26; Lc 18:27; 1:37; Jó 42:2; Sl 93:4; Jr
32:17; Ex 6:3; Hb 1:3; Dt 3:24)
Ex 15:6-7; Dt 7:21 - Deus é glorioso
em poder, poderoso e terrível
V - TODOS QUEREMOS A IMEDIATA AÇÃO DE DEUS
Leiamos e meditemos: Sl 13:1-2; 69:3; 70:1, 5; 71:12; 119:82
VI - ALGUNS MÉTODOS DIVINOS USADOS PARA TESTAR O CRENTE
(1) - Exigindo a entrega daquilo que mais amamos - Gn 22:1-2
(2) - Levando-nos a
caminhos difíceis - Dt 8:1-2; Dt 13:1-3
(3) - Dando-nos
oportunidade de escolher fazermos a coisa certa - II Rs 20:12-19 cf II Cr 32:31
(4) - Propondo-nos
tarefas difíceis - Jo 6:5-6; 11:21, 25-26, 39-40
(5) - Permitindo-nos o
sofrimento no caminho do dever - At 16:23-24
(6) - Colocando um
estranho plano em ação - Js 6:1-5
(7) - Reduzindo o efetivo
de um exército para batalhar - Jz 7:1-7
(8) - Colocando-nos sob a
dependência de quem menos pode nos ajudar - I Rs 17:2-9
(9) - Por exigir o último
pedaço de pão - I Rs 17:10-16
(10) - Por exigir o que
parece trabalho inútil - II Rs 3:9-12, 16-20
(11) - Por exigir
preparativos intensos, sem bênçãos à vista - II Rs 4:1-7
VII - DEUS NÃO SE APRESSA; ELE AGE NO MOMENTO CERTO
(1) - Ele só se
manifestou a Abraão depois de Isaque estar amarrado, deitado no altar sob a
lenha e o cutelo levantado - Gn 22:9-14
(2) - Ele ressuscitou a
Lázaro quando este estava há quatro dias morto - Jo 11:17
(3) - Ele esperou a noite
em que Pedro ia ser morto para o libertar - At 12:6-10
(4) - Ele deixou que a
fornalha fosse aquecida sete vezes mais e os seus servos serem libertos dentro
do fogo - Dn 3:19-30
(5) - Ele deixou Daniel
ser jogado na cova dos leões famintos, para livrar o seu servo ali - Dn 6:16-28
VIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Deus é fiel. Ele é absolutamente
digno de confiança; as Suas promessas não falharão. Porém, o Senhor conta Seus
negócios àqueles que ama. Seus oferecimentos e promessas são tão grandes que
rimos de incredulidade. Mas a pergunta de Gn 18:14 é respondida em Jr 32:17-27.
Portanto, podemos descansar em Suas fiéis promessas (Dt 4:31; Is 25:1; Dn 9:4;
Rm 3:3-4; II Tm 2:11-13; Hb 10:23; Apc 15:3).
Contemos com a fidelidade de Deus;
Ele não pode falhar para com os que nEle confiam.
FONTES DE PESQUISA E CONSULTA
Comentário Bíblico
Broadman - volume 1 - JUERP - Clifton Allen
A Bíblia Vida Nova
Atos dos Apóstolos - CPAD
- Myer Pearlman
Dicionário Bíblico de
Escatologia e Teologia - CPAD - Claudionor Corrêa
Pequeno Dicionário Bíblico
- CPAD - Orlando Boyer
As Grandes Doutrinas da
Bíblia - CPAD - Raimundo de Oliveira
O Judeu Chamado Abraão -
Escola Bíblia do Ar - David Gomes
O Deus Vivo e Verdadeiro -
CPAD - Geziel Gomes
Lições
Bíblicas – CPAD – 4º Trimestre de 1995 – Comentarista: Elienai Cabral
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