IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS EM ENGENHOCA
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 13 - DIA 28/06/2015
TÍTULO: “A RESSURREIÇÃO DE JESUS”
TEXTO ÁUREO – Lc 24.5
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lc 24.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
LIÇÃO 13 - DIA 28/06/2015
TÍTULO: “A RESSURREIÇÃO DE JESUS”
TEXTO ÁUREO – Lc 24.5
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Lc 24.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
I –
INTRODUÇÃO:
Em Medina, na Arábia, tudo o que resta de Maomé é
um resto de pó; na Índia, cultuam um dente de Buda, etc. A morte tragou cada
fundador de religião, mas o Cristianismo não tem relíquias de Jesus; tem um
Cristo vivo! Ele ressuscitou, vencendo a morte e reinando à destra da Majestade
divina nas alturas (Mc 16:1-6).
II -
O QUE É RESSURREIÇÃO:
Sentido
original -
"tornar à vida", "levantar-se", "erguer-se",
"despertar", "acordar".
Sentido
doutrinário - Ressurreição
é a outorga da vida ao que havia se extinguido fisicamente. É o ato do
levantamento daquilo que havia estado no sepulcro.
Exemplos de ressurreições no A.T.: O filho
da mulher sunamita (2 Rs 4.32-37). Há um
caso posterior mais impressionante: O profeta Eliseu já havia morrido e sido
sepultado; um grupo de moabitas, para
fugir de uma perseguição inimiga, lançou o seu morto na cova onde estava os
restos mortais de Eliseu. Ao tocar os ossos do profeta, o morto reviveu e se levantou
sobre seus pés (2 Rs 13:20-21).
Exemplos de ressurreições no N.T.: a filha de Jairo (Mt 9.24,25); o filho de uma
viúva de Naim (Lc 7:l3-15); Lázaro (Jo l 1.43,44); Jesus (Lc 24.6) e alguns
corpos de santos, que foram vistos em Jerusalém (Mt 27.52,53). Mais tarde, entre
os apóstolos, Pedro orou ao Senhor e fez reviver a Dorcas (At 9.37,40,41).
Os exemplos acima NÃO
ERAM RESSURREIÇÕES EM TODO O SENTIDO DA PALAVRA, PORQUE AQUELAS PESSOAS TIVERAM
QUE MORRER NOVAMENTE. PODEMOS CLASSICÁ-LAS, MAIS PROPRIAMENTE, COMO CURAS DO
MAIS ALTO GRAU.
A ressurreição,
pois, não é a continuação da existência do espírito após a morte. Nem é somente
o ato de o corpo reviver. O corpo ressuscitado tem poderes diferentes. Pode
transportar-se rapidamente de um local para outro; traspassar obstáculos
materiais que o corpo mortal não pode fazer. O corpo glorificado de Cristo
traspassou os panos em que foi sepultado e as paredes do túmulo, deixando ali as
faixas e o lenço com que Lhe envolveram o corpo. O Corpo de Cristo ressuscitado
é o modelo e o penhor dos corpos dos Seus servos que um dia irão ressuscitar,
porque Jesus é as primícias; Ele foi levantado para a imortalidade (Rm 6:9 cf
Lc 24:39; I Cor 15:23, 43, 48-50; I Jo 3:2; Fp 2:20-21).
III -
O FATO DA RESSURREIÇÃO:
Na manhã da ressurreição, o Evangelista João
firma-se na fé (Jo 20:8); Maria Madalena exulta ao reconhecer o Mestre (Jo
20:16); Tomé não mais duvida (Jo 20:28)
e Pedro é restaurado (Jo 21:15, 19). Assim, se Cristo não houvesse ressuscitado
de Sua morte, não teria havido quaisquer destes frutos.
Predito
por Davi - Como um
profeta habilmente inspirado por Deus, o rei Davi predisse a ressurreição de
Jesus (Sl 16:10).
Predito
por Isaías - O profeta messiânico, em seu livro por
muitos considerado “o Evangelho do A. T.”, aborda a ressurreição do Senhor (Is
53:10-12).
Predito pelo próprio
Cristo - Mt 12.38-40; 17.22,23; 20.18,19; 26.32; Lc 9.22;
Jo 2.18-22 - Pelas Escrituras, Jesus demonstrou que já estava escrito, desde
séculos passados, que o Cristo (o Messias, o Ungido de Deus) padeceria, para
depois ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia.
IV -
AS PROVAS DA RESSURREIÇÃO:
(1) - As provas são inequívocas,
porque estão fundamentadas na infalível Palavra de Deus.
a. O
túmulo vazio. Ernesto Renan, ateísta francês do século
passado, escarnecendo dos crentes declarou: “Os cristãos vivem na fragrância de
um túmulo vazio”. Ele cria que estava zombando dos cristãos, mas na realidade,
estava proclamando uma das mais profundas verdades do cristianismo: o túmulo
vazio de Jesus, prova irrefutável de que Ele venceu a morte, coisa que ninguém
jamais fez, nem fará.
b. O
silêncio dos fariseus e dos romanos - Jamais
qualquer pessoa destes dois grupos ousou negar a ressurreição de Jesus, tão
evidente que ela se tornou. Eles odiavam esssa mensagem, mas não puderam refutá-la.
c. A
mudança do dia de adoração dos discípulos. A
ressurreição causou um impacto tão grande na mente e no coração dos discípulos
que eles fixaram um novo dia para suas reuniões. Deixaram o tradicional e legal
sétimo dia e passaram a usar o primeiro dia da semana, isto é, domingo (Mc
16.2).
(2) - As aparições pessoais de Jesus:
a. A
Maria Madalena (Mc 16.9-11; Jo20.18).
b. A
algumas mulheres (Mt 28.9,10).
c. A
Pedro, no domingo da ressurreição (Lc 24.34; l Co 15.5).
d.
Aos dois discípulos, no caminho de Emaús (Mc 16.12; Lc 24.13-35).
e.
Aos discípulos (Mc 16.14; Lc 24.36-43; Jo 20.19,20).
f.
Aos onze discípulos com Tomé (Jo 20.26).
g. Aos sete discípulos, no Mar da
Galiléia(Jo 21.1).
h. A
mais de quinhentos irmãos (l Co 15.6).
i. A
Tiago (ICo
15.7).
Há outras aparições, mas cremos que estas são suficientes.
V - OS RESULTADOS DA RESSURREIÇÃO:
A ressurreição do Senhor Jesus não é um fato
isolado e inconseqüente. São muitos os resultados que dele emanaram. Estudemos
alguns:
1. Jesus
está vivo. Se Cristo não houvesse ressuscitado, seria um
defunto. Se Ele fosse um defunto, a igreja não seria a Esposa do Cordeiro (Ap
21.9), e sim sua viúva! Mas Ele de fato ressuscitou e está vivo para sempre. E
porque vive, intercede pelos seus (Hb 7.25) e também pelos transgressores (Is
53.12).
2.
Ele está presente. O Cristo ressuscitado é um
Cristo onipresente (Mt 28.20b). Por toda parte podemos sentir a manifestação
dessa presença gloriosa e amiga. Ele está inspirando os pregadores que proclamam
Sua Palavra, escutando as orações dos que Lhe clamam e, enternecidamente
está salvando os que nEle creem, de todo o coração.
3. Ele está conduzindo a igreja. O Cristo ressuscitado é Senhor, Rei e Cabeça da
igreja. Como Senhor, todos Lhe servimos de coração. Como Rei,
dita as normas de ação de Seu governo; como Cabeça nos mantém junto a Si,
inseparavelmente ligados, pois somos o Seu corpo: o complemento daquele que
cumpre tudo em todas as coisas (Cl 1.18; Ef 1.23). Ele é quem dá ministros à
igreja (Ef 4.11,12). Ele dá dons aos homens (Ef 4.8). A Igreja O glorifica,
exalta, louva e adora.
4.
Ele está unindo a igreja. Se Cristo não estivesse
realmente vivo não poderia executar o milagre de reunir em um só corpo homens e
mulheres de todas as raças, tribos e nações (Ap 5.9 cf Apc 1:17-18)
5. Ele
está batizando a Igreja - Porque Cristo ressuscitou e está vivo, Ele
continua batizando os salvos com o Espírito Santo.
6. Ele
voltará brevemente - Se Cristo não estivesse vivo, não teríamos
razão de esperá-lo a segunda vez. Mas Ele está vivo! Ele voltará! A cada dia, e
em todos os lugares, os sinais estão acontecendo. O Cristo ressuscitado está às
portas. O Rei está voltando.
VI - OS PROPÓSITOS DA RESSURREIÇÃO:
A compreensão natural do homem pecador não está
apta a discernir os elevados propósitos de tão extraordinário acontecimento.
Temos que ter a mente de Cristo para avaliar as razões, profundas e
misteriosas, de Sua ressurreição.
1.
Demonstrar sua divindade. A não ressurreição de Jesus
tê-lo-ia deixado no túmulo, no mesmo nível dos demais homens. Ele teria sido
apenas um mortal a mais. Através de Sua ressurreição o Pai declarou solenemente
sua divindade (Rm 1.4). Pela ressurreição, Cristo demonstrou ser impossível à
morte detê-lo (At 2.24). Por causa de uma deliberada e amorosa vontade de
salvar os homens, o Pai permitiu a Jesus ficar por três dias na região de
sombra da morte, mas a Sua divindade não lhe permitiu ficar entre os mortos,
pois Ele é o Senhor da vida.
2.
Aniquilar o medo. (Mc 16.6) - O medo, como
estado, paralisa a pessoa, tira o ânimo e conduz à morte. Foi o medo a primeira
consequência do pecado: "Tive medo e me escondi" (Gn 3.10). Jesus
muitas vezes bradou com autoridade: "Não temas" (Mt 10.26;
14.27;28.10; Mc 5.36; Lc 5.10; 8.50; 12.7; 12.32).
3.
Garantir a nossa justificação. Ao entregar-se à morte na
Cruz do Calvário, Jesus lançou a base do edifício de nossa justificação, que
somente se tomou concluído com Sua ressurreição (Rm4.25).
4.
Tornar-se as primícias dos que dormem. Os
atuais habitantes do Céu sabem que algum dia a igreja do Senhor subirá para lá
também habitar. Eles olham para o Cristo ressuscitado, sentado à destra do Pai
e, sabendo que Ele aqui embaixo provou a morte e sobre ela triunfou mediante a
ressurreição, sabem também que na Sua ressurreição consiste a garantia da
nossa. Ele subiu primeiro. Nós subiremos depois.
5.
Dinamizar a pregação. A crença na ressurreição de
Jesus, produziu uma profunda e extraordinária transformação na vida dos
discípulos. Antes eram homens fracos, medrosos e desprezados (Lc 24.37,38 cf Lc
22.34,54-60). Após a ressurreição surgem como propagadores alegres, militantes
e agressivos.
VII - CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
Mc 16:4 - A pedra fora
removida por um anjo (Mt 28:2), não para Cristo sair do túmulo (Jo 20:19; Lc
24:31, 36), mas para que as primeiras portadoras das boas novas vissem que o
túmulo estava vazio. Nunca se encontra o Cristo vivo entre os mortos.
FONTES DE PESQUISA E CONSULTA:
Lições Bíblicas CPAD – 2º trimestre
de 1990 – COMENTARISTA – GEZIEL NUNES GOMES
Lições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 1985 –
comentarista: Antônio Gilberto
Espada Cortante – Vol. II – CPAD – Orlando Boyer
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