ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 03 - DATA: 19/10/2014
TÍTULO: “O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA"
TEXTO ÁUREO – Dn 2.20-21
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Dn 1.2.12-23
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 03 - DATA: 19/10/2014
TÍTULO: “O DEUS QUE INTERVÉM NA HISTÓRIA"
TEXTO ÁUREO – Dn 2.20-21
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Dn 1.2.12-23
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
I - INTRODUÇÃO:
Humanamente, é impossível alguém revelar
o sonho de uma pessoa, sem que esta o conte primeiramente. Portanto, o que Nubucodonosor
exigia de seus sábios era uma loucura. Mas, mediante a oração, Deus mostrou a
Daniel a mesma visão concedida ao rei, razão por que ele e todos os entendidos
do reino foram salvos da morte.
II - O
SONHO DO REI NABUCODONOSOR:
Havia-se passado algum tempo, desde
que Daniel concluirá seu treinamento na escola palaciana. Ele fora aprovado
por Nabucodonosor, e ficara "perante o rei" (Dn 1.18,19).
(1) - A
crise provocada pelo sonho do rei - Nabucodonosor teve um sonho, mas
não entendeu o que presenciou. Por isso, seu espírito se perturbou, a ponto
de perder o sono, porque guardava a certeza, de que a visão encerrava algo de
suma importância (v.l).
Convocou todos os sábios de seu
reino, isto é, os magos, os encantadores, os astrólogos, os caldeus, para que
lhe declarassem a revelação e a sua interpretação. Observamos que Daniel não
foi convocado, mesmo, pouco tempo antes, tivesse sido avaliado dez vezes mais
sábio que os entendidos do reino (Dn 1.20). Talvez o consideraram muito jovem.
O rei, no princípio da conversa,
prometeu uma recompensa material (v.6), e terminou sua mensagem com a ameaça da
morte de todos (v.12). Como não puderam dar a resposta que ele exigia, este,
muito irado, decretou o extermínio de todos os sábios da Babilônia. Daniel e
seus amigos foram agora lembrados para serem mortos (v. 13). Isto mostra que
eles, efetivamente, faziam parte dos conselheiros do rei.
(2) - O pouco valor dado à vida humana - Em um
momento de capricho do rei da Babilônia, todos os sábios do reino foram
condenados à morte! Um pequeno exemplo do que o paganismo tem a oferecer a seus
seguidores.
A
esperança da humanidade é o Evangelho de Jesus Cristo. Esta mensagem, divulgada
e recebida entre os povos, através da obra missionária, fez com que o poder da
palavra começasse a influenciar positivamente a atitude das pessoas frente à
vida, e modificou até mesmo a legislação de muitos países. Os "direitos
humanos" são fruto do Cristianismo.
O
Evangelho trouxe também a valorização da mulher. Nos países pagãos, ela tem
pouco ou nenhum valor. Mas a Bíblia ensina: "Nisto não há judeu nem grego;
não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em
Cristo" (Gl 3.28). Onde a Bíblia penetra e é praticada, a mulher tem o
mesmo valor do homem.
(3) - Daniel, o homem certo, no momento
apropriado - Daniel, sabedor do decreto real, pediu que lhe fosse dado um
tempo, para que pudesse revelar e interpretar o sonho do rei (v. 16). Foi um grande
passo de fé, e mostra que ele já sabia, por experiência própria, que Deus nunca
falha. Fez saber o caso aos seus amigos e, juntos, oraram, pediram misericórdia
a Jeová quanto ao segredo, para que Daniel fosse o instrumento para a salvação
não só deles próprios, mas também dos sábios da Babilônia, naquele momento
crítico para todos (v. 17,18).
(4) - Deus responde a oração - Deus respondeu
a oração, ao revelar o segredo a Daniel, numa visão de noite (v. 19). Ele
experimentou mais uma vez que a sombra das asas do Senhor é abrigo seguro nas
calamidades (SI 57.1), pois Jeová é socorro bem presente na angústia (SI 46.1),
e quando lançamos o nosso cuidado sobre o Todo-poderoso, Ele nos sustém (SI
55.22).
O louvor
do profeta (vv.19-23) é um modelo de oração que brotou de um coração
quebrantado diante da soberania divina. "Invoca-me no dia da angústia, e
eu te livrarei, e tu me glorificarás" (SI 50.15).
(5) - Daniel conta o sonho ao rei - Daniel
foi introduzido na presença de Nabucodonosor que estava ansioso (v.26). O profeta
confirmou o que os sábios haviam anteriormente dito, isto é, aquilo que o rei
requeria, ninguém era capaz de descobrir. Mas o Deus dos céus revela todos os
segredos (v.28). Ele estava ali da parte do Todo-poderoso, para contar ao rei o
sonho, e dar-lhe a devida interpretação (vv. 31-36).
III - DANIEL
REVELOU E INTERPRETOU O SONHO:
O sonho
é um resumo profético dos acontecimentos que vão desde o cativeiro babilônico,
até a vinda de Cristo em glória, no término da Grande Tribulação.
Inteirar-se
do significado desta visão é de suma importância para nós que vivemos às portas
do Arrebatamento da Igreja, pois esta visão ajuda a compreender globalmente a
palavra profética.
(1) - A cabeça de ouro, o reino babilônico
(625 a 538 a.C., vv. 37,38) - "Tu és a cabeça de ouro", disse Daniel
ao rei, "porque Deus te tem dado o reino, o poder, e a força, e a
majestade".
Babilônia,
nos dias de Nabucodonosor, detinha a hegemonia mundial, após ter derrotado a
Assíria, em 612 a.C. No ano 587 a.C. Jerusalém foi destruída, e o povo feito
cativo, para cumprir-se o que Deus falara por Jeremias : "...e os farei
tornar a esta cidade, e pelejarão contra ela, e a tomarão, e a queimarão a
fogo" (Jr 34.22).
Depois
da morte de Nabucodonosor, encontramos entre os seus sucessores o rei Nabonido
(556-538 a.C.). Belsazar, seu filho, estava como corregente na cidade da Babilônia,
quando o Império Caldeu ruiu derrotado por Ciro, rei da Pérsia.
(2) - O peito e os braços de prata, o reino
medo-persa (538 a 330 a.C., v.39) - Ciro, o grande, logo no início de
seu reinado, fez a famosa proclamação que permitiu aos judeus de seu reino
retornarem a Judá e reconstruírem o templo de Jerusalém que Nabucodonosor havia
destruído (Ed 1.1-3). Desta forma, cumpriu-se a palavra de Isaías acerca de
Ciro, proferida 200 anos antes (Is 44.26-28; 45.1).
Enquanto
grande número deles voltou a Jerusalém, muitos permaneceram na Babilônia, agora
sob o domínio persa. Neste contexto político-histórico, inserem-se os fatos
relatados no livro de Ester.
O reino
medo-persa foi conquistado por Alexandre, o Grande, rei da Grécia.
(3) - O ventre e as coxas de cobre, o reino grego
(330 a 167 a.C., v.39) - A respeito deste reino, Daniel disse: "Terá
domínio sobre toda a terra" (v.39).
O rei
Alexandre morreu aos 33 anos, sem deixar herdeiros, e o império foi dividido
entre seus quatro principais generais.
(4) - As pernas de ferro, o império romano
(167 a.C. a 476 d.C, v.40) - Quando Jesus nasceu, a Palestina estava sob o
domínio de Roma. Pilatos, um governante romano, ratificou a sentença de morte de
Cristo.
Depois
que o império romano foi derrotado em 476 d.C., não surgiu mais outro reino
mundial.
(5) - Pés com dedos de ferro, misturado com
barro, um conjunto de reinos (vv.41-43) - O versículo 44 mostra que estes
dedos representam reis. Esta profecia relaciona-se com as visões proféticas que
João teve na ilha de Patmos.
Lemos,
em Apocalipse 13.1, que ele viu uma besta, a qual tinha sete cabeças e dez
chifres. Eles, conforme Apocalipse 17.12, também representam dez reis.
Vemos,
assim, que no fim da presente dispensação, surgirá um conjunto de reinos que
dará apoio político ao Anticristo.
(6) - Uma pedra cortada sem mão - Esta parte
da visão fala da derrota do reino do Anticristo, que acontecerá como resultado
da intervenção divina (v.34).
A Bíblia usa várias vezes o vocábulo
"pedra", como símbolo de Cristo. Exemplos: "Chegando-vos a ele,
pedra viva..."(l Pé 2.4); "eis que ponho em Sião a pedra principal de
esquina..." (l Pé 2.6); "sobre esta pedra edificarei a minha
igreja" (Mt 16.18); "bebiam da pedra espiritual que os seguia, e a
pedra era Cristo" (l Co 10.3); etc.
Ela feriu a estátua nos seus pés,
isto é, destruiu o conjunto de reinos que apoiavam o Anticristo. Não só eles
serão vencidos, mas também as duas bestas serão presas e lançadas no lago de
fogo (Ap. 19.20).
(7) - "Fez-se
um grande monte, e encheu toda a terra" (v.35) - Esta parte da
visão fala da vinda de Cristo em glória, para estabelecer um reino mundial de
paz. Ele terá como rei o próprio Senhor Jesus, e abrangerá toda a Terra.
IV - CONSIDERAÇÕES
FINAIS:
A interpretação do sonho de
Nabucodonosor fala da Onisciência e da Soberania de Deus. Para o Senhor, um
dia é como mil anos, e mil anos como um dia (2 Pé 3.8). Ele se mostra nesta
revelação como o Soberano de todos os tempos e povos. A história secular
confirma que todas as previsões divinas, acerca dos reinos mundiais,
cumpriram-se integralmente. E aquelas que falam de tempos, os quais estão por
vir, com absoluta certeza, terão fiel cumprimento. Cristo aniquilará o reinado
do Anticristo e estabelecerá um reino de paz que jamais será destruído:
"Será estabelecido para sempre" (v.44).
E todos nós, que temos o privilégio
de chamar este maravilhoso Deus de nosso Pai, pronunciamos de coração a oração
que Jesus ensinou: "Pai nosso, que estás no céu, santificado seja o teu
nome. VENHA TEU REINO!".
FONTE DE
CONSULTA E PESQUISA:
Lições da CPAD - 3º Trimestre de 1995 - Comentarista:
Eurico Bergsten
7 comentários:
Glória seja dada ao nome santo de JESUS, que DEUS continue abençoando o irmão e lhe dando muita sabedoria e humildade para compartilhar seus conhecimentos conosco, porque isto é agradável aos olhos de DEUS. Amém!
Agradeço o comentário postado, rogando a Deus que também abençoe o Seu servo, que ministra a Santa Palavra do Senhor.
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
A Paz do Senhor ...! Que Deus continue Abençoando o senhor e toda a sua familia.
Excelente Pastor!
acredito que em lições posteriores estudaremos as 70 semanas de Daniel e todo este conhecimento se completará Glórias a Deus! Abraço!
Mais uma vez, que o nosso bom Deus permaneça abençoando também os demais irmãos que postaram seus comentários, em especial, quando os prezados estiverem ministrando a Santa Palavra do Senhor. Muito obrigado, em nome de Jesus.
Meu Pastor! Que Deus continue te abençoando e capacitando para nos instruir através da Verdadeira Palavra do Senhor!
Creio Ele continuará Intervindo em nossa História, e nos fazendo Mais do que Vencedores.
Grande Abraço!
Irmão Melqui França. A paz do Senhor.
Que o nosso bom Deus também continue abençoando grandemente a sua vida e a de todos os seus, em nome de Jesus.
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
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