ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 01- DATA: 05/01/2014
TÍTULO: “O LIVRO DE ÊXODO E O CATIVEIRO NO EGITO”
TEXTO ÁUREO – Gn 50.25
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ex 1.1-14
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 01- DATA: 05/01/2014
TÍTULO: “O LIVRO DE ÊXODO E O CATIVEIRO NO EGITO”
TEXTO ÁUREO – Gn 50.25
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ex 1.1-14
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
I – INTRODUÇÃO:
Os
cinco primeiros livros da Bíblia são conhecidos como “Pentateuco”. Seus títulos
primitivos em hebraico são as primeiras palavras de cada um deles. No caso de
Êxodo, é Ve-êleh-shemóth, ou
seja, “E estes são os nomes”. O autor, antes de iniciar o relato, registra a
relação dos nomes dos filhos de Israel que haviam migrado com suas famílias,
para o Egito.
O título atual, “Êxodo”, foi dado pelos tradutores do V. T. do hebraico para o grego, no século III a.C., dando origem à versão conhecida como nome da “Septuaginta”.
Desta forma, o título “Êxodo” vem do grego, significando “sair”, e foi assim chamado porque registra a saída do povo de Israel das terras do Egito.
O título atual, “Êxodo”, foi dado pelos tradutores do V. T. do hebraico para o grego, no século III a.C., dando origem à versão conhecida como nome da “Septuaginta”.
Desta forma, o título “Êxodo” vem do grego, significando “sair”, e foi assim chamado porque registra a saída do povo de Israel das terras do Egito.
II – MULTIPLICAÇÃO E FORTALECIMENTO DOS ISRAELITAS:
Ex 1.7
cf Ex 12.37-38, 40-41 – Registra-se aqui que os filhos de Israel cresceram
tanto lá no Egito, que encheram a terra. Referido crescimento se deu entre a
imigração (mais ou menos no ano 1650 a.C.) e a saída com Moisés (em 1220 a.C.).
Portanto, a permanência dos israelitas no Egito durou 430 anos, número que o
próprio texto bíblico registra.
Considerando
que a contagem registrada na Palavra de Deus é apenas dos homens maiores (Ex
12.37), estima-se que, somando-se àqueles o número de mulheres, crianças e
servos das famílias, a multidão total no momento da saída alcançaria cerca de
dois milhões de pessoas.
O
registro bíblico do crescimento do povo de Israel é feito com três verbos:
frutificar, aumentar e multiplicando, dando-nos a ideia de ênfase para
assinalar um crescimento considerado incomum, resultante da providência de
Deus, conforme Ele mesmo prometera a Abraão – Gn 15.12-16.
III - A ESCRAVIZAÇÃO:
Ex
1.8-14 - O crescimento e fortalecimento dos israelitas despertou o temor do
governo egípcio. O Faraó que não conhecera José considerava-os mais numerosos e
mais fortes que os próprios egípcios, e consistiam um perigo para a segurança
do país, visto que poderiam levantar-se ou associarem-se a invasores. Esse
temor levou o Faraó a escravizar os israelitas. O novo rei não se interessava
em levar em conta nem o nome de José, nem os feitos dele.
A
política estabelecida por este novo Faraó visava o enfraquecimento pelo
trabalho forçado. Colocou o povo a construir as “cidades de tesouro”. Eram
cidades-armazéns, depósitos de víveres e de armas construídas nas fronteiras do
norte. Pela providência de Deus, o objetivo desse rei não foi alcançado, porque
o povo, em vez de diminuir, cresceu ainda mais. O rei, então, mandou que
redobrassem a servidão nas construções como no campo.
IV –
AFLIÇÃO PELA MATANÇA DOS FILHOS:
A
política do Faraó atendia ao seu interesse de diminuir o número e a força dos
israelitas até o ponto de extingui-los. E, visto como os trabalhos forçados não
surtiam esse efeito, resolveu ordenar a matança dos meninos hebreus. Leiamos Ex
1.15-22 e analisemos:
(1) – A
ORDEM DA MATANÇA DADA ÀS PARTEIRAS – Ex 1.16 - As parteira deveriam preservar a
vida somente das meninas. Os meninos deveriam ser mortos logo que verificado o
sexo.
O texto
registra os nomes das parteiras:
(A) -
“SIFRÁ”, que quer dizer “BELEZA”; e
(B) –
“PUÁ”, que significa “ESPLENDOR”.
Entretanto,
as parteiras, por temor a Deus, desobedeceram à ordem real e, inquiridas,
alegaram que a grande vitalidade das hebreias fazia com que dessem à luz sem
necessidade da presença delas para darem assistência aos partos.
As
alegações das parteiras Sifrá e Puá, em parte, eram verdadeiras. Porém, elas
generalizaram para ocultarem a desobediência à ordem de Faraó. Por isso, foram
abençoadas por Deus. Não por mentirem, mas pela fé que as levou a desobedecerem
à ordem iníqua em virtude de temerem a Deus.
O
Senhor, então, lhes estabeleceu casas. Quer dizer: Deus lhes deu famílias
estáveis, com posse de patrimônio e perpetuação de seus nomes.
(2) – A
ORDEM PARA LANÇAR OS MENINOS NO RIO NILO – Ex 1.22 – Essa segunda ordem foi
dirigida aos egípcios. Assim, de forma individual, cada egípcio tinha o direito
de invadir casas, arrancar dos braços das mães seus filhos pequeninos para jogá-los
ao rio Nilo. O ambiente tornou-se de indescritível terror, e um sofrimento
dantesco apossou-se do povo de Deus, indefeso nas mãos da violência e da
crueldade sem limites.
Essa
tragédia que se abateu sobre o povo de Israel no Egito tem seu paralelo no
episódio da matança dos meninos de até dois anos, decretada pelo rei Herodes,
quando tentava eliminar o Senhor Jesus ainda criança – Mt 2.16-18.
Faraó,
ao decretar a morte dos meninos hebreus, tinha como objetivo destruir
completamente o povo de Israel. Com a mortandade dos meninos, o número de
homens iria diminuindo, à medida que fossem envelhecendo e morrendo os jovens e
adultos daquela geração. Acontecendo
isso, as mulheres hebreias seriam tomadas como esposas-escravas, ou como
concubinas pelos egípcios. Logo, o povo acabaria perdendo sua identidade, seria
extinto e cessaria a ameaça que o rei temia ao vê-lo crescer em número e
tornar-se cada vez mais poderoso.
Tendo
como fundo esse quadro de terror a que todo povo de Israel foi submetido, é que
nasceu e foi preservado, pela fé, o menino Moisés, que se tornaria o homem
usado por Deus para libertar Seu povo.
V – UMA TEOLOGIA DO PERÍODO DE TERROR:
Nas
tentativas que Faraó fez de destruir o povo de Israel, duas forças atuaram:
(A) –
Uma visível, temporal, dirigida especificamente a um povo, com motivos
políticos, e aplicada pelo Faraó, revestido de poderes despóticos, impulsionado
pela arrogância e crueldade. Era uma força terrena.
(B) – A
outra força era invisível, não exercida por homem, e que visava mais que um
povo em particular: visava de modo amplo todo o plano de Deus e procurava
bloquear sua realização. Essa segunda força era exercida pela mente de satanás,
que sempre lutou contra os planos e propósitos de Deus.
Deus
estava dirigindo a História: Ele estava criando o povo que receberia Sua Lei,
que O cultuaria, conforme suas próprias instruções, e que seria colocado na
terra prometida, na época da plenitude dos tempos – Gl 4.4 -, para implantar o
reino de Deus, para divulgar a Sua Palavra, e ser o povo por meio do qual o
Filho de Deus viria ao mundo para realizar a obra de redenção da humanidade.
Era tudo isso que satanás queria impedir, quando usou seu instrumento humano
adequado à maldade, que era o Faraó.
Porém,
há engrenagens históricas e as metafísicas (aquelas que estão fora do âmbito da
natureza do tempo e espaço, ou natureza terrena e física). São as engrenagens
da eternidade, ou seja, aquelas que estão fora da História, fora da terra, fora
dos interesses políticos e militares. São as engrenagens de natureza
espiritual, onde entra em atuação o poder de Deus.
Há
ocasiões quando as engrenagens humanas são impedidas pelas engrenagens divinas.
E nós, na nossa limitação, só vemos os aspectos temporais e materiais, donde às
vezes questionamos Deus e até reclamamos, quando estamos submetidos à
determinadas circunstâncias.
Este
foi o caso de Jó: Ele não podia saber que sua derrocada total era do
conhecimento e permissão de Deus, e que havia nos lugares celestiais a luta de
satanás desafiando o Senhor Deus. O apóstolo Paulo nos ensinou sobre essa luta
– Ef 6.12.
Embora
separados um do outro por um espaço de mil e trezentos anos, Faraó quis
destruir o povo de Deus no Egito e o rei Herodes quis destruir o Messias de Deus,
ainda menino. No entanto, ambos fracassaram porque estavam lutando contra o
Deus que está no comando da História. Em ambos os casos o Senhor derrotou
satanás; em ambos os casos o agente escolhido de Deus é protegido; nem Faraó,
nem Herodes puderam se opor ao plano divino.
VI –
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Apc
12.9 – Ao longo da História, satanás tem se incorporado em sistemas
político-religioso-militares para interceptar o andamento do reino de Deus, em
obstinada luta para impedir a vitória do Cordeiro de Deus, porém sem resultados
– Mt 16.8.
Ainda
haverá muitas arremetidas de satanás contra o povo de Deus, à semelhança da
fúria de Faraó. No entanto, nenhum sofrimento, nenhuma perseguição, nada poderá
deter o povo de Deus.
Seja
qual for a provação que se abata sobre nós, permaneçamos confiantes na providência
de Deus, porquanto a Palavra do Senhor nos assegura a vitória por Cristo Jesus –
Rm 8.28, 31.
FONTE
DE CONSULTA:
A Bíblia Livro por Livro –
JUERP – Delcyr de Souza Lima
6 comentários:
DEUS abençoe .foi de grande ajuda pra mim este texto de facil entendimento.
Pr. Geraldo, que o Senhor continue te iluminando e te abençoando ricamente, pois seus textos e cometários contribui muito para nossas aulas.
A paz do Senhor, meus prezados irmãos.
Agradeço imensamente as palavras aqui postadas em seus comentários. Fico feliz em poder estar contribuindo para muitos com a obra de Deus. Permaneçam me ajudando em oração.
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
muito bom
com ceteza e muito
Prezados irmãos em Cristo, a paz do Senhor.
Mais uma vez, muito obrigado pelos seus comentários, que muito nos incentivam a continuarmos com este humilde trabalho de divulgação da Palavra de Deus.
Que o Senhor continue derramando Suas bênçãos sobre todos os irmãos que amam e estudam a Palavra dEle. Amém.
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
Postar um comentário