ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 13- DATA: 29/12/2013
TÍTULO: “TEMA A DEUS EM TODO TEMPO”
TEXTO ÁUREO – Ec 12.13
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ec 12.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 13- DATA: 29/12/2013
TÍTULO: “TEMA A DEUS EM TODO TEMPO”
TEXTO ÁUREO – Ec 12.13
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Ec 12.1-8
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
I – INTRODUÇÃO:
Dt 6.1-2 - Um mandamento frequente
ao povo santo é “temer a Deus” ou “temer ao Senhor”. É importante que saibamos
o que esse mandamento significa para nós como crentes. Somente à medida que
verdadeiramente temermos ao Senhor é que seremos libertos da escravidão de
todas as formas de temores anormais e satânicas.
II - O SIGNIFICADO DO TEMOR DE DEUS:
O mandamento geral de “temer ao
Senhor” inclui uma variedade de aspectos do relacionamento entre o crente e
Deus. Vejamos:
(1) - É fundamental, no temor a
Deus, reconhecer a Sua santidade, justiça e retidão como complemento do Seu amor
e misericórdia, isto é, conhecê-Lo e compreender plenamente quem Ele é (Pv
2.5). Esse temor baseia-se no reconhecimento que Deus é um Deus santo, cuja
natureza inerente O leva a condenar o pecado.
(2) - Temer ao Senhor é considerá-Lo
com santo temor e reverência, e honrá-Lo como Deus, por causa da Sua excelsa
glória, santidade, majestade e poder (Fp 2.12).
Quando, por exemplo, os israelitas,
no monte Sinai, viram Deus manifestar-se através de “trovões e relâmpagos sobre
o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte”, o povo inteiro
“estremeceu” (Êx 19.16) e implorou a Moisés que este falasse, ao invés de Deus
(Êx 20.18-19; Dt 5.22-27 cf
Sl 33.8-9).
(3) - O verdadeiro temor de Deus
leva o crente a crer e confiar exclusivamente nEle para a salvação. Por
exemplo: depois que os israelitas atravessaram o mar Vermelho como em terra
seca e viram a extrema destruição do exército egípcio, “temeu o povo ao SENHOR
e creu no SENHOR” (Êx 14.31 cf Sl 115.11). Noutras palavras, o temor ao Senhor
produz no povo de Deus esperança e confiança nEle. Não é de admirar, pois, que
tais pessoas se salvem (Sl 85.9) e desfrutem do amor perdoador de Deus, e da Sua
misericórdia (Lc 1.50; cf. Sl 103.11; 130.4).
(4) - Finalmente, temer a Deus
significa reconhecer que Ele é um Deus que se ira contra o pecado e que tem
poder para castigar a quem transgride Suas justas leis, tanto no tempo como na
eternidade (Sl 76.7-8).
Quando Adão e Eva pecaram no jardim
do Éden, tiveram medo e procuraram esconder-se da presença de Deus (Gn 3.8 10).
Moisés experimentou esse aspecto do
temor de Deus quando passou quarenta dias e quarenta noites em oração,
intercedendo pelos israelitas transgressores (Dt 9.19).
III - RAZÕES PARA TERMOS TEMOR DE DEUS:
As razões para temer o Senhor vêm do
significado do temor do Senhor.
(1) - Devemos temê-Lo por causa do Seu
grande poder como o Criador de todas as coisas e de todas as pessoas (Sl 33.6-9;
96.4-5; Jo 1.9).
(2) - Além disso, o poder inspirador
de santo temor que Ele exerce sobre os elementos da criação e sobre nós é
motivo de temê-Lo (Êx 20.18-20; Ec 3.14; Jn 1.11-16; Mc 4.39-41).
(3) - Quando nós nos apercebemos da
santidade do nosso Deus, isto é, Sua separação do pecado e Sua aversão
constante a ele, a resposta normal do espírito humano é temê-Lo (Ap 15.4).
(4) - Todos quantos contemplarem o
esplendor da glória de Deus não podem deixar de experimentar reverente temor
(Mt 17.1-8).
(5) - As bênçãos contínuas que
recebemos da parte de Deus, especialmente o perdão dos nossos pecados (Sl 130.4),
devem nos levar a temê-Lo e a amá-Lo (1 Sm 12.24; Sl 34.9; 67.7; Jr 5.24).
(6) - É indubitável que o fato de
Deus ser um Deus de justiça, que julgará a totalidade da raça humana, gera o
temor a Ele (Dt 17.12-13; Is 59.18-19; Ml 3.5; Hb 10.26-31).
É uma verdade solene e santa que
Deus constantemente observa e avalia as nossas ações, tanto as boas quanto as
más, e que seremos responsabilizados por essas ações, tanto agora como no dia
do nosso julgamento individual.
IV - CONOTAÇÕES PESSOAIS LIGADAS AO TEMOR DE DEUS:
O temor de Deus é muito mais do que
uma doutrina bíblica; ele é diretamente aplicável à nossa vida diária, de
numerosas maneiras.
(1) - Primeiramente, se realmente
tememos ao Senhor, temos uma vida de obediência aos Seus mandamentos e damos
sempre um “não” estridente ao pecado.
Uma das razões por que Deus inspirou
temor nos israelitas no monte Sinai foi para que aprendessem a desviar se do
pecado e a obedecer à Sua lei (Êx 20.20).
Repetidas vezes no seu discurso
final aos israelitas, Moisés mostrou o relacionamento entre o temor ao Senhor e
o serviço e a obediência a Ele (Dt 5.29; 6.2, 24; 10.12; 13.4; 17.19; 31.12).
Segundo os salmistas, temer ao Senhor
equivale a deleitar-se nos Seus mandamentos (Sl 112.1) e seguir os Seus
preceitos (Sl 119.63).
Salomão ensinou que “pelo temor do
SENHOR, os homens se desviam do mal” (Pv 16.6 cf Pv 8.13).
Em Eclesiastes, o dever inteiro da
raça humana resume-se em dois breves imperativos: “Teme a Deus e guarda os Seus
mandamentos” (Ec 12.13).
Inversamente, aquele que se contenta
em viver na iniquidade, assim faz porque “não há temor de Deus perante os seus
olhos” (Sl 36.1-4).
(2) - Um corolário importante da
conotação supra é que o crente deve ensinar seus filhos a temer ao Senhor,
levando-os a abominar o pecado e a guardar os santos mandamentos de Deus (Dt 4.10;
6.1-2, 6-9).
A Bíblia declara frequentemente que
“O temor do SENHOR é o princípio da sabedoria” (Sl 111.10 cf. Jó 28.28; Pv 1.7;
9.10). Visto que um alvo básico na educação dos nossos filhos é que vivam
segundo os princípios da sabedoria estabelecidos por Deus (Pv 1.1-6), ensinar
esses filhos a temerem ao Senhor é um primeiro passo decisivo.
(3) - O temor de Deus tem um efeito
santificante sobre Seu povo. Assim como há um efeito santificante na verdade da
Palavra de Deus (Jo 17.17), assim também há um efeito santificante no temor a
Deus. Esse temor inspira-nos a evitar o pecado e desviar-nos do mal (Pv 3.7;
8.13; 16.6). Ele nos leva a ser cuidadosos e comedidos no que falamos (Pv
10.19; Ec 5.2,6,7). Ele nos protege do colapso da nossa consciência, bem como a
nossa firmeza moral. O temor do Senhor é puro e purificador (Sl 19.9); é santo
e libertador no seu efeito.
(4) - O temor do Senhor motiva o
povo de Deus a adorá-Lo de todo o seu ser. Se realmente tememos a Deus, nós o adoramos
e o glorificamos como o Senhor de tudo (Sl 22.23).
Davi equipara a congregação dos que
adoram a Deus com “os que o temem” (Sl 22.25).
Igualmente, no final da história,
quando um anjo na esfera celestial proclama o evangelho eterno e conclama a todos
na terra a temerem a Deus, acrescenta prontamente: “e dai lhe glória... E
adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas” (Ap
14.6,7).
(5) - Deus promete que recompensará
a todos que o temem (Pv 22.4).
Outras recompensas prometidas são a
proteção da morte (Pv 14.26,27), provisões para nossas necessidades diárias (Sl
34.9; 111.5), e uma vida longa (Pv 10.27).
Aqueles que temem ao Senhor sabem
que “bem sucede aos que temem a Deus”, não importando o que aconteça no mundo
ao redor (Ec 8.12,13).
(6) - Finalmente, o temor ao Senhor
confere segurança e consolo espiritual indizíveis para o povo de Deus.
O NT vincula diretamente o temor de
Deus ao conforto do Espírito Santo (At 9.31).
Por um lado, quem não teme ao Senhor
não tem qualquer consciência da sua presença, graça e proteção (Dt 1.26); por
outro lado, os que temem a Deus e guardam os mandamentos dEle, têm experiência
profunda de proteção espiritual na sua vida, e da unção do Espírito Santo. Têm
certeza de que Deus vai “livrar a sua alma da morte” (Sl 33.18,19).
V – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
O homem que não confia em Deus pensa
que foi lançado a esmo no mundo. E é aqui que o crente em Jesus se distingue.
Quando amamos a Deus e tememos ao Senhor de todo o nosso coração, compreendemos
a vida como algo finito no mundo, mas na esperança de brevemente nos encontrarmos
plenamente com um Deus “que tem, ele só, a imortalidade e habita na luz inacessível”
– I Tm 6.16.
FONTE DE CONSULTA:
A
Bíblia de Estudo Pentecostal - CPAD
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