ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 01 - DATA: 04/10/2015
TÍTULO: “GÊNESIS, O LIVRO DA CRIAÇÃO"
TEXTO ÁUREO – Gn 1.11
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 1.1-10, 14, 26
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 01 - DATA: 04/10/2015
TÍTULO: “GÊNESIS, O LIVRO DA CRIAÇÃO"
TEXTO ÁUREO – Gn 1.11
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Gn 1.1-10, 14, 26
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
I - INTRODUÇÃO:
Nada há dentro do livro
mais antigo que existe que o contradiga; ao contrário, muitas coisas
narradas pelos escritores pagãos mais antigos, ou que se podem descobrir nos
costumes de nações diferentes, confirmam o relatado no livro do Gênesis.
II - TEMA DO LIVRO DO GÊNESIS:
Este Livro é bem definido
pelo seu título, Gênesis, que significa "princípio", porque é a
história do princípio de todas as coisas: o princípio do céu e da terra; o
princípio de todas as formas de vida e de todas as instituições e relações
humanas.
Tem sido chamado "o
viveiro" das gerações da Bíblia, pelo fato de nele se encontrarem todos os
começos de todas as grandes doutrinas referentes a Deus, ao homem, ao pecado e à salvação.
O primeiro versículo anuncia
o propósito do Livro: - "No princípio criou Deus os céus e a terra".
Os israelitas, a quem foi primeiramente dirigida a mensagem do Livro,
aprenderam que o Deus da Palestina era também o Deus de todos os países, e que
o Deus de uma nação (Israel) era também o Deus de todas as nações. Ora, sendo
ele o Deus e Criador de toda a terra, devia, por fim, tornar-se o Redentor de
toda a terra. O Livro relata como se tornou necessária a redenção, devido ter o
homem pecado e caído nas trevas; e como Deus escolheu uma nação a fim de que
levasse a luz da verdade divina às demais nações.
III - AUTORIA DO LIVRO:
Com segurança podemos
declarar que Moisés é o responsável pela autoria do livro. É o primeiro livro
do Pentateuco que ambas, as Escrituras e a tradição, atribuem a Moisés. Seria
difícil descobrir um homem, em toda a série da vida de Israel, que fosse mais qualificado
a escrever esta história. Educado na "sabedoria dos egípcios" (Atos
7:22), Moisés foi providencialmente preparado para compreender os registros e
manuscritos disponíveis e a narrativa oral. Como um profeta ao qual foi
concedido o incomum privilégio de longas horas de comunhão com Deus no Sinai,
foi bem preparado para registrar para todas as gerações o retrato do Senhor e
das Suas atividades através dos séculos. Que outro indivíduo, através dos
séculos, possuiu tais poderes e tal fé e que tenha desfrutado de uma comunhão
tão íntima com Jeová? A descoberta nos tempos modernos de registros tão antigos
como as Cartas de Amarna, a literatura Ugarítica (ou Ras Shamra), e tábuas de barro
da Mesopotâmia (Mari e Nuzu), têm capacitado os mestres a reconstruírem os
antecedentes históricos e culturais dos registros bíblicos, e descobrir como
era a vida no Egito, na Palestina e na Mesopotâmia nos tempos bíblicos.
Igualmente, muitos registros orais e escritos, pela antiguidade adentro,
estavam à disposição do ilustre mestre hebreu, cuja educação egípcia e cujos
estudos superiores na região do Monte Sinai tornaram-no cônscio dos
significativos movimentos mundiais. De acordo com a tradição judia, quando o
grande escriba Esdras voltou da Babilônia para Jerusalém, trazendo os
manuscritos hebreus do Velho Testamento, ele se dispôs a trabalhar com
prodigiosa energia para preservar, copiar e editar o antigo material que tinha
em seu poder.
IV - ESFERA DE AÇÃO:
Da criação até a morte de
José, abrangendo um período de 2315 anos, de cerca de 4004 a 1689 antes de
Cristo.
V - O CONTEÚDO DO LIVRO:
O conteúdo de Gênesis
gira em torno de nove fatos principais:
(1) - A criação -
Capítulos 1 e 2.
(2) - A queda - Capítulo
3.
(3) - A primeira
civilização - Capítulo 4.
(4) - O dilúvio - Capítulos
5 ao 9.
(5) - A dispersão das
nações - Capítulos 10 e 11.
(6) - Abraão - Capítulos 12
ao 25.
(7) - Isaque - Capítulos
17 ao 35.
(8) - Jacó - Capítulos 25
ao 35.
(9) - José - Capítulos 37
ao 50.
Vamos agora analisar os
capítulos que se referem a cada ponto do esboço acima e, assim procedendo,
gravar em nossa mente os fatos mais importantes.
(1) A CRIAÇÃO - Gn 1 e 2
- O Grande Arquiteto do Universo completou em seis dias a obra da criação, na
seguinte ordem:
(A) - 1º dia - Luz.
(B) - 2º dia - Ar e Água.
(C) - 3º dia - Terra e
Plantas.
(D) - 4º dia - Luzeiros
(corpos celestes).
(E) - 5º dia - Aves e
Peixes.
(F) - 6º dia - Animais e
o Homem.
Depois de ter criado o
homem, a coroa da criação, Deus declarou que tudo era muito bom.
O segundo capítulo
mostra-nos como Deus preparou o primeiro lar do homem, como realizou a primeira
cerimônia de casamento, e como colocou
duas árvores no jardim, fatos que ensinavam as seguintes lições: Se Adão e Eva
escolhessem o bem e recusassem o mal, comeriam sempre da árvore da vida; caso
contrário, morreriam.
No capítulo 2 encontramos uma
repetição do relato da criação. Comparando, porém os dois capítulos veremos que
o primeiro nos dá um relato geral do acontecimento, ao passo que o segundo nos
dá o mesmo relato acrescido de detalhes suplementares, que salientam partes
especiais da história. Esta peculiaridade do Espírito Santo ao dar-nos dois
relatos de um mesmo acontecimento, recebe o nome de “LEI DA DUPLA REFERÊNCIA” e
encontra-se por toda a Bíblia.
O que relata o capítulo 2 acerca da
criação, que o capítulo 1 omite? O que significa a afirmação de que o homem foi
criado “à imagem de Deus”? – Leiamos Ef 4.24; Cl 3.10.
A quem se refere a expressão “nós”
na expressão: - “Façamos o homem”? – Leiamos Jó 33.4; 35.10; Cl 1.16.
(2) – A QUEDA – Capítulo 3 - Observemos:
(A) – A POSSIBILIDADE DA TENTAÇÃO –
A árvore da ciência do bem e do mal foi posta no jardim a fim de que o homem
fosse experimentado e aprendesse a servir a Deus por sua livre vontade.
(B) – O AUTOR DA TENTAÇÃO – A
serpente representa “a grande serpente, o diabo” e é também um agente seu.
(C) – A SUTILEZA DA TENTAÇÃO – A
serpente conseguiu por uma dúvida na mente de Eva.
(D) – ÊXITO DA TENTAÇÃO - Adão e Eva
desobedeceram a Deus e tornaram-se conscientes de culpa.
(E) – O PRIMEIRO JUÍZO:
(E.1) – Sobre a serpente:
degradação.
(E.2) – Sobre a mulher: dor e
submissão ao homem.
(E.3) – Sobre o homem – Trabalho
árduo até a sua morte, num solo cheio de espinhos.
(E.4) – Sobre o homem e seus
descendentes – Exclusão da árvore da vida no paraíso de Deus.
(6) – O PRIMEIRO ANÚNCIO DA
REDENÇÃO:
(A) – A redenção prometida – Gn 3.15
– Haveria uma luta entre o homem e o poder que causou sua queda.
“Este te ferirá a cabeça” – O homem
será vitorioso por meio de seu representante, O Filho do Homem – At 10.38; I Jo
3.8.
“E tu lhe ferirás o calcanhar” – A
vitória será por meio do sofrimento, por meio da morte do descendente da
mulher, Cristo – Is 7.14; Mt 1.21; Gl 4.4.
(B) – A redenção figurada – O Senhor
imolou a vítima do primeiro sacrifício a fim de vestir o primeiro par culpado
(um quadro da cobertura da consciência culpada por meio do sacrifício de
sangue).
OBS: O Gênesis é o relato do
desenvolvimento da promessa de redenção, e demonstra seu curso através de
vários indivíduos e famílias.
(3) – A PRIMEIRA CIVILIZAÇÃO –
Capítulo 4.
(A) – A história de Caim – Mostra
como o pecado tornou-se hereditário e conduziu ao primeiro homicídio – I Jo 3.12.
(B) – A história de Abel –
Ensina-nos como aqueles que participam da culpa e do pecado de Adão podem ser
aceitos na presença de Deus por meio da oferenda de um sacrifício expiatório.
(C) – A primeira civilização – Caim
tornou-se fundador de uma civilização que incluiu uma cidade, agricultura,
manufaturas e artes. O caráter desta cidade foi marcado pela violação da lei do
matrimônio e pelo espírito de violência – Gn 4.19-24.
(D) – O nascimento de Sete – Abel
morreu; Caim foi rejeitado; a promessa da redenção passou a Sete, o terceiro
filho de Adão – Gn 4.25-26.
(4) – O DILÚVIO – Gn capítulos 5 até
ao 9 – Havia agora duas classes de homens no mundo: Os ímpios (caimitas) e os
piedosos (setistas).
A linhagem escolhida de Sete perdeu
a sua separação e uniu-se, pelo matrimônio, com os caimitas. Resultado: Um
estado de impiedade na terra que exigia o juízo de Deus.
Dos descendentes de Sete somente a
família de Noé permaneceu fiel a Deus. Noé tornou-se o escolhido por meio de
quem a promessa da redenção continuou o seu curso até o seu cumprimento – Gn
5.29; 6.8.
Notemos no capítulo 5 a genealogia
(registro dos antepassados de alguém): - Começa em Adão e termina com Noé.
Encontramos muitas genealogias na Bíblia. O propósito principal, na maioria
delas, é conservar um registro da linhagem da qual virá o descendente prometido:
Cristo – Gn 3.15.
Faremos um resumo dos principais
acontecimentos desses capítulos:
(A) – A genealogia de Noé – Gn 5.
(B) – A construção da arca – Gn 6.
(C) – A entrada na arca – Gn 7.
(D) – A saída da arca – Gn 8.
(E) – O pacto com Noé – Gn 9.
Observemos o estado adiantado da
civilização na época do dilúvio – Gn 4.16-21 -. Os descendentes de Caim foram
os edificadores da primeira cidade e os originadores das principais artes. De
que devem nos lembrar aqueles dias? - Mt
24.37-39.
Deus destruiu o mundo pelo dilúvio e
começou uma nova raça com a família de Noé. Prometeu que a terra nunca mais
tornaria a ser destruída por um dilúvio e pôs o arco-íris como sinal deste
pacto. O Senhor renovou o encargo dado a Adão, a saber, povoar a terra. Há uma
solene proibição de assassinato acrescida do aviso de que: - “Se alguém
derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu”. Isto assinala a
delegação de autoridade ao homem para governar os seus semelhantes e punir o crime.
Antes disso, somente Deus podia castigar os malfeitores. Mais tarde, Noé
predisse o futuro de seus três filhos e apontou Sem como a semente escolhida
pela qual Deus abençoará o mundo.
(5) – DISPERSÃO DAS NAÇÕES –
Capítulos 10 e 11.
Como introdução ao estudos das
nações, leiamos novamente e com cuidado a profecia de Noé concernente aos seus
três filhos – Gn 9.24-27.
Estas profecias cumpriram-se
maravilhosamente. Vejamos:
(A) – Concernente à descendência de
Cão – Os egípcios foram castigados com diversas pragas; a terra de Canaã foi
entregue por Deus 800 anos mais tarde aos israelitas, sob Josué, que destruiu
muitos e obrigou o restante a fugir, alguns para a África e outros para vários
países. As condições do povo na África nós a conhecemos.
(B) – Com respeito a Jafé –
“Engrandeça Deus a Jafé” – Cumpriu-se no extenso e vasto território possuído
por ele: todas as ilhas do oeste; e
quando os gregos, e depois os romanos, subjugaram a Ásia e a África, eles então
ocuparam as moradas de Sem e de Canaã.
(C) – Com respeito a Sem – “Bendito
seja o Senhor, Deus de Sem” – Isto é, ele e a sua igreja habitariam nas tendas
de Sem; dele surgiria o Messias; e a adoração do verdadeiro Deus seria
preservada entre a sua descendência, sendo os judeus a posteridade de Sem.
Observemos as relações entre os
capítulos 10 e 11: - O capítulo 10 indica as moradas separadas das raças; o
capítulo 11 explica como se deu a separação.
Depois do dilúvio os descendentes de
Noé, liderados por Ninrode, levantaram-se em rebelião contra Deus e, como
manifestação disso, erigiram a Torre de Babel. Era seu propósito organizar uma
“liga de nações” contra Deus. O Senhor destruiu este plano, confundindo a sua
língua, e espalhando-os por diversos países.
Não se sabe a finalidade exata da
Torre em si, mas uma coisa sabemos: Que o plano deles foi um ato de rebelião
contra Deus. Evidentemente, o propósito do Senhor era que os descendentes de
Noé se espalhassem e ocupassem os diferentes pontos da terra – Dt 32.8; At
17.26 – mas disseram: - “Vinde, edifiquemos para nós uma cidade, e uma torre
cuja topo chegue aos céus, e tornemos célebre o nosso nome, para que não
sejamos espalhados por toda a terra”.
Quem foi o provável instigador dessa
rebelião? – Veja Gn 10.8-9.
Qual era o seu reino? – Veja Gn
10.10.
De quem ele é tipo? – Veja II Ts
2.3-11; Apc 13.
Quem unirá as nações em rebelião nos
últimos dias? – Veja Apc 16.13-15.
Babel ou Babilônia será outra vez
país proeminente nos últimos dias? – Veja Apc 17; 18.
Assim, aprendamos um esboço
simplificado de Gênesis, Capítulos 10 e 11:
(A) – A unidade de raça e linguagem.
(B) – O local do acontecimento: a
terra de Sinear.
(C) – O propósito da Torre de Babel
– Ser um centro de rebelião contra Deus.
(D) – O juízo de Deus – a confusão
das linguagens.
(E) – O resultado do julgamento – a
dispersão.
(6) – ABRAÃO – Gênesis do capítulo
12 ao 25 – É interessante observar aqui que os primeiros onze capítulos de
Gênesis abrangem mais ou menos 2000 anos – espaço quase igual a todo o restante
da Bíblia. Por que se apressa de tal maneira o Espírito ao apresentar os
acontecimentos da aurora da história? Pelo fato de ser a Bíblia, em primeiro
lugar a história da redenção, ao passo que a história das nações é um caso
dependente daquele. O Espírito passa ligeiramente por todos esses
acontecimentos até chegar a Abraão. Aí detém-se e dedica mais espaço a essa
pessoa do que aos 2000 anos da história humana anterior. A razão é evidente: O
“Pai dos que creem” desempenha um papel importante na história da redenção.
Agora voltemos ao Gênesis, capítulo
5. Ali chamamos a atenção à genealogia de Noé, iniciada com Adão. Agora,
voltando ao Gênesis 11.10-26, verificamos que a relação continua. Deus ainda
está guardando um registro dos antecessores do “descendente da mulher”. Com o
nome de qual pessoa importante termina esta lista? – Gn 11.26 -. Por que? – Gn
12.2-3.
A promessa de Gn 3.15 passou a
Abraão. Deus o separou do seu ambiente pagão, e além de promessas pessoais, lhe
fez as seguintes promessas nacionais e universais – Gn 12.1-3.
(A) – Que lhe seria dada uma terra:
Canaã.
(B) – Que seria o pai de uma nação
(Israel).
(C) – Que por meio dessa nação todas
as nações seriam abençoadas.
Em outras palavras: O Redentor
prometido em Gn 3.15 viria de uma nação descendente de Abraão.
Um estudo da vida de Abraão revelará
que ela é uma vida de fé; fé que foi demonstrada desde a época em que foi
chamado até quando lhe foi ordenado que sacrificasse seu filho Isaque. Sua vida
é uma ilustração do tipo de pessoa que receberia a bênção prometida em Gn 12.3;
e uma profecia da verdade: que a salvação seria pela fé – Rm 4; Gl 3.8.
Neste subsídio teremos tempo apenas
para apresentar um ligeiro esboço da vida dessa patriarca. Uma vez lidos os
capítulos, os detalhes se sugerem por si mesmos. Aprendamos os seguintes fatos
acerca de Abraão:
(A) – A chamada para ir a Canaã – Gn
12.1-5.
(B) – A descida ao Egito e os
acontecimentos ali – Gn 12.10-20.
(C) – A separação de Ló e a lição
subsequente deste último, do cativeiro – Gn 13.5-11; 14.14.
(D) – O recebimento do pacto de Deus
e a sua justificação pela fé – Gn 15.6, 18.
(E) – A circuncisão como sinal do
pacto – Gn 17.9-14.
(F) – O anúncio do nascimento de
Isaque – Gn 17.15-19; 18.1-15.
(G) – A intercessão a favor de
Sodoma – Gn 18.23-33.
(H) – A despedida de Hagar e Ismael
– Gn 21.14.
(I) – O oferecimento de Isaque – Gn
22.
(J) – A escolha de uma esposa para
Isaque – Gn 24.
(K) – Os filhos com Quetura – Gn
25.1-4.
(L) – A morte de Abraão – Gn 25.8.
(7) – ISAQUE – Gênesis do capítulo
17 até ao 35 – Nasceram dois filhos a Abraão: Ismael e Isaque. Este último foi
escolhido como herdeiro da promessa.
A vida de Isaque é quieta e
sossegada e muito diferente da do seu pai. No entanto, Isaque foi idêntico a
Abraão: Um homem de fé e um instrumento de bênção. Notemos que a promessa é
repetida a Isaque – Gn 26.
Aprendamos seis fatos referentes a
Isaque:
(A) – Seu nascimento prometido a
Abraão e à Sara – Gn 15.4; 17.19.
(B) – Amarrado sobre o altar de
sacrifício – Gn 22.9.
(C) – Abraão escolhe uma esposa para
Isaque – Gn 24.
(D) – Deus lhe aparece e renova o
pacto feito com Abraão, seu pai – Gn 26.2-5.
(E) – Enganado por Jacó – Gn 27.18.
(F) – Sua morte – Gn 35.28-29.
Ainda em relação a Isaque,
observemos:
(G) – De que foi símbolo o
nascimento de Isaque? – Gn 18.9-15 cf Mt 1.1.
(H) – De que foi símbolo a sua ida
ao monte Moriá para ser sacrificado? – Gn 22 cf Mt 27.22-23.
(I) – De que foi símbolo o seu
resgate da morte? – Gn 22 cf Mt 28.1-6.
(J) – De que foi símbolo Abraão
enviando um escravo para buscar uma esposa para Isaque? – Gn 24 cf At 15.14; I
Cor 12.13; Ef 5.25-26, 32.
(8) – JACÓ – Gênesis do capítulo 25
ao 35 – Nasceram a Isaque dois filhos: Esaú e Jacó. Esaú foi rejeitado e Jacó
escolhido como portador da bênção (Gn 25.23). O caráter destes dois filhos
revela-se pela atitude ante essa promessa (Gn 25.29-34).
Aprendamos os acontecimentos na vida
de Jacó:
(A) – Comprou a primogenitura de seu
irmão – Gn 25.33.
(B) – Enganou ao pai – Gn 27.18-27.
(C) – A fuga para Padã-Arã – Gn 27.3
até 28.5.
(D) – A visão e o voto – Gn 28.10.
(E) – Suas transações com Labão – Gn
31.
(F) – A luta com Deus – Gn 32.24.
(G) – A reconciliação com Esaú – Gn
33.
(H) – A descida ao Egito e o
encontro com José – Gn 46.
(I) – Sua morte e sepultamento – Gn
49.33 até 50.13.
Jacó é o verdadeiro pai do povo
escolhido, porque nasceram-lhe 12 filhos, os quais se tornaram os cabeças das 12
tribos. Notemos que ele é um verdadeiro tipo da nação, quanto ao caráter e
experiência dela:
(A) – Notemos a combinação da
esperteza para os negócios e o desejo do conhecimento de Deus. Vejamos como
essas duas características se revelam nas tentativas de Jacó de apoderar-se da
primogenitura e bênção. Recordemos que os judeus tem sido a nação religiosa e
também a nação dos negócios.
(B) – Jacó esteve exilado de sua
própria terra durante mais ou menos vinte anos. Os judeus na sua totalidade
estão foram de sua terra há mais ou menos 1900 anos.
(C) – Jacó, ao ser exilado, levava a
promessa de que o Senhor o reconduziria para cumprir a promessa feita a Abraão.
Da mesma maneira, a restauração de Israel está prometida. Eles são amados por
causa de Abraão, Isaque e Jacó – Rm 11.28.
(D) – O plano de Deus cumpriu-se por
meio de Jacó, apesar dos defeitos de seu caráter. Da mesma maneira sucederá com
Israel como nação. Assim como foi transformado o caráter de Jacó, assim também
será transformado o dos seus descendentes.
Ainda podemos extrair as seguintes
lições da vida de Jacó:
(A) – O poder da graça de Deus –
Jacó era tudo quanto significava o seu nome: “um suplantador; um enganador”. Os
laços sagrados da família não foram barreiras para os seus ardis, pois o
próprio pai e irmão foram vítimas da sua astúcia. Mas através da escória do
pecado de Jacó, Deus viu o brilho daquilo que tem sido comparado ao ouro puro:
a fé. Junto ao ribeiro Jaboque a graça de Deus travou uma batalha com Jacó e na
luta que se seguiu, o pecaminoso Jacó morreu, mas da sua tumba surgiu uma nova
criatura: Israel, um vencedor com Deus e com o homem.
(B) – O grande valor que Deus dá à
fé – Embora os ardis de Jacó para obter a primogenitura de seu irmão sejam
inexcusáveis, o seu sincero desejo de obtê-la demonstrou seu apreço pelas
coisas espirituais. Para ele, a primogenitura trouxe consigo a honra de ser o
progenitor do Messias e seu veemente anelo por essa honra bem pode ser
considerado como a expressão de fé naquele que havia de vir. Foi essa fé que lhe
deu a preferência perante Deus, sobre seu irmão que, embora seja em muitos
sentidos mais nobre do que Jacó, demonstrou uma falta completa de apreço pelos
valores espirituais, vendendo por um guisado de lentilhas o direito de ser o
progenitor do “Desejado de todas as nações”.
(C) – Aquilo que o homem semear,
isto também ceifará – Labão, nas mãos de Deus, foi um instrumento de correção
para disciplinar Jacó. Este enganou outros, e em compensação foi enganado.
Encontrou em seu tio um espelho em que refletiam as suas próprias astúcias.
(9) – JOSÉ – Gênesis, do capítulo 37
até ao 50 – A história de José, um jovem de 17 anos, o favorito de seu pai
Israel, a quem este último abertamente manifestava o seu afeto e apreço, assim
causando a inveja dos outros filhos. José também foi favorecido pelo Senhor,
que lhe revelou por sonhos que reinaria sobre os outros membros da sua família.
Isso enfureceu a seus irmãos, que o venderam para o Egito onde, depois de
muitas adversidades, tentações e anos de espera para o cumprimento da promessa,
foi elevado a vice-governador da terra. Quando vieram seus irmãos para comprar
cereais e se inclinaram diante dele, seus sonhos se realizaram.
(9.1) – A significação da história –
As experiências de José estavam ligadas com o plano de redenção. Deus permitiu
que José fosse vendido para o Egito e que sofresse para poder ser elevado e,
dessa maneira, ter a oportunidade de alimentar a família escolhida durante a
fome, colocá-la num território onde pudesse tornar-se uma grande nação e passar
por diversas experiências até que Jeová a conduzisse à conquista da Terra
Prometida – Gn 45.7-8; 50.20.
Guardemos este ligeiro resumo da
vida de José:
(A) – Amado por seu pai – Gn 37.3.
(B) – Invejado por seus irmãos – Gn
37.4.
(C) – Vendido aos ismaelitas – Gn
37.18-36.
(D) – Favorecido pelo seu senhor –
Gn 39.1-6.
(E) – Tentado pela esposa de seu
senhor – Gn 39.7-19.
(F) – Encarcerado por Potifar – Gn
39.20 até 41.13.
(G) – Elevado por Faraó – Gn
41.1-44.
(H) – Não reconhecido por seus
irmãos, na primeira vez que vieram – Gn 42.7 até 44.34.
(I) – Revelado a seus irmãos, no
segundo encontro – Gn 45.1-15.
(J) – Reunido a seu pai, Jacó – Gn
46.28-34.
(K) – Sua morte – Gn 50.22-26.
A vida de José apresenta ainda
alguns tipos notáveis de Cristo. Vejamos:
(A) – Seu pai para com ele é tipo de
que? – Gn 37.3 cf Jo 5.20.
(B) – O ódio de seus irmãos é tipo
de que? – Mt 27.1, 22-23.
(C) – Sua tentação? – Mt 4.1.
(D) – Sua paciência no sofrimento? –
Tg 5.11.
(E) – Sua elevação por Faraó? – Mc
16.19.
(F) – Seu matrimônio com uma mulher
gentílica, durante a rejeição por seus irmãos? – At 15.14.
(G) – A revelação de si mesmo a seus
irmãos, no segundo encontro? – Zc 12.10.
VI - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
POR QUE LERMOS O LIVRO DE GÊNESIS? –
Se somos como a maioria das pessoas, talvez já nos tenhamos preocupado com as
profundas questões da vida: - “Por que estamos aqui?”; “Qual o significado da
vida?”. Gênesis nos leva ao início das eras para encontrarmos as respostas.
Este Livro fala sobre muitos começos: as primeiras plantas e os primeiros
animais; o primeiro homem e a primeira mulher; o primeiro pecado; o primeiro
anúncio da salvação de Deus. Mostra também a maneira de Deus tratar com Noé,
com Abraão e com muitos outros, demonstrando o desejo de ter comunhão com o Seu
povo.
QUEM ESCREVEU O LIVRO E QUANDO?
- Moisés, por volta do ano de 1440 a. C.. Mas, não sendo
testemunha ocular da criação, dependeu da revelação divina e, talvez, de
antigos relatos escritos e orais.
O LIVRO ABRANGE QUE PERÍODO DA
HISTÓRIA? – Desde a época da criação (data sobre a qual podemos apenas
especular) até o dia em que Israel chegou ao Egito e se tornou nação (cerca de
1800 a. C.).
POR QUE FOI ESCRITO O GÊNESIS? –
Para mostrar que quando Deus criou o mundo, este era bom. Mas este Livro diz
que, quando o pecado entrou no mundo, corrompeu a criação e levou Deus a iniciar
Seu plano de salvação. Gênesis é a estrutura sobre a qual repousa o restante da
Bíblia.
PARA QUEM FOI ESCRITO O LIVRO DE
GÊNESIS? – Como o Livro declara quem em Abraão serão benditas todas as famílias
da terra (Gn 12.3), é razoável concluir que todos os povos podem se beneficiar
do relato acerca deste patriarca e de seus descendentes.
O QUE PODEMOS BUSCAR EM GÊNESIS? –
Notemos o realce que o Livro confere à relação entre Deus e a humanidade –
interrompida no jardim e restauradas por sacrifícios e encontros com Deus. Por
meio de relatos históricos, Gênesis ilustra os ciclos de pecado e de
arrependimento.
FONTES DE PESQUISA E
CONSULTA:
Bíblia
de Estudo Vida
Através da Bíblia, Livro por Livro – Editora Vida – Myer Pearlman
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