ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 13 - DATA: 28/09/2014
TÍTULO: “A ATUALIDADE DOS ÚLTIMOS CONSELHOS DE TIAGO"
TEXTO ÁUREO – Tg 5.16
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tg 5.7-20
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 13 - DATA: 28/09/2014
TÍTULO: “A ATUALIDADE DOS ÚLTIMOS CONSELHOS DE TIAGO"
TEXTO ÁUREO – Tg 5.16
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tg 5.7-20
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
I - INTRODUÇÃO:
Vivemos num mundo de pressa e de
mudanças constantes, a ponto de haver elevado número de pessoas neuróticas,
principalmente nas grandes cidades. Contudo, a Palavra de Deus nos exorta a
sermos pacientes, tanto nos momentos de alegria quanto nas tribulações. O texto
bíblico em estudo nos desperta para o valor da paciência, aguardando a vinda do
Senhor, que, certamente, está mais perto do que pensamos.
II - CONCEITOS DE PACIÊNCIA:
(1) - Sentido comum - A palavra paciência vem do latim "patientia",
significando "qualidade de paciente; virtude que consiste em suportar as
dores, incômodos, infortúnios, sem queixas e com resignação".
(2) - A paciência cristã - Para o cristão, a paciência, além de
ser a capacidade de suportar com resignação, dores e infortúnios, é a virtude
que o capacita a suportar as falhas e ofensas alheias. É também a
"tranquila espera por algum acontecimento, que venha a alterar as
circunstâncias incômodas. Trata-se da capacidade de esperar por mudanças, sem
demonstrar ansiedade exagerada". É sinônimo de longanimidade, que é uma
das manifestações do fruto do Espírito (cf. Gl 5.22).
(3) - A paciência divina - Deus é paciente. É a nossa sorte, pois,
se o Senhor não tivesse paciência conosco, ante as falhas e pecados, certamente
não estaríamos hoje estudando esse assunto.
(A) - No Antigo Testamento - "O Senhor é longânimo e grande
em beneficência, que perdoa a iniquidade e a transgressão..." (Nm 14.18).
Moisés, orando a Deus, disse:
"Jeová, o Senhor, Deus misericordioso e piedoso, tardio em iras..."
(Êx 34.6b). Ele suportou os pecados de Israel no deserto durante quarenta anos!
(B) - No Novo Testamento - A paciência é destacada em vários
textos. Em Rm 5.3,4 lemos: "E não somente isto, mas também nos gloriamos
nas tribulações, sabendo que a tribulação produz a paciência; e a paciência, a
experiência; e a experiência, a esperança".
III - A NECESSIDADE DA PACIÊNCIA:
(1) - Na espera da vinda do Senhor - Tiago ao exortar os crentes a
serem pacientes "até a vinda do Senhor" (v.7), tinha em mente que a
volta do Senhor seria iminente, exortando, assim, os crentes de sua época a se
manterem pacientes na fé. Ele tomou como exemplo o lavrador, que "espera o
precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência..." (v.7b).
(A) - Ante a impaciência e incredulidade - Naquele tempo, havia
uma certa impaciência e descrença quanto à vinda do Senhor. O apóstolo Pedro
escreveu aos irmãos, exortando-os a esperar a volta de Jesus, alertando para os
escarnecedores, que diziam: "Onde está a promessa da sua vinda? Porque,
desde que os pais dormiram todas coisas permanecem como desde o princípio da
criação" (2 Pe 3.4).
(B) - Ante a cronologia de Deus - Pedro lembra que a cronologia de
Deus é diferente da nossa. "Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um
dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia" (2 Pe 3.8).
Ele assevera que Deus é fiel, e que "o Dia do Senhor virá como o
ladrão" (2 Pe 3.10). Sendo assim, precisamos ser pacientes, não só na
espera, mas na fidelidade, de modo que sejamos "achados imaculados e
irrepreensíveis em paz" (2 Pe 3.14). Se no tempo de Tiago, a vinda do
Senhor já estava próxima (cf. v.8), quanto mais agora, quando os sinais dos
fins dos tempos são bem evidentes!
(2) - No amor fraternal - Tiago, antevendo a vinda do Senhor,
exorta-nos a sermos pacientes, não nos queixando "uns contra os
outros", para não sermos condenados, pois "o juiz está à porta"
(v.9). Naquele tempo, como hoje, infelizmente, é comum a existência de queixas
entre os irmãos. Isso é próprio da natureza falha do homem. Contudo, se
desejamos ter nossos "espírito, alma e corpo (...) plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo" (l Ts 5.23), precisamos
demonstrar paciência no amor fraternal, pois a caridade (amor em ação), "é
benigna, é sofredora (...), tudo espera, tudo suporta" (l Cor 13.7).
(3) - Na proclamação do Evangelho - Tiago recorre ao exemplo do
lavrador, que "espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com
paciência, até que receba a chuva têmpora c serôdia" (v.7b).
A proclamação do evangelho é
comparada à ação do lavrador (cf. Mt 13.44; Mc 4.1-20), ora plantando uma
pequena semente, ora semeando em terrenos os mais diversos. Mas é muito
importante, na evangelização, seguir o exemplo do lavrador, cuja característica
mais marcante é a da paciência.
No livro de Eclesiastes temos uma
solene orientação sobre isto: "Lança o teu pão sobre as águas, porque,
depois de muitos dias, o acharás (...) Pela manhã, semeia atua semente e, à
tarde, não retires a tua mão, porque tu não sabes qual prosperará; se esta, se
aquela ou se ambas igualmente serão boas" (Ec 11.1, 6).
As igrejas que mais têm prosperado são
aquelas que trabalham diuturnamente, sem desânimo, evangelizando, discipulando
e integrando os crentes.
IV - EXEMPLOS DE PACIÊNCIA E CONSTÂNCIA:
Na Bíblia, encontramos exemplos
notáveis de servos de Deus, que se destacaram no cultivo da paciência em suas
vidas. Por isso, em meio às vicissitudes, eles venceram tudo.
(1) - Jeremias - Chamado "o profeta da lágrimas", teve
um ministério de quarenta anos (626-586 a.C.), tendo sofrido intensa e
pacientemente, ao ver que a "Palavra de Deus ia sendo repudiada por seus
familiares e amigos, pelos sacerdotes e reis, e pela totalidade do povo de
Judá. Embora fosse solitário e rejeitado durante toda a sua vida, Jeremias não
deixou de ser um dos mais ousados e corajosos profetas" (Bíblia de Estudo Pentecostal).
(2) - O patriarca Jó - Este servo de Deus tornou-se, sem dúvida,
no exemplo mais marcante de paciência e constância. Sem saber que por trás de
seu sofrimento estava a permissão de Deus para que o Diabo o atingisse de
maneira cruel, Jó permaneceu fiel ao Senhor, mesmo lendo perdido as riquezas
(Jó 1.14-17) e os filhos mortos num só dia (Jó 1.18,19). Ante tal tragédia, Jó
exclamou: "O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do
Senhor" (Jó 1.21). Se não bastasse isso, o Diabo atingiu sua saúde,
ferindo-o de uma "chaga maligna, desde a planta do pé até o alto da
cabeça" (Jó 2.7). Ainda assim, Jó superou tudo e todos, incluindo falsos
amigos, e pode dar o brado de vitória, quando disse: "Porque eu sei que o
meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra" (Jó 19.25).
(3) - Davi - Chamado para servir a Deus, desde a sua mocidade,
quando era apenas um simples pastor de ovelhas, teve marcantes experiências em
sua vida, sofrendo a inveja dos irmãos (l Sm 17.28) e a inveja do rei Saul, a
ponto de ser ameaçado de morte (l Sm 18.7-11). Tendo sido perseguido sem
tréguas por aquele rei ímpio (l Sm 22 - 24), pode cantar: "Esperei com
paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor" (Sl
40.1).
(4) - O exemplo de Paulo - Aos coríntios, ele exortou que
"...se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos
consolados, para vossa consolação é, a qual se opera, suportando com paciência
as mesmas aflições que nós também padecemos" (2 Co 1.6).
Em outro texto, diz o apóstolo que
devemos, como ministros de Deus, tornando-nos recomendáveis em tudo: na muita
paciência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias" (2 Co 6.4). Ele
só pregou, mas soube ser paciente nas mais diversas e difíceis situações, sofrendo
trabalhos, açoites, prisões, perigos de morte, apedrejamento, naufrágio,
perigos de salteadores, dos gentios e "perigos entre falsos irmãos",
passando fome, sede, frio, jejum e nudez (cf. 2 Co 11.24-27). Esse gigante da
fé, próximo da morte, afirmou: "Combati o bom combate, acabei a carreira e
guardei a fé" (2 Tm 4.7).
(5) - O exemplo de Jesus - Foi tão extraordinário quanto à
paciência, que o escritor aos Hebreus, ensina-nos que devemos correr "com
paciência a carreira que nos está proposta, olhando para Jesus, autor e consumador
de nossa fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a afronta, e assentou-se
à destra do trono de Deus", e que devemos considerar esse exemplo, para
que não venhamos a desfalecer em nosso ânimo (cf. Hb 12.1-3). Nosso Senhor,
pregado na cruz, teve extrema paciência, suportando a afronta dos que
"blasfemavam dele, meneando a cabeça", que desafiava-O a salvar-se a
si mesmo, se era o Filho de Deus (Mt 27.39,40) e ouvindo o escárnio dos
príncipes de sacerdotes e até dos salteadores ao seu lado (Mt 27.41-44).
Apc 1.9 "fala da paciência de
Jesus Cristo".
V - COMO AGIR NA AFLIÇÃO:
Jesus preveniu os discípulos de que,
no mundo, teriam aflições, mas exortou-lhes a terem bom ânimo (Jo 16.33b). É
necessário que o crente saiba conduzir-se tanto na aflição como na alegria.
(1) - Superando a aflição - Tiago indaga: "Está alguém entre
vós aflito?" E responde: "Ore" (v. 13).
Aflição é sinônimo de angústia. Em
consequência, quase sempre, vem a ansiedade, a tristeza ou a depressão. Homens
de Deus passaram por isso. Davi chegou a clamar: "Por que estás abatida, ó
minha alma, e por que te perturbas em mim?" (Sl 42.5a). Jonas chegou a
desejar a morte (Jn 4.3). Para vencer a aflição, é preciso entender que:
(A) - A aflição ensina - Deus permite a aflição para o crente
fiel, com um propósito proveitoso, que, ao final, glorifica o Seu nome. O
salmista disse: "Foi me bom ter sido afligido, para que aprendesse os teus
estatutos" (Sl 119.71). São as lições mais eficazes as que se aprendem
através da aflição: "Antes de ser afligido, andava errado; mas agora
guardo a lua palavra" (Sl 119.67).
(B) - Deus vê a aflição do justo - Davi, louvando a Deus, afirmou:
"Eu me alegrarei c me regozijarei na tua benignidade, pois consideraste a
minha aflição; conheceste a minha alma nas angústias" (Sl 31.7).
(C) - Tudo contribui para o bem do crente - Paulo escreve que
"todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a
Deus, daqueles que são chamados por seu decreto" (Rm 8.28). Confiando
nessa verdade bíblica, o crente fiel não pode nem deve desesperar-se.
(D) - Deus é refúgio, fortaleza e socorro - Em qualquer situação
aflitiva, o servo ou a serva de Deus tem onde encontrar o refúgio e o amparo
para suportar as aflições; Ele tem em Deus o seu "refúgio e fortaleza,
socorro bem presente na angústia" (Sl 46.1).
(E) - Em tudo devemos dar graças - Dar graças a Deus na bonança é
fácil. Difícil mesmo é dar graças a Deus quando na enfermidade, luta,
tribulação, acidente, calúnia, difamação. Mas a Bíblia diz: "Em tudo dai
graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (l
Ts 5.18). É a atitude mental correta para o cristão verdadeiro.
(F) - A oração é o caminho para a vitória - Não é fácil orar.
Contudo, não há outra solução para enfrentar as aflições, os sofrimentos. Jesus
recorria sempre à oração (cf. Mc l .35; 6.46; 14.32; Lc 6.12). Ele ensinou a
orar (Mt 6.9). Orar é a atividade mais difícil de ser desenvolvida nas igrejas.
Mas é a oração, juntamente com a Palavra, que sustenta o crente nos caminhos do
Senhor. O Diabo tem medo do crente que ora sempre, sem desanimar. Ele ri dos
pregadores que falam muito e oram pouco, mas treme ante os homens e mulheres de
oração. Por isso, Tiago afirmou: "Está alguém entre vós aflito? Ore"
(v. 1 3a).
VI - EXPERIMENTANDO A ALEGRIA:
(1) - A alegria do Senhor é a nossa força - O fiel deve buscar a
alegria do Senhor, pois ela é a nossa forca (Ne 8.10). Nunca vi um crente realmente
alegre no Senhor desviar-se. Normalmente, quem se afasta da igreja é crente
frio, fraco, triste, abatido. Esse precisa de ajuda, apoio, e amor.
(2) - Onde encontrar
alegria - "Na tua presença há abundância de
alegrias..." (Sl 16.11). A presença do Senhor situa-se em qualquer lugar
onde houver dois ou três reunidos em Seu nome (Mt 18.20). Mesmo sozinho, orando
em Espírito, o crente sincero entra na presença do Senhor. A alegria autêntica
é encontrada na presença do Senhor. Ela vem de cima e de dentro do ser. Jesus
disse que quem nEle crê, "rios de água viva correrão do seu ventre"
(Jo 7.38), ou seja, do seu interior.
(3) - O crente alegre é bonito - As pessoas em geral desejam ser
bonitas. Isso faz parte da condição natural do ser humano. E há pessoas que,
para ficarem com aspecto agradável, são capazes de fazer qualquer coisa, lícita
ou ilícita. Mas a Bíblia diz que "o coração alegre aformoseia o rosto..."
(Pv 15.13). É uma receita infalível para a beleza interior e exterior.
(4) - "O coração alegre serve de bom remédio" (Pv
17.22). Assim, é muito importante cultivar uma vida alegre, diante de Deus,
diante dos seus servos e diante dos homens. É uma bênção.
(5) - O louvor é fundamental - Tiago, no texto em estudo, diz:
"Está alguém contente? Cante louvores" (v. l 3). Cantar é um meio extraordinário
de louvar a Deus e, assim, alegrar-se em Sua presença. Diz a Palavra:
"Porém tu és Santo, o que habitas entre os louvores de Israel" (Sl
22.3). É importante observar que um Deus santo só habita no meio de louvores
santos.
(6) - Deus responde na alegria - Davi disse: "Deleita-te
também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração" (Sl
37.4). Muitas vezes há crentes que não recebem o que pedem, porque não se
alegram no Senhor.
VII - COMO AGIR NA ENFERMIDADE:
(1) - Chamar os presbíteros da igreja (v. 14). "Está alguém
entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja.. .Por que os presbíteros?
Como os presbíteros ou bispos do tempo do apóstolo, os pastores e obreiros de
hoje, devem ser chamados a orar pelos enfermos e ungi-los com azeite, pois para
fazer jus a esses nomes, são crentes idôneos e dedicados à oração.
(2) - Receber a oração da fé. "E orem sobre ele. .."(v.
14). Os familiares ou irmãos em Cristo, devem chamar os presbíteros e estes
oram sobre o enfermo. Aqui, sem dúvida, cabe a prática da imposição das mãos
(Mc 16.18b), como gesto ou sinal de fé, através de mãos abençoadas por Deus,
que transmitem virtude. Não é errado recorrer aos médicos (Mt 9.12). Contudo, é
fundamental buscar primeiro a oração da fé, no nome do Senhor.
(3) - Receber a unção em nome do Senhor - "Ungindo-o com
azeite em nome do Senhor" (v. 14c). A unção é prática adotada pelos
seguidores de Jesus. Os discípulos a utilizavam (Mc 6.13). "O azeite, sem
dúvida, simboliza o Espírito Santo e Seu poder sanador: a unção com azeite
estimula a fé" (Bíblia de Estudo Pentecostal).
(4) - "A oração da fé salvará o doente" (v. 15a). Tiago
falava para pessoas crentes, salvas em Jesus. Salvação, nesse versículo,
refere-se à cura propriamente dita. "...e o Senhor o levantará; e, se
houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados" (v. 15b). Aí, vemos a cura
da enfermidade física, e, no caso de ter havido pecados, o doente seria
perdoado, sem dúvida após sua confissão. "Confessai as vossas culpas uns aos
outros e orai uns pelos outros para que sareis" (v.16). Fechando o texto
sobre a oração da fé, Tiago diz que "a oração feita por um justo pode
muito em seus efeitos" (v.16b) e toma o exemplo de Elias, que, orando,
mudou o clima, fazendo vir a seca e, depois, chuva (vv.17,18). Lembremo-nos de
que o Deus de Elias é o nosso Deus!
VII - CONVERTENDO O DESVIADO:
(1) - A situação do desviado - A situação de um crente desviado é
a pior possível. Já conhecendo a verdade, sua culpa é maior. As vezes, o Diabo
toma conta da vida de tal pessoa, sendo "os últimos atos desse homem
piores do que os primeiros" (Mt 12. 45b). O Diabo faz de tudo para que o
desviado fique sem condições de voltar para a igreja. É por isso que alguém diz
que a "Igreja dos desviados" é maior que a Igreja dos que permanecem
nos caminhos do Senhor.
(2) - Salvando uma alma da morte - Tiago diz que se alguém
converter um que se desviou da verdade (v.19), "salvará da morte uma alma
e cobrirá uma multidão de pecados" (v.20). É tarefa difícil lidar com
pessoas que abandonam a igreja. Geralmente, ficam cheias de mágoas e
ressentimento. É importante que nas igrejas haja alguém que se dedique ao
ministério de ir em busca dos feridos de alma, caídos à beira do caminho.
IX - CONSIDERAÇÕES FINAIS:
É necessário que sejamos pacientes
para com todos (2 Tm 2.24). Jesus exortou que na paciência possuamos nossas
almas (Lc 21.19). Por não seguirem esses conselhos, muitos têm ficado doentes,
inválidos ou até morrido antes do tempo. Por isso, devemos praticar o conselho
de Paulo: "Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes
na obra do Senhor" (I Cor 15.58). Podemos adquirir paciência e constância
meditando na Palavra de Deus, sendo possuído pelo Espírito, exercendo a prática
do amor para com os outros, através da longanimidade e na oração constante.
Diante das aflições, precisamos ter
atitude correta. Em lugar de murmuração, devemos recorrer à oração. Graças a
Deus, que, pela vida espiritual abundante, Jesus nos concede, alegria plena
diante da qual devemos cantar louvores ao Seu nome. Os doentes tem a oração da
fé a seu dispor, corroborada pela unção com óleo, feita em nome do Senhor. Que
Deus nos ajude a viver de acordo com a Palavra em qualquer circunstância.
FONTE DE PESQUISA E CONSULTA:
Lições Bíblicas CPAD - 1º
Trimestre de 1999 - Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Um comentário:
Valeu Pastor Geraldo foi de muita ajuda Deus continue te abençoando em todas as áreas de sua vida (irmão Fidelis)
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