ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 08 - DATA: 24/08/2014
TÍTULO: “O CUIDADO COM A LÍNGUA”
TEXTO ÁUREO – Tg 3.2
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tg 3.1-12
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 08 - DATA: 24/08/2014
TÍTULO: “O CUIDADO COM A LÍNGUA”
TEXTO ÁUREO – Tg 3.2
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tg 3.1-12
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
I – INTRODUÇÃO:
Um dos piores pecados é o da língua; os resultados abaladoramente
sérios. Quantos filhos de Deus sucumbiriam
chorando amargamente, se pudessem ver a amplitude e as consequências dos seus pecados
da língua!
II - O
TROPEÇO NA PALAVRA:
É muito difícil alguém não tropeçar em palavras. Às
vezes, dizemos algo que não gostaríamos que saísse de nossos lábios. Quando
percebemos, já é tarde. É o que se chama de ato falho, pois revela o que está
no interior da pessoa e, muitas vezes, causa sérios problemas a quem diz e a
quem ouve. Por isso, precisamos vigiar, santificando a língua, para que não
venhamos a tropeçar por palavras.
(1) - Mais duro juízo aos mestres – Tg 3.1 - Tiago aconselha que
muitos não devem querer ser mestres, pois para estes está reservado "mais
duro juízo". De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal, os mestres
são "os pastores, dirigentes de igreja, missionários, pregadores da
Palavra ou qualquer pessoa que ensine às congregações. O professor precisa
compreender que ninguém na igreja tem uma responsabilidade maior do que aqueles
que ensinam as Sagradas Escrituras. No juízo, os mestres cristãos serão
julgados com mais rigor e mais exigência do que os demais crentes".
(2) - O mestre tem que ser exemplo - É tarefa difícil ensinar na Igreja do Senhor. As pessoas
empolgam-se com os ensinos bem ministrados, fundamentados e ilustrados, mas,
depois, olham para a vida do pregador - Tg 2.12.
(3) - O varão perfeito – Tg 3.2 - O apóstolo diz que
"todos tropeçamos em muitas coisas". Ele se incluía entre os que
falhavam em muitas coisas, acrescentando que "se alguém não tropeça em
palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o
corpo". E isso não é fácil. Contudo, entregando nosso eu ao controle do
Espírito Santo, Ele pode refrear nossos impulsos, inclusive a compulsão no
falar.
(4) - É mais fácil dominar animais e navios – Tg 3.3-4 - Tiago diz que os cavalos
e navios são dominados pelo homem e que, "toda a natureza, tanto de
bestas-feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa
e foi domada pela natureza humana". Enquanto isso, "nenhum homem pode
domar a língua" (Tg 3.8). Só há uma solução: santificar a língua dizendo
como Davi: "Põe, ó Senhor, uma guarda à minha boca; guarda a porta dos
meus lábios" (Sl 141.3).
III - OS MALES PROVENIENTES
DA LÍNGUA:
(1) - A língua é um fogo – Tg 3.6a - Tiago usa essa figura
para mostrar que, assim, como um pequeno fogo pode incendiar um grande bosque (Tg
3.5), "a língua também é um fogo; como mundo de iniquidade", posta
entre os nossos membros, "e contamina todo o corpo", "inflamada
pelo curso do inferno". Realmente, na vida quotidiana, vemos que a língua
serve de instrumento para propagação da mentira, das falsas doutrinas, da
intriga, da inveja, das agressões verbais, dos impropérios, da fofoca, que
tantos males têm causados às igrejas.
(2) - A dubiedade da língua – Tg 3.9-10 - A língua "está cheia
de peçonha mortal" (Tg 3.8c. Por isso, é preciso muito cuidado no falar,
pois com a mesma língua com que "bendizemos a Deus e Pai",
"amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus". Ainda que de
uma mesma fonte não possa sair água doce e água amarga (Tg 3.11), ou de uma
figueira sair azeitona, ou da videira sair figos (Tg 3.12), infelizmente, da
mesma língua podem sair a bênção e a maldição. Não nos esqueçamos de que um dia
cada um dará contas a Deus até das palavras ociosas - Mt 5.37.
IV - OS CRIMES COMETIDOS
COM A LÍNGUA:
(1) – A calúnia
– Pode ser feita através da mentira, falsidade e invenção contra alguém. A lei
jurídica brasileira prevê pena contra os caluniadores. É de admirar que, em
muitas igrejas, quem calunia não sofre qualquer ação disciplinar e com isso o
mal se avoluma, pois o caluniador é assim estimulado na sua tarefa maligna e
destruidora dos valores alheios. Outros, da mesma índole, têm prazer em
relembrar, comentar e espalhar fraquezas, imperfeições e pecados dos outros,
servindo-se da língua. A Bíblia condena a calúnia (Sl 101.5). "Não dirás
falso testemunho contra teu próximo" (Êx 20.16). (Ver Êx 23.7; Dt 5.20;
Pv 19.9.) Hoje, há pessoas que estão desviadas dos caminhos do Senhor, porque
foram vítimas de calúnia de algum irmão.
(2) - A difamação - Da mesma forma, é crime
contra a honra, previsto no Código Penal Brasileiro. É perigoso o tropeço na
palavra, falar contra a honra de alguém. Muitas vezes, o obreiro "passa a
mão por cima" do difamador para não dá escândalo. Se alguém fuma é
"cortado" da comunhão. Fumar é pecado contra o corpo, mas será isso
mais grave que difamar alguém? Uma jovem contou que seu pastor a excluiu da
igreja, porque um irmão disse que ela estava namorando com um incrédulo,
quando isto não era verdade. Nem sequer teve oportunidade de defesa. Enquanto
isso, o difamador ficou normalmente nas atividades da congregação. A Bíblia
diz: "Irmãos, não faleis mal uns dos outros" (Tg 4.11a).
(3) - A injúria - Jesus, no Sermão da
Montanha, disse: "...e qualquer que chamar a seu irmão de raca, será réu
do sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do
inferno" (Mt 5.22b). Há uma atitude de dois pesos e duas medidas, em
muitas igrejas, quando só são punidos aqueles que adulteram ou roubam, mas
ficam totalmente impunes os caluniadores, injuriadores e difamadores. Alguém
responderá por isso no juízo de Deus.
V - OUTROS TROPEÇOS NA
PALAVRA:
(1) - O boato - Originariamente, boato vem do latim boatu, significando
"mugido ou berro de boi". Hoje, significa "notícia anônima, que
corre publicamente sem confirmação; balela; rumor, zun-zun-zun". Há um
demônio espalhando esse tipo de coisa em muitas igrejas. É o "ouvi dizer...",
o "disse-me-disse", sinônimos de mexericos. Já é conhecida a história
do homem que espalhou boato contra outro. Este, abatido, ficou doente. Depois,
ficou provado que o fato não era verdade. O boateiro foi pedir perdão ao
atingido pela má notícia. Este lhe disse: "Eu perdoo se você fizer duas
coisas". O outro indagou: "O que?" Primeiro, que você pegue
este saco de penas, suba o monte e deixe o vento levá-las". O boateiro
disse: "Sim, isto é fácil. Faço logo". E o fez. Ao retornar, o homem
doente lhe disse: "Agora, peço que faça a segunda coisa: vá e junte todas
as penas que espalhou". O mentiroso disse: Ah! Isso é impossível! A
Palavra de Deus condena esse tipo de mal uso da língua (ler Lv 19.16; Êx 23.1).
Tenhamos cuidado com esse "mugido de boi" do Diabo!
(2) - A murmuração - Murmurar significa "dizer em voz baixa; segredar;
censurar disfarçadamente; conversar, difamando ou desacreditando". Os
demônios da murmuração estão soltos no meio de muitas igrejas. É crente
falando contra o pastor e sua família e vice-versa; é obreiro falando contra
outro; é esposa de obreiro murmurando contra esse ou aquele crente; só quem
gosta disso é o Diabo, causando tristeza e dissensões nas igrejas. Devemos ter
cuidado, pois Deus ouve as murmurações (Êx 16.7,8; Sl 31.13 cf Fp 2.14).
(3) - As palavras torpes –
Ef 4.29 - São
palavras chulas, ou grosseiras; pornofonias (palavras ou expressões obscenas);
pornografias, ou seja: aquilo relativo à prostituição, a coisas obscenas,
(sejam por revistas, filmes, etc.), piadas grosseiras; anedotas que
ridicularizam as coisas de Deus. Tudo isso leva o crente a tropeçar na
palavra, usando a língua para agradar ao Diabo e entristecer o Espírito Santo.
VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante do que temos
visto, o crente só pode combater o tropeço na palavra lendo a Palavra de Deus,
deixando-se dominar pelo Espírito Santo, vigiando e disciplinando o falar.
Usemos a língua para o bem (Ef 4.29), pois somos cidadãos dos céus e não
devemos descer a linguagem ao nível diabólico. Devemos usar a língua para
encorajar outros, louvar a Deus, e levar a mensagem do evangelho aos perdidos.
Assim fazendo, dificilmente tropeçaremos em palavras.
FONTES DE PESQUISA
E CONSULTA:
Oração e Despertamento – Obra Missionária Chamada
da Meia-noite – Wim Malgo
Disciplinas do Homem Cristão – CPAD – R. Kent
Hughes
Lições Bíblicas CPAD – 1º Trimestre de 1999 –
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima.
Um comentário:
A paz do Senhor, gostei muito da lição espero que Deus perdoe minhas falhas e que os irmãos ao ler este tema possa lembrar sempre pois é muito comum falarmos uns dos outros ainda mais agora com tecnologia. Um forte abraço meu irmão.
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