ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº04- DATA: 27/07/2014
TÍTULO: “GERADOS PELA PALAVRA DA VERDADE”
TEXTO ÁUREO – I Pe 1.23
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tg 1.9-11, 16-18
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº04- DATA: 27/07/2014
TÍTULO: “GERADOS PELA PALAVRA DA VERDADE”
TEXTO ÁUREO – I Pe 1.23
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Tg 1.9-11, 16-18
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
I – INTRODUÇÃO:
A maior parte dos problemas
enfrentados pelos cristãos diz respeito ao mundo material. A moderna maquinaria
publicitária coloca o sentido da vida nas riquezas. A televisão e as revistas
mostram que a pessoa bem-sucedida é aquela que tem o carro do ano, cheque
especial altíssimo, lancha marítima, etc. Este é o pano de fundo da publicidade
que nos esmaga com suas técnicas bem elaboradas: a realização está no ter
coisas. Estará certa tal ótica? Ter coisas é o bem supremo? Qual é a relação correta
entre o homem e os bens? Todas estas questões podem ser enfocadas aqui e
respondidas à luz de Tiago.
II – O POBRE E O RICO:
(1) - Tg 1.9-10 - “O irmão de
condição humilde” e “o rico” - Pobre aqui é o homem desprovido de bens
materiais. E rico é o homem bem provido de bens. Tiago está nos falando do
pobre e do rico em relação à situação econômica.
Qual a recomendação bíblica para o
pobre, no tocante à sua pobreza?
"O irmão de condição humilde
glorie-se na sua exaltação." A ERAB traduz "exaltação" por
"dignidade". Aqui está onde o irmão deve gloriar-se: na sua
"exaltação", ou no dar lugar à sua "dignidade".
Primeiro ressalte-se o fato que o
irmão humilde não deve desprezar-se por ser pobre. Não deve envergonhar-se
dessa situação, nem julgar que é uma pessoa de terceira ou última categoria.
Depois, ressalte-se que ele deve
gloriar-se. O verbo "glorie-se" tem o sentido de: "Regozije-se
com confiança." Na sua pobreza, o irmão humilde tem algo com que
regozijar-se: sua "dignidade". A glória do pobre é o seu caráter,
aquilo que ele é na sua natureza moral e espiritual.
Não aceitemos o padrão do mundo que
julga as pessoas por aquilo que elas possuem. Deus julga o homem por aquilo que
ele é. Tiago vem combater a ilusão contemporânea, segundo a qual a realização
está no ter. A realização está no ser – Pv 22:1.
(2) - "O rico no seu
abatimento", ou "insignificância" - O rico também deve
gloriar-se, mas não nas suas riquezas.
"Abatimento" significa "baixeza, humildade, humilhação"; é
"saber viver na pobreza".
Que o rico se regozije
confiantemente, não no seu poder econômico, mas num quebrantamento diante de
Deus. Aqui é que está a sua segurança. Da mesma forma, o pobre não deve buscar
riquezas a qualquer preço, mas sim, preservar a sua dignidade.
III – O QUE É BOM VEM DE DEUS:
Tg 1.16 - "Não vos
enganeis" – Esta expressão significa: Não se enganem, pensando que o
pecado vem de Deus (Tg 1.13), pois dele só vem o bem, tanto que "ele nos
gerou pela palavra da verdade" (Tg 1.18).
Não nos enganemos, pensando que Deus
nos conduz ao mal. Não nos desculpemos dos nossos pecados, colocando a culpa em
Deus. Ele não tenta a ninguém. Dele só vem o que é bom e nunca o mal.
Tg 1.17 - "Toda boa dádiva e
todo dom perfeito vêm do alto" - "Alto" é empregado aqui como
substituição para "Deus". Além disso, esse termo mostra a
transcendência de Deus. Ele é o que está lá em cima, em contraposição aos
homens, que estão cá embaixo - João 8:23.
O ensino de Tiago é que Deus dá boas
coisas ao seu povo. Dele não nos vem o mal, a tentação. Vem o bem, que é
descrito em Tg 1.18.
Tg 1.18 - "Segundo a sua
própria vontade, ele nos gerou pela palavra da
verdade..." - A salvação é produto do querer de Deus. É a sua vontade e o
seu amor para conosco que estão como elementos motivadores da nossa salvação.
Não encontramos na Bíblia um Deus relutante aos apelos de um homem desesperado
por uma salvação que lhe é negada. Desde o Éden encontramos um Deus que procura
e um homem que se esconde. Deus quer o nosso bem. Foi o seu querer, a sua
vontade, que o levou a salvar-nos.
No processo de novo nascimento do
cristão, Deus reúne em si tanto as funções masculinas como as femininas:
"ele nos deu à luz". Ele nos fez nascer espiritualmente porque assim
o desejou. O meio para a nossa geração foi "a palavra da verdade". A
mesma ideia encontramos em I Pedro 1:23.
Deus nos fez nascer pela palavra da
verdade, "para que fôssemos como que primícias das suas criaturas".
"Primícias" significa
"primeiros". As primícias eram o princípio da colheita que se
oferecia a Deus. Deviam sempre ser o princípio, porque este é o fundamento da
mordomia: Deus deve ter prioridade. A Deus não se dá o resto nem o que sobeja.
Assim sendo, os primeiros frutos eram consagrados a Deus, dados a Ele.
O livro de Levítico trata exatamente
dos regulamentos sacerdotais, incluindo as ofertas ao Senhor. E termina
tratando justamente das coisas consagradas ao Senhor. Diz então o texto de
Levítico 27:28, 29: "Todavia, nenhuma coisa consagrada ao Senhor por
alguém, daquilo que possui, seja homem, ou animal, ou campo de sua possessão,
será vendida nem será remida; toda coisa consagrada será santíssima ao Senhor.
Nenhuma pessoa que dentre os homens for devotada será resgatada; certamente
será morta". O que a Deus fosse oferecido, seria dele, irremissivelmente
dele. O texto de Deuteronômio 26:1-11 trata do oferecimento das primícias.
Dadas a Deus, passavam a ser dele.
Cristo nos resgatou do poder do
Inimigo e nos deu ao Pai. Somos propriedade divina. Não pertencemos mais ao
poder das trevas. Somos de Deus. E não somos um presente dado de forma
irrefletida e recebido de má vontade. Foi o querer de Deus que operou o
processo de nosso novo nascimento. E foi sua revelação consumada em Jesus
Cristo, numa sintonia entre as pessoas da divindade, que nos gerou. Por isso,
tudo o que temos de bom, a começar da salvação e da comunhão, vem-nos de Deus.
Ele nos ama e nos dá o que é bom.
IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Embora possamos ser agraciados com
posses de bens materiais, como havia entre os cristãos primitivos, a nossa vida
não deve ser direcionada por uma cultura de consumo que busca desenfreadamente
a realização apenas do ego, e não de Deus.
Esse desejo exacerbado por trás das
posses está intimamente relacionado com o exercício de poder. Queremos “ter”,
isto é, possuir, para mostrar quem somos. Alguém já disse que: - “EXISTE MUITA
GENTE COMPRANDO O QUE NÃO PRECISA, COM O DINHEIRO QUE NÃO TEM, PARA MOSTRAR O
QUE NÃO É”.
FONTE DE CONSULTA E
PESQUISA:
Tiago,
Nosso Contemporâneo – JUERP – Isaltino Gomes Coelho Filho.
2 comentários:
Pr. Geraldo,seus comentários sobre as lições de EBD,em muito tem contribuido para o meu aprendisado,e aplicação deste na igreja onde congrego,pois tenho certeza que não somente a mim mas a tantos outros que tem acesso a essa riqueza,Deus te abençoe cada dia mais,não só a ti mas a todo o seu ministério,estarei sempre orando por ti,att. Pb Geremias Costa, ass de Deus min.Auvorada em macaé,RJ
geremias.costa.souza@hotmail.com
Prezado irmão Geremias. A paz do Senhor.
Muito agradecido, de coração e em nome de Jesus, pelas palavras postadas em seu comentário.
Que o nosso Deus também permaneça abençoando grandemente o seu honrado ministério.
Abç fraternal.
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
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