ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 07- DATA: 18/08/2013
TÍTULO: “A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS”
TEXTO ÁUREO – Fp 3.1a
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 3.1-10
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS EM ENGENHOCA
NITERÓI - RJ
LIÇÃO Nº 07- DATA: 18/08/2013
TÍTULO: “A ATUALIDADE DOS CONSELHOS PAULINOS”
TEXTO ÁUREO – Fp 3.1a
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Fp 3.1-10
PASTOR GERALDO CARNEIRO FILHO
e-mail: geluew@yahoo.com.br
blog: http://pastorgeraldocarneirofilho.blogspot.com/
I - INTRODUÇÃO:
O diabo perturba a Igreja tanto através do erro
quanto do pecado. Quando ele não consegue atrair os cristãos para o pecado,
engana-os com falsas doutrinas.
II – O SOFRIMENTO:
O SOFRIMENTO É SENTIR DOR FÍSICA OU
MORAL. É como uma situação temporária de desordem, originada pelo pecado. (Jó
10:1-2). Assim como a morte, o sofrimento iguala todos os homens; põe todos no
mesmo nível, isto é, não poupa o rico, nem protege o pobre; não tem preferência
pela cor, nem pergunta pela identidade.
O sofrimento não existia no Paraíso
antes da queda do homem e não existirá na eternidade (Is 65:17-25; Apc 21:4)
O salmista fez uma declaração acerca
do sofrimento, que põe em inferioridade os ímpios em confronto com os que amam
a Deus (Sl 32:10) - Logo, o sofrimento vem para o justo e para o ímpio. Mas o
justo que confia no Senhor, tem a misericórdia como bálsamo, tem a fé que
alivia a dor, tem a esperança que abranda a aflição, tem o socorro e a proteção
de Deus.
III - A ALEGRIA:
A ALEGRIA É TER CONTENTAMENTO,
JÚBILO, PRAZER MORAL, SATISFAÇÃO, DELÍCIA, GOZO.
No Antigo Testamento, as palavras
mais usadas para expressar ALEGRIA são: GOZO, RISO, SALTAR, SER ALEGRE,
BRILHAR, ESTAR CONTENTE.
No Novo Testamento, as palavras mais
usadas para expressar ALEGRIA são: GOZO, REGOZIJAR-SE.
Assim, do ponto de vista das
Sagradas Escrituras, a alegria do crente independe das circunstâncias. Como dom
de Deus e fruto do Espírito Santo, pode ser desfrutado sob as condições mais
adversas, porquanto na vida do servo de Deus, a alegria manifesta-se até mesmo
em meio às perseguições e fraquezas, pois a graça de Cristo faz-nos assentar
nos lugares celestiais. (Mt 5:12; II Cor 12:9)
IV – A CIRCUNCISÃO:
Para os judeus, a circuncisão é um dos
mais importantes de seus 613 mandamentos. Geralmente, é interpretada como sinal
de pacto entre Deus e a nação de Israel, e, por conseguinte, indispensável como
sinal característico de que alguém pertence a mesma (à nação de Israel) – Ler
Gn 17:10-14; Ex 12:44-49.
O pacto com Abraão prometia a
inauguração de uma nova nação, uma nação santa, para a qual Deus pudesse
revelar os seus caminhos e, através da qual, pudesse enviar o seu Messias ou
Ungido. Esse propósito divino só poderia ser perfeitamente concretizado se essa
nação viesse a participar da santidade de Deus e isso envolve a necessidade da
remoção da natureza carnal (Gn 17:11), apontando para o propósito ético de
Deus, separando a nação israelita para Si mesmo.
No Antigo Testamento a circuncisão era o sinal de
que o israelita estava em relacionamento pactual com Deus (Gn 17.11).
Simbolizava a remoção ou separação do pecado e de tudo quanto era ímpio.
Em seus ensinos, Paulo mostrou que a verdadeira
circuncisão não é a externa, mas a que se pratica no coração; é uma obra do Espírito
Santo no coração da pessoa, pela qual o pecado e o mal são cortados (Rm
2.25-29; Fp 3.3; Cl 2.11). Advém esta do verdadeiro arrependimento e da
verdadeira fé nos desígnios de Deus.
Do exposto, o crente, segundo o concerto do Novo Testamento,
passou por uma circuncisão espiritual, a saber: o despojar "do corpo da
carne". Trata-se de um ato espiritual, mediante o qual Cristo remove nossa
velha criação irregenerada e rebelde contra Deus, e nos comunica a vida
espiritual ou ressurreta de Cristo (vv. 12,13); é uma circuncisão do coração
(Dt 10.16; 30.6; Jr 4.4; 9.26; Rm 2.29).
V – CÃES; MAUS OBREIROS; E FALSA CIRCUNCISÃO:
Fp 3.2 – A maior provação de Paulo era a tristeza
que sentia e experimentava por causa dos que distorciam o Evangelho de Cristo.
Seu amor a Deus, à Igreja e à verdade redentora, era tão forte que o levou a
opor-se energicamente àqueles que pervertiam a doutrina pura, e a descrevê-los
como cães e maus obreiros.
A advertência não é contra três tipos de pessoas (por
exemplo, pagãos, mestres cristãos egoístas e judeus), mas contra um tipo visto
sob três ângulos: O CARÁTER (CÃES); CONDUTA (MAUS OBREIROS); e CREDO (FALSAS CIRCUNCISÕES).
Analisemos cada um deles, separadamente:
(A) - Seu caráter (cães) - De acordo com a lei
mosaica o cão era um animal impuro (Dt. 23:18). Nas cidades orientais ele era
um animal necrófago e geralmente doente – uma criatura desprezada, descarada e
miserável.
O profeta Isaías trata de cães mudos aos falsos profetas (Is
56.10), ao qual parece referir-se o apóstolo.
O apóstolo Paulo os trata de mutiladores, porque rasgam a
Igreja de Cristo e a despedaçam. A obra da religião não tem propósito algum se
o coração não estiver nela; devemos adorar a Deus com a força e a graça do
Espírito divino. Eles se regozijam em Cristo Jesus, não só no deleite e
cumprimento externo. Nunca nos resguardaremos demasiadamente dos que se opõem à
doutrina da salvação gratuita, ou abusam dela.
Paulo inverte este termo de desrespeito que há muito era
aplicado pelos judeus aos gentios (Mt 15:27) e diz que são os cristãos que se
deleitam junto à mesa do banquete espiritual, enquanto os judeus são aqueles
que comem as “sobras das ordenanças carnais".
Os cães
são ou os judaizantes extremistas ou os judeus que se opunham ao evangelho. Aproveitam-se
de restos, de coisas imundas para se alimentarem.
É uma palavra de desprezo. Eram eles os
párias do Oriente, que se alimentavam de restos das ruas. Paulo inferia que
os judaizantes estavam colocados em plano oposto ao concerto e à graça,
merecendo, portanto, o mesmo tratamento que eles davam aos gentios.
(B) - Conduta (maus obreiros) – São os falsos
mestres; os que se aproveitam dos erros de alguns, e das tristezas de outros
para dividirem as Igrejas; são os que ensinam doutrinas erradas, como a falsa
circuncisão; são os que ensinam a guarda a Lei, os dias e reduzem a nada o
significado do sacrifício de Cristo, que é em si suficiente para redimir o
homem.
(C) - Credo (falsas
circuncisões) – O verbo foi usado na LXX referindo-se às mutilações
proibidas pela lei mosaica.
Com um amargo jogo de palavras, Paulo os chama de falsa
circuncisão (katatome) em lugar de circuncisão (peritome).
Eles são "aqueles que mutilam a carne". Deste
modo, uma paródia de desprezo: amputação, não circuncisão.
“Katatome” implica em
rito despojado de fé, símbolo vazio, apenas mutilação do corpo.
“Peritome”, ao contrário, significa uma
circuncisão real de fé, como Fp 3.3 - os que servem a Deus e se gloriam em
Jesus Cristo que é a única fonte da justiça. Os que fazem assim não põem sua
confiança em sua própria justiça nem nas obras da carne.
CÃES, MAUS OBREIROS e OS DA FALSA CIRCUNCISÃO
– Tenhamos muito cuidado com eles! Pentecostes neles! O melhor remédio para nos
libertarmos deles é fazermos um curso bíblico, aproveitando as experiência de
Paulo – Fp 3.8-21.
Leiamos ainda Rm 2.25-29; Gl 3.1-2; 4.21-31.
VI – OS FALSOS MESTRES:
DESCRIÇÃO - Mc 13.22 - O crente da atualidade
precisa estar informado de que pode haver, nas igrejas, diversos obreiros
corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias
de Jesus (Mt 24.11,24). Jesus adverte, aqui, que nem toda pessoa que professa a
Cristo é um crente verdadeiro e que, hoje, nem todo escritor evangélico,
missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo
que dizem ser.
(1) - Esses obreiros "exteriormente pareceis
justos aos homens" (Mt 23.28) - Aparecem "vestidos como
ovelhas" (Mt 7.15). Podem até ter uma mensagem firmemente baseada na
Palavra de Deus e expor altos padrões de retidão. Podem parecer sinceramente
empenhados na obra de Deus e no seu reino, demonstrar grande interesse pela
salvação dos perdidos e professar amor a todas as pessoas. Parecerão ser
grandes ministros de Deus, líderes espirituais de renome, ungidos pelo Espírito
Santo. Poderão realizar milagres, ter grande sucesso e multidões de seguidores
(Mt 7.21-23; 24.11,24; 2 Cor 11.13-15).
(2) - Todavia, esses homens são semelhantes aos
falsos profetas dos tempos antigos (Dt 13.3; l Rs 18.40; Ne 6.12; Jr 14.14; Os
4.15), e aos fariseus do N.T.. Longe das multidões, na sua vida em particular,
os fariseus entregavam-se à "rapina e de iniquidade" (Mt 23.25),
"cheios de ossos de mortos e de toda imundícia" (Mt 23.27),
"cheios de hipocrisia e de iniquidade" (Mt 23.28). Sua vida na
intimidade é marcada por cobiça carnal, imoralidade, adultério, ganância e
satisfação dos seus desejos egoístas.
(3) - De duas maneiras, esses impostores conseguem
uma posição de influência na igreja:
(3.1) - Alguns falsos mestres e pregadores iniciam
seu ministério com sinceridade, veracidade, pureza e genuína fé em Cristo.
Mais tarde, por causa do seu orgulho e desejos imorais, sua dedicação pessoal
e amor a Cristo desaparecem lentamente. Em decorrência disso, apartam-se do
reino de Deus (l Co 6.9,10; Gl 5.19-21; Ef 5.5,6) e se tornam instrumentos de
Satanás, disfarçados em ministros da justiça (ver 2 Co 11.15).
(3.2) - Outros falsos mestres e pregadores nunca
foram crentes verdadeiros. A serviço de Satanás, eles estão na igreja desde o
início de suas atividades (Mt 13.24-28, 36-43). Satanás tira partido da sua
habilidade e influência e promove o seu sucesso. A estratégia do inimigo é colocá-los
em posições de influência para minarem a autêntica obra de Cristo. Se forem
descobertos ou desmascarados, Satanás sabe que grandes danos ao evangelho
advirão disso e que o nome de Cristo será menosprezado publicamente.
A PROVA - Quatorze vezes nos
Evangelhos, Jesus advertiu os discípulos a se precaverem dos líderes
enganadores (Mt 7.15; 16.6,11; 24.4,24; Mc 4.24; 8.15; 12.38-40; 13.5; Lc 12.1;
17.23; 20.46; 21.8). Noutros lugares, o crente é exortado a por à prova
mestres, pregadores e dirigentes da igreja (l Ts 5.21; l Jo 4.1).
Seguem-se os passos para testar
falsos mestres ou falsos profetas:
(1) - Discernir o caráter da pessoa - Ela tem uma
vida de oração perseverante e manifesta uma devoção sincera e pura a Deus?
Manifesta o fruto do Espírito (Gl 5.22,23), ama os pecadores (Jo 3.16), detesta
o mal e ama a justiça (Hb l.9) e fala contra o pecado (Mt 23; Lc 3.18-20)?
(2) - Discernir os motivos da pessoa - O líder
cristão verdadeiro procurará fazer quatro coisas:
(2.1) - Honrar a Cristo (2 Co 8.23; Fp 1.20);
(2.2) - Conduzir a igreja à santificação (At 26.18;
l Co 6.18; 2 Co 6.16-18);
(2.3) - Salvar os perdidos (l Co 9.19-22); e
(2.4) - Proclamar e defender o evangelho de Cristo
e dos seus apóstolos (Fp 1.16; Jd 3).
(3) - Observar os frutos da vida e
da mensagem da pessoa. Os frutos dos falsos pregadores comumente consistem em
seguidores que não obedecem a toda a Palavra de Deus (Mt 7.16).
(4) - Discernir
até que ponto a pessoa se baseia nas Escrituras. Este é um ponto fundamental: Ela
crê e ensina que os escritos originais do A.T. e do N.T. são plenamente
inspirados por Deus, e que devemos observar todos os seus ensinos? (2 Jo 9-11).
Caso contrário, podemos estar certos de que tal pessoa e sua mensagem não
provêm de Deus.
(5) - Finalmente,
verifique a integridade da pessoa quanto ao dinheiro do Senhor. Ela recusa
grandes somas para si mesma, administra todos os assuntos financeiros com
integridade e responsabilidade, e procura realizar a obra de Deus conforme os
padrões do N.T. para obreiros cristãos? (l Tm 3.3; 6.9,10).
Apesar de
tudo que o crente fiel venha a fazer para avaliar a vida e o trabalho de tais
pessoas, não deixará de haver falsos mestres nas igrejas, os quais, com a ajuda
de Satanás, ocultam-se até que Deus os desmascare e revele aquilo que realmente
são.
VII –
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Nem sempre
a Palavra de Deus agrada aos ouvintes. Por isso, tenhamos cuidado, pois um
caminho rápido para a falsidade é pregar somente aquilo que agrada às pessoas.
Jo 7:14-18
- Ao examinarmos as credenciais de um verdadeiro mestre, temos de observar
tanto o seu caráter como a sua mensagem, pois “DOUTRINA SADIA E VIDA SANTA SÃO
OS SINAIS DOS VERDADEIROS PROFETAS”.
FONTES
DE CONSULTA:
Enciclopédia
de Bíblia, Teologia e Filosofia – Editora e Distribuidora Candeia – R. N.
Champlin e J. M. Bentes
A
Bíblia de Estudo Pentecostal - Edições CPAD
A
Bíblia Shedd - Edições Vida Nova
A
Bíblia de Estudo Vida - Editora Vida
Dicionário Teológico - CPAD - Claudionor Corrêa de
Andrade
Um comentário:
A PAZ DO SENHOR PASTOR mais uma vez estaremos diante de uma lição que nos trará uma ajuda diante da obra de Deus pois sabemos que não é fácil mais o dono da obra esta sempre nos orientando para que possamos seguir avante.
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